Diferenças entre o primeiro, segundo e o terceiro filho
Quando a Lara, a minha primeira filha, começou a andar foi muito cansativo para nós.
Andava sempre à volta dela a fazer uma espécie de escudo com os braços para que não caísse. Assim que ela se punha a andar, lá íamos nós atrás dela a supervisionar tudo a poucos centímetros de distância. Isto durante meses e meses, mesmo depois dela já saber andar bastante bem.
Vale a pena referir que isso não a impediu de dar umas boas cabeçadas.
Com a Maria a história já foi diferente.
A Maria começou a andar uns meses mais tarde que a Lara e pareceu-me logo muito mais cautelosa. A Maria colocava-se de pé devagar e explorava o espaço à sua volta com mil cuidados. Nunca se pôs em grandes aventuras e isso dava-me a segurança necessária para a observar mais de longe (a um ou dois metros de distância, vá).
Ainda hoje a Maria mostra algum receio de se aventurar muito fisicamente e pede-nos ajuda para se sentar e levantar de cadeiras mais altas. Acho muito bem.
Agora com o Eduardo, que começou a andar há uns dias, a história é outra.
Sei que ele anda (e até já tenta trepar pelo sofá, cadeiras e mesas mais baixas) e sou capaz de estar numa divisão da casa e ele noutra, a andar à vontade. Tudo tranquilo. Certifico-me que fecho as portas da cozinha, casa de banho e do nosso quarto e deixo-o a explorar à vontade.
Viva a descontração do terceiro filho.
E entretanto a Lara já evoluiu bastante e está na fase de trepar às portas.