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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sex | 14.04.17

Dicas de felicidade #4

Aceitar as outras pessoas tal como elas são.

Não somos obrigados a conviver com todas as pessoas e ainda menos a privar com elas (em príncipio) mas, se escolhemos fazê-lo, é bom que aprendamos a estar pacificamente com elas.

 

Esta questão não é simples.

Em primeiro lugar é importante perceber que existem características nas outras pessoas que são muito difíceis (ou mesmo impossíveis) de suportar. Refiro-me a coisas como a violência, a mentira constante, a agressão psicológica, a desonestidade, a instabilidade emocional entre muitas outras que serão mais graves para umas pessoas do que para outras.


Cabe a cada um de nós perceber quais são os traços de personalidade com que não consegue mesmo conviver e, aí, o melhor que faz é afastar-se de pessoas que possuam tais traços. Claro que nem sempre é fácil, principalmente quando se trata de alguém muito próximo de nós.

 

Quando não temos hipótese nenhuma de nos afastarmos das pessoas, o melhor que fazemos é aceitar que as pessoas são como são, e tentarmos conviver com elas harmoniosamente.


Isto é mais do que uma técnica de tolerância, é uma técnica de sobrevivência emocional. 


Estou neste processo há apenas alguns meses e a diferença que tem feito na minha vida é gigantesca.


Deixei de tentar mudar as pessoas e de me zangar constantemente por não terem as atitudes que eu considero mais corretas.

Claro que existem alturas de crise. Claro que me zango mais vezes do que gostaria mas, muito menos vezes do que antes e, arrisco dizer, a tendência é não me chatear absolutamente nada com as atitudes dos outros.


Entendo as atitudes dos outros como questões não pessoais em relação a mim. Acredito que se alguém tem uma atitude que me desagrada, não o faz para me chatear, mas sim porque o seu estado emocional não lhe permite agir de outra forma. E não reajo a isso com violência mas sim com compreensão.


Se vir que não consigo empatizar com as pessoas em determinado momento, prefiro afastar-me. Entrar em conflito não é uma hipótese. E se, inicialmente, tinha que fazer um esforço enorme para não reagir negativamente a certas coisas, agora é praticamente automático.

 

Geralmente sinto-me uma observadora das situações, não me envolvendo nelas. Mesmo quando alguma situação mais desagrável me diz respeito, sinto como se assim não fosse: não me zango, não me altero, não me enervo. Acontece quando alguém é mal educado comigo, quando o meu computador avaria, ou quando tenho que fazer algo que não me apetece. Às vezes até me faz confusão a mim própria: em situações de potencial stress, sinto-me como se me estivessem a massajar o couro cabeludo no cabeleireiro. 


Acho que o yoga me tem ajudado imenso neste processo. De uma forma que eu não esperava ser tão rápida e eficiente.


Isto é tudo uma grande novidade para mim mas tem sido tão positivo na minha vida e na minha paz mental, que tinha que o partilhar.



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