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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sab | 22.04.17

Como e porque comecei a alterar a minha alimentação

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Comecei a mudar a minha alimentação há alguns anos e devido a uma série de fatores (nem todos positivos e acertados).

Lembro-me de haver uma altura da minha vida (no secundário e nos primeiros anos de universidade) em que comia bifes com batatas fritas, hambúrgueres e doces, quase todos os dias. Nos picos da juventude (e loucura) chegava a comer um hambúrguer, cheio de molhos, com coca-cola, ao pequeno-almoço.

Depois, lá pelos 21 anos, decidi que queria ser mais magra. Ficava horas sem comer, fazia dietas malucas e, tudo junto mais uma vida muito agitada, fez com que chegasse aos 47 kg. Felizmente esta fase não durou muito.

Depois desta fase, comia mais ou menos o que me apetecia, sem grandes regras mas já com alguma preocupação em relação a fast food e hidratos de carbono.

Bem mais tarde, quando engravidei da Lara, tive diabetes gestacional e percebi que tinha intolerância à glicose. Foi aqui que comecei a encarar a alimentação saudável com muito mais seriedade. Fiz uma dieta rigorosa durante a gravidez e, em 9 meses, engordei 9 kg, que perdi de forma rápida, poucos meses depois do parto.

Quando a minha filha mais velha nasceu, também senti a necessidade de adotar uma alimentação bastante saudável, aquela que queria que ela seguisse ao longo da sua vida. Percebi rapidamente que só pelo exemplo lhe podia ensinar a ter bons hábitos alimentares.

E foi assim que cheguei onde estou hoje, a um regime alimentar que ainda está a ser criado, mas que pretende, sem grandes radicalismos ou esforços desmesurados, ser saudável e agradável.

Nem todos os dias como da forma que devia mas, regra geral, comemos coisinhas saudáveis na maior parte das refeições.

Também consulto uma nutricionista com regularidade e faço yoga duas vezes por semana.

Comecei a introduzir outros alimentos cá em casa: quinoa, farinha de alfarroba, arandos, millet, leite vegetal, sementes várias, óleo de coco, frutos secos, entre outros.

Alguns destes alimentos são carotes mas há cada vez mais marcas brancas a produzir comida mais saudável e creio que vale a pena o investimento.

Por outro lado, deixei de beber leite de vaca (bebo leite vegetal de soja, arroz, amêndoa ou aveia), quase não como carne vermelha e faço duas ou três refeições vegetarianas todas as semanas.

Têm sido mudanças feitas gradualmente e com muita calma mas acredito que, uma vez estabelecidas, vão passar a fazer parte da nossa rotina de forma natural.

 

 

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