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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Ter | 05.05.15

Como conheci a música eletrónica

 

        


Há muitos anos atrás eu não gostava de música eletrónica.

Associava-a a carrinhos de choque, tuning e atividades similares.
 
Um dia vou a um festival de música no Alentejo. Deve ter sido na primeira vez que fui ao "Sudoeste". Não fui ver nada de especial, fui porque os outros foram e me parecia uma forma engraçada de convívio. Vá, fui porque os outros também foram e pronto. 
 
Lembro-me de ter levado sapatos pretos de salto alto, uma saia da Ana Sousa e um top bege, quase de cerimónia. Uma roupinha bem confortável e adequada para um festival de música, portanto. Claro que, ao segundo dia já andava por lá de biquini e calções de ganga.
 
Achei aquilo tudo muito bem e extremamente civico. As pessoas juntavam-se em grupinhos simpáticos e descontraídos, sentavam-se no chão e ficavam a beber e a fumar o que lhes apetecia sem ninguém chatear. Na verdade, acho que toda a gente estava dedicada ao mesmo tipo de atividades. Um autêntico paraíso.
 
Fomos ver um concerto. O espaço, ao ar livre, era muito simpático e o ambiente ainda melhor. O facto de não ter muitas pessoas (não mais que umas centenas) tornava tudo mais acolhedor e intimista. 
 
Como sou pessoa que sofre de alguma miopia, não fiquei longe do palco. Ainda hoje tenho uma regra para todos os concertos: ficar sempre da terceira fila para a frente.
 
Surgem então 4 velhotes no palco. Vestiam formalmente e cada um tinha um computador à frente. 
Começa o som. E eu oiço, pela primeira vez, música eletrónica. Ao vivo. E adoro! 
 
Kraftwerk continua a ser uma das minhas bandas preferidas.



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