Jantar num dia de verão, numa esplanada estrategicamente localizada numa rua pitoresca, é uma das minhas atividades preferidas. Se existir uma planta, uma árvore ou alguma verdura por perto, a coisa torna-se quase perfeita! Com os meus filhos um pouco mais crescidos, achei por bem partilhar esta atividade satisfatória com eles. Assim, o Milton e eu decidimos ir jantar fora com os miúdos, num dos muitos restaurantes que existem perto da nossa casa, em Ponta Delgada. Reservámos um (...)
Ser diplomático ou ser realista? Acho que é melhor ser diplomático, mas, geralmente, sou realista. Agir pela emoção ou pela razão? Devemos agir pela razão, mas, muitas vezes, deixo-me levar pela emoção. Estou a trabalhar nisso. Esconder os seus sentimentos ou mostrá-los sempre? Normalmente mostro. Os mais íntimos escondo, mas só das pessoas que não precisam de os conhecer. Ser sincera ou dizer o que as pessoas querem ouvir? Ser o mais sincera possível, sem ferir os (...)
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" 1- Mostrar-me músicas, filmes, livros, correntes de pensamento ou formas de arte que eu não conheço e que me prendam completamente a minha atenção. Quem, alguma vez, me mostrou músicas fantásticas que eu não conhecia, tem um lugar muito especial na minha mente, ou coração ou lá onde seja. 2- Tratar bem os meus (...)
Ora vamos lá a uma destas publicações lúdicas que tanto serve para nada, como para vocês me conhecerem um bocadinho mais, como para eu me divertir a escrever estas coisas neutras e que não mudam a vida de ninguém. Isto também não pode ser só trabalhar, lavar roupa e fazer coisas potencialmente interessantes e úteis, não é? Vamos a isso. Viver num lugar super movimentado 24 horas por dia ou um lugar sempre calmo onde ninguém passa? De caras, viver num lugar super (...)
Desafio de escrita criativa "52 semanas de 2022" Em geral, não sou uma pessoa de muitos talentos. Tenho, todavia, orgulho num discreto talento que acredito ter: capacidade para selecionar bem as pessoas com quem passo tempo. Tenho a certeza de que existem imensas pessoas boas e interessantes no mundo, mas os meus amigos são, com certeza, algumas dessas pessoas. Não (...)
A minha filha de 7 anos contou-me que um dia, umas meninas na escola gozaram com os sapatos dela, porque estavam velhos e gastos. Ontem, contou-me que, enquanto varria do chão da escola algo que tinha sujado, um menino passou e riu-se dela enquanto a chamava de varredora (isto é mesmo um insulto?!!!) Um dia, no aniversário de um amiguinho, a Lara, que na altura tinha 5 anos, estava a rir-se de outra menina, porque era mais gordinha. Foram excelentes oportunidades de ensinar à (...)
Tinha 14 anos e estava no 10º ano, na primeira aula de Filosofia. Provavelmente a professora estaria a falar dos conteúdos que íamos dar durante o ano ou algo do género e eu fiquei logo extremamente surpreendida. Lembro-me perfeitamente de ter pensado: "A sério que é isto que vou estudar?! Pode ser mesmo real o facto da matéria escolar ser tudo o que povoa a minha mente desde que me lembro de existir?!" Achei aquilo extraordinário! Nunca imaginei, ao longo do meu percurso (...)
Há cerca de dois anos que, em certos contextos, só vemos as pessoas de máscara. É o caso de cabeleireiras, esteticistas, funcionários de lojas, restaurantes, entre muitos outros. Um dia destes, dei por mim a refletir num fenómeno que achei interessante e que, julgo, atingirá a maior parte de nós. Quando tenho algum tempo para conversar com alguém que está de máscara, imagino o seu rosto de determinada forma, de acordo com as impressões que tenho da pessoa. Se é uma pessoa (...)
Tenho passado muito tempo a gritar com os miúdos. Os meus vizinhos saberão. Esforço-me por evitar. Mesmo. Acho que temos melhorado alguma coisa, mas sinto-me meio louca quando tento dizer-lhes calmamente para pararem de se agredir uns aos outros (por exemplo). -Olha Lara, querida, pára de pontapear a tua irmã. -Eduardo, fofo, não arremesses esses objetos rijos em todos os sentidos, muito menos na direção de seres humanos, está bem? Às vezes não dá. Nota-se muito que (...)
Confesso que estou numa fase desinspirada para escrever. Não sei bem o que dizer, o que é útil dizer ou o que poderia ser interessante aqui, nesta altura. Por isso, para quem está desse lado, peço-vos que me deixem algumas questões que gostassem de ver desenvolvidas por aqui: maternidade, minimalismo, relações, pensamentos, trabalho, filosofia de vida, dificuldades, facilidades, família, organização da casa, família numerosa, educação, escolas, escolhas, reflexões... O (...)