Ontem deitámo-nos todos tarde e (nós os adultos) tínhamos a forte intenção de acordar igualmente tarde. Por isso pedimos, assertivamente, às crianças para não nos acordarem e evitarem qualquer barulho de manhã, em especial birras e brigas entre si. O Eduardo, o de quatro anos, deve ter passado algum tempo a pensar na forma mais inocente e criativa de nos acordar de manhã para montarmos a pista que o Pai Natal lhe trouxe. Acordámos com ele na nossa cabeceira a entoar, com a cara (...)
A Lara está sempre a fazer coisas para nos oferecer. No outro dia ofereceu-me um pinguim de papel, uma espécie de origami matrioska de onde iam saindo pinguins de papel mais pequenos. Acho incrível como uma miúda de 8 anos tem a capacidade de nos fazer tão felizes!
Este é um bocado da minha casa, da cozinha. Nesta fotografia encontra-se um pouco da biografia da minha família. Ora vejamos, da esquerda para a direita: desenhos na parede, feitos pelos meus filhos na creche, entre os 2 e os 4 anos; um quadro feito pela Lara num curso de pintura; numa praleira, frascos com aveia, massa integral e folhas de chá secas, do quintal de amigos. Ao lado das folhas de chá, cartas para o Pai Natal dos meus 3 filhos, inclusive da mais crescida, com 8 anos, (...)
O Milton precisava de substituir uma lâmpada do farol do carro e, após comprar a dita cuja, guardou-a algures perto do manipulo das mudanças. Estávamos a regressar com os miúdos da escola, quando ele se lembrou de que poderia colocar a lâmpada nessa tarde e começou a procurá-la junto ao local onde a tinha deixado. Não a encontrou. Eu procurei também e nada. Perguntámos aos miúdos se tinham mexido nela. Diz o Eduardo: "Sim, tirei-a para brincar com ela." Nós: "E (...)
Tudo começou quando um colega que o Milton estima muito nos convidou para o seu casamento. O casamento era na ilha onde vivemos e considerámos ter condições para levar os miúdos. E foi o que fizemos. Confesso que tinha algum receio de passar o tempo todo atrás deles, com medo que se metessem em trabalhos ou que fizessem muito alvoroço. Mas, curiosamente, não foi nada isso que aconteceu. Bom... eles fizeram alvoroço e , sem dúvida que o comportamento deles chamou a atenção, (...)
Ler é vida, felicidade, conhecimento, liberdade e tantas coisas mais. Por isso, o desejo de partilhar o meu amor por livros com os meus filhos fez-me levá-los à biblioteca desde que eles ainda gatinhavam. Fiz os seus cartões de leitor e passámos a frequentar a biblioteca e a levar livros para casa, pelo menos duas vezes por mês. Também os levo, sempre que possível, a assistirem às "Histórias Requinhas", que são sessões de leitura de histórias para crianças na biblioteca (...)
Cá em casa, não temos o hábito de nos sentarmos na sala a conversar sobre "coisas sérias". Os miúdos têm idades muito diferentes e é difícil mantê-los atentos a uma conversa que não lhes interesse muito. Por outro lado, quando existem problemas, seja na escola, seja em casa, é praticamente impossível abordar os assuntos de forma racional. Se está a ocorrer um conflito entre dois deles e um bate no outro, é muito difícil trazê-los à razão naquela altura. As emoções (...)
De manhã, o Eduardo chega ao pé de mim e diz: "Mãe, fecha os olhos." Leva-me até à sala pela mão e diz-me que já posso abrir os olhos. Vejo todas as almofadas, que geralmente estão espalhadas pelo chão, perfeitamente alinhadas no sofá. Faço um grande espanto e dou-lhe uma data de beijos naquelas bochechas boas, enquanto o Eduardo se ri, envergonhado. Meu rico filho. A fazer uma surpresa à sua mãe logo de manhã. Tem 4 anos e já tanto jeito para lidar com as (...)
A meio do verão viajámos os cinco (dois adultos e três crianças de 4, 6 e 8 anos), para um destino de sol, apenas com bagagem de mão, o que implicou algum esforço extra de organização. Poderíamos ter comprado uma bagagem de porão e ter despachado grande parte das nossas coisas nessa bagagem, mas achei que, para além de pouparmos dinheiro, seria mais rápido e mais prático levar toda a bagagem connosco na cabine. Decidimos que cada um dos miúdos levaria a sua própria (...)