Conversámos sobre isso, como conversamos sempre, e nem um nem outro tínhamos muita certeza em quem iríamos votar desta vez. Ele estava mais bem informado que eu acerca dos programas dos diferentes partidos. Eu, sem muita pujança mental para estudar programas eleitorais, decidi em quem votar já com o papel e a caneta na mão. Claro que votei de forma minimamente consciente, sabendo o que defende o partido em quem votei. Mas, o facto é que existem muitas coisas em jogo. Quando (...)
Quando tudo começou, ainda na China, começaram a soar alarmes na minha cabeça. Sou hipocondríaca e penso nas questões de saúde de uma forma exagerada. Quando o Covid-19 chegou à Europa, deixei de cumprimentar pessoas e de ir a convívios com muitas pessoas. Adiei viagens muito antes de tudo parar. Agi pelo medo e creio que isso era compreensível. Passei a desinfetar comida e a afastar-me das pessoas na rua. Aplaudi o confinamento e encarei-o como um sacrifício de poucos (...)
Imagem daqui. Este anúncio chateia-me. Chateia-me mesmo. Não me revejo nisto. Não me sinto zangada assim. Não sinto nada daquilo. Sou mulher. Já ouvi muitas coisas. Quando era criança diziam demasiadas vezes: "Que Maria-rapaz, sempre suja, sempre aos saltos! Tão (...)
Ah, como é gratificante ter trazer trabalhos manuais para fazer em casa com os filhos (só que não). Estes são os mais recentes: o prato da Maria e o triângulo da Lara. O que vale é que a Lara gosta muito destas coisas e faz praticamente tudo sozinha. No trabalho dela só fiz mesmo o desenho do presépio. Seja como for, e apesar da minha falta de "boa vontade" em relação a estes trabalhos, ficam aqui registados para que as minhas filhas vejam como eu me esforço (ahahahahah).
Por aqui (entenda-se: nesta casa) não se celebra o Halloween. Não é algo radical ou uma convicção para a vida. Se os miúdos quiserem muito, um dia, lá terei que "amargar o caramelo". Até lá, não sou eu que os vou estimular a andar de porta em porta, a encher um saco de doces, para depois ter que dar três nós ao cérebro para inventar uma maneira de me ver livre daqueles quilos de açúcar sem traumatizar, muito, os miúdos. Somos capazes de ir a casa de amigos ou de fazer (...)
Procurávamos um restaurante na Relva que estava fechado. Mesmo em frente vimos uma tabuleta que dizia: "Saca-Rolhas". A fome apertava e já tínhamos ouvido falar bem do restaurante por isso caminhámos com alguma confiança na direção do restaurante. Tínhamos passado a manhã a comprar umas coisas para a casa e julgo que nesse dia, ao contrário do que é meu hábito, nem tinha tomado banho de manhã. Estava portanto "à vontade". Convencidíssimos de que se tratava de uma (...)
Vi hoje, pela primeira vez, o "polémico" vídeo (da música BFF) do rapper Valete. A letra da música e o vídeo retratam uma situação de adultério e de violência, o que gerou uma onda de indignação nas Redes Sociais. As opiniões dividem-se entre os que consideram o vídeo extremamente ofensivo e os que o consideram apenas uma obra artística que, como tal, não deve sofrer nenhum tipo de censura. A discussão tem-se centrado à volta dos limites da liberdade de expressão (...)
Ora muito boa tarde! O Eduardo e Maria dormem a sesta, a Lara faz atividades aqui ao meu lado, o Milton está a fazer compras e eu aproveito e tempo livre para opinar sobre as opiniões acerca da nova coleção de roupa da Zippy. Passo a contextualizar a questão: A Zippy lançou uma coleção de roupa sem género, ou seja, é para menino e menina. Diz a Zippy: "Nesta cápsula, as cores assumem total protagonismo. Cada cor procura representar uma personalidade e cada peça a (...)
Decididamente gosto do Conan Osíris. Para mim é totalmente impossível não gostar. Adoro as performances, as letras, a personagem, a pessoa que parece ser e, acima de tudo, o facto de ser genuíno e pouco (ou nada) se importar com o que os outros pensam de si. Felizmente, vivemos num país livre e as pessoas têm direito a expressar as suas opiniões embora nem sempre o façam de uma forma muito educada, principalmente nas Redes Sociais. Ainda assim, tenho tendência a procurar a (...)
Indico já no título que estas reflexões estão ao nível do bitaite, ou seja, não se colam muito à necessidade, pertinência ou erudição. Vamos assumir, então, que são reflexões superficiais e lúdicas. Posto isto, passo a refletir. Pergunto-me eu, que até uso algumas marcas por considerar que têm qualidade e um design interessante, porque é que alguém há de investir um valor acima da média num produto que tem em letras garrafais o nome da marca? Fazer publicidade de (...)