7 coisas que fizemos na férias de verão passadas em casa
Durante as férias mais longas do ano, decidimos ficar em casa. Se me perguntarem porquê, não tenho uma resposta clara. Talvez porque tivemos despesas com a casa e não queríamos gastar o que era necessário em férias para cinco pessoas, tendo em conta outras prioridades. Talvez porque viajar em agosto para lugares cheios de gente não nos entusiasma. Ou porque tínhamos tantas coisas para fazer em casa que estes dias também seriam úteis para isso. Foi um pouco de tudo e, ao mesmo tempo, nada disso. O certo é que ficámos por casa, e as férias, como de costume, passaram a correr.
Embora não tenhamos feito muitas das coisas que planeei, dizer que não fizemos nada está longe da verdade. Tivemos uma gripe que afetou todos durante as férias e uma infeção respiratória no Eduardo, que teve um período mais difícil do que nós com a gripe. Mas, antes e depois desses dias, conseguimos fazer várias atividades:
Não acampámos como queríamos, mas fomos visitar amigos que estavam acampados e passámos um ótimo dia na piscina, que terminou com um churrasco.
O nosso quintal também foi cenário de um churrasco, o que nos deu uma grande alegria. Embora o faça menos vezes do que gostaria, uma das minhas atividades preferidas é receber e conversar com amigos ao ar livre. É um verdadeiro aconchego para a alma.
Fomos fazer whale watching com as miúdas. Não vimos baleias, mas avistámos golfinhos e fizemos um bonito passeio de barco, durante o qual ninguém passou mal. Só por isso, já valeu a pena. O Eduardo recusou-se a entrar no barco e passou um ótimo dia com os avós.
Eu e o Milton fomos a um festival de verão com amigos, de música eletrónica, e ficámos até ao fim. Foi marcante para mim voltar a um festival mais de 15 anos depois... Aproveitei ao máximo, mas fiquei dois dias a recuperar de uma ressaca inesperada, e não foi de beber, mas de tanto dançar. Mais uma curiosidade da idade.
Fizemos arvorismo e aventurámo-nos entre as árvores nas Furnas. O Milton não participou porque achou que os seus braços não deviam correr o risco de se partir só para um pouco de diversão, então ficou a tirar fotos. Eu gostei muito e passei a valorizar ainda mais o meu corpo de 42 anos, pouco habituado a exercício físico. Pelos vistos, não sou forte, mas sou ágil, o que é bastante útil para o arborismo. Completei todos os níveis e atrevo-me a dizer que não foi difícil.
Li bastante. Já ultrapassei os 30 livros este ano, e as férias deram-me a oportunidade de continuar a praticar esta atividade essencial para manter a minha saúde mental.
Fizemos muita jardinagem. Plantámos uma árvore, ervas aromáticas, legumes e flores. Até consegui fazer mudas de buganvílias a partir de galhos. Estou orgulhosa, confesso.
E foi assim. Não fui muito à praia nem à piscina, mas os miúdos foram com o pai, e foi bom na mesma. Confesso que, para o ano, teremos de pensar em algo diferente, algo mais estruturado para termos uma sensação ainda mais completa de férias, mas não me queixo. Temos sorte. O verão foi cheio de sol, mesmo em São Miguel, e vivemos numa ilha linda e cheia de possibilidades.
Estamos bem, portanto.
E as vossas férias? Como foram? Ou ainda estão a ser?