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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 18.04.18

5 coisas que não me impedem de ser feliz

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Isto da felicidade tem muito que se lhe diga. 

 

Para mim, mais do que uma tendência natural, tem sido uma aprendizagem e um treino mental para alterar pensamentos e comportamentos que são um entrave à felicidade e à saúde física e psicológica.

 

Ainda tenho trabalho pela frente mas existem algumas coisas que descartei completamente da minha vida tornando-a, consequentemente, muito mais simples, leve e feliz.

 

 

Eis algumas delas:

 

O que os outros pensam de mim

 

O meu grau de interesse pelo que os outros pensam de mim é igual ao meu interesse por futebol, touradas ou formigas chinesas. É, portanto, nulo.

A minha família mais chegada, amigos e pessoas que convivem comigo diariamente já me conhecem e, naturalmente, se gostam de mim é pelo que sou. Não sinto necessidade de me preocupar.

Em relação às outras pessoas também não me preocupo nada.

Faço todos os dias por ser gentil, empática e uma presença agradável porque acredito que é assim que devo ser e é assim que me sinto feliz. Tento ser sempre justa e fonte de soluções e de facilidade para os outros porque acredito que é assim que o mundo funciona melhor. Faço o melhor que sei. Por isso não me consigo preocupar com o que pensam de mim. Tenho a consciência tranquila e serena e, apesar de cometer erros como toda a gente, estou em paz com eles. 

Se as pessoas me julgarem pelo meu aspeto ou por alguma coisa que tenha dito ou feito aceito o seu ponto de vista e opinião e vivo bem com isso. 

Sendo assim, a opinião dos outros não condiciona, de forma nenhuma, a minha felicidade.

 

 

Desejos materiais

 

Tenho-os claro e não são poucos. Mas não sou obcecada por eles.

Não me caía nada mal mais uns zeros (à direita) na conta; uma casa maior, férias em destinos paradisíacos várias vezes por ano, dinheiro para fazer massagens todas as semanas, e para ir jantar fora mais vezes, entre tantas outras coisas.

Mas a verdade é que não preciso de mais do que aquilo que tenho. E valorizo muito o que tenho. Talvez seja mentalidade de pobre (ou não) mas até gosto dos meus sofás que se estão a desfazer em pedaços de pele falsa. São grandes e muito confortáveis e com uma mantinha cor de rosa a tapar os buracos na pele exterior até são bonitos. Tenho poucas coisas mas gosto de todas e todas são geradoras de felicidade.

Se desejar muito alguma coisa, faço uma poupança até a poder comprar mas é muito difícil maçar-me muito com desejos materiais.

 

 

Comparação com os outros

 

Não me comparo nada com os outros ou com as suas posses. Nem sempre foi assim mas há muitos anos que mudei de pensamento.

Gosto de mim é da minha vida tal como é e não trocava de lugar com ninguém. Quando alguém tem alguma coisa ou fez alguma viagem que eu também deseje para mim é com muito prazer que peço para me contarem todos os detalhes. Sinto uma alegria imensa em ouvir descrições de experiências que também gostava de ter, é uma espécie de antecipação daquilo que ainda espero fazer.

Fico genuinamente feliz com o sucesso das pessoas à minha volta, quero mais é pessoas felizes e bem resolvidas perto de mim. Geralmente são uma fonte de inspiração e de alegria. 

 

 

Planos Frustrados

 

Só resolvi está questão muito recentemente. Antes, alterar qualquer coisa nos planos que tinha feito deixava-me fora de mim. Agora pratico a aceitação. Aceito que nem sempre é possível controlar tudo e que, muitas vezes, as alterações aos planos originais levam-nos para um caminho muito melhor e mais acertado. Desde que pratico a aceitação que a minha vida é muito mais fácil.

 

 

Falta de gentileza alheia

 

Se antes ficava revoltada e chateado durante muito tempo quando sentia que alguém me tratava mal ou injustamente (numa loja ou num serviço que tenha necessidade de usar, por exemplo) hoje não perco um minuto sequer a pensar nisso.

Sempre que alguém é antipático comigo (o que acontece muito poucas vezes ou sou eu que sou distraída e não noto) eu penso que não é nada pessoal e que a pessoa está a ter um mau dia. Não fico nada chateada e ajo com a pessoa com gentileza ou indiferença (conforme o meu humor e paciência na altura). 

Depois passa e eu não me preocupei nada desnecessariamente.