Ter | 24.02.15
3 coisas que eu julgo saber sobre bebés
Os bebés não precisam de muitas coisas.
Quando estava grávida pesquisei imenso sobre o que levar para a maternidade, o que ter em casa, o que é indispensável para um bebé, etc, etc, etc. Encontrei listas intermináveis de roupinhas, creminhos, cadeirinhas e muitas coisas das quais nunca tinha sequer ouvido falar. Claro que a minha experiência com crianças era nula e não sabia, de todo, por onde começar.
Felizmente tenho a sorte de ter muitas amigas com experiência que não só me passaram um conhecimento valiosíssimo, como tiveram a generosidade de me emprestar imensas coisas. A minha filha tem quase um ano e, até agora, posso afirmar que uma criança não precisa de tantas coisas como faz parecer o marketing extremamente agressivo que existe à volta do bebé.
Para além da atenção e amor dos pais, o bebé precisa de um berço, roupinhas confortáveis, um carrinho com ovo, uma cadeirinha para o carro, muitos babetes e pouco mais.
Se as sopas forem muito saborosas e doces os bebés comem.
Este é um terreno perigoso para falar, porque imagino que existam muitos casos de crianças que simplesmente não gostam de comer. A minha filha, se pudesse, comia o prato e tudo mas gosta mais de umas sopas que de outras. As preferidas dela são mais consistentes e com batata doce. No inicio eu provava as sopas todas para ter a certeza que eram bem saborosas. E ela foi comendo. Existem outras que não me correm tão bem, e ela não tem problemas nenhuns em cuspi-las para a minha cara (não cospe muito porque sou pessoa para lhe aplicar uns açoites educativos - not).
O método Estivill não é o único que os coloca a dormir bem.
Devo dizer que este método não é para todos os pais nem para todos os bebés. Não tenho nada contra o seu uso e, pelo que tenho ouvido dizer, é mesmo muito eficiente. Mas eu não consegui usá-lo. Ou porque sou impaciente ou porque sou mole que nem uma banana. A última hipótese é a mais provável.
Fui misturando uma data de técnicas pouco recomendáveis para colocar a bebé a dormir, desde embalá-la, amamentá-la antes de dormir e impedi-la de se levantar até ela se cansar e adormecer. O facto é que fomos adaptando os métodos à nossa disponibilidade e paciência, e ela vai adormecendo melhor. Continua a acordar muitas vezes mas, regra geral, basta colocar a chucha e ela volta a dormir.
Devo dizer que esta é a minha experiência pessoal e não a considero, de forma nenhuma, uma verdade absoluta. As coisas funcionaram assim comigo, o que não significa que procedimentos completamente diferentes não funcionem com outras mães e outros bebés.
Apenas partilho a minha experiência com a esperança de que, de alguma forma, possa ajudar outras pessoas.