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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 24.02.22

Um pensamento inconsequente sobre a atualidade

Quando era pequena, à semelhança da maior parte das crianças, acreditava que os adultos sabiam tudo, controlavam tudo e resolviam tudo. Acreditava, sobretudo, que quando eu fosse adulta, seria uma espécie de ser superior, todo poderoso e todo sapiente, incapaz de sentir medo e capaz de fazer tudo o que quisesse com toda a eficácia.

Claro que não tive em conta desafios externos, a necessidade de gerir a minha vontade tendo em consideração também a vontade dos outros, a dificuldade extrema em gerir as minhas próprias emoções e as sempre relevantes hormonas que mexem com a cabeça das mulheres de uma forma inenarrável.

Acreditava, sobretudo, que o ser humano era bom e razoável e poucas eram as exceções. À medida que fui crescendo fui caindo na realidade.

Hoje, com 40 anos e mãe de três crianças, que competem comigo em níveis de razoabilidade, não há dia em que não me choque com as atitudes pouco razoáveis dos adultos, comigo incluída.

Hoje sinto, de uma forma especialmente intensa que, no que respeita à razoabilidade e aos valores humanistas, vivemos equilibrados num frágil fio composto por uma mistura de medo, vontade de poder e valores estranhos. 

Vivemos no caos. Na essência regemo-nos pelo caos. A ordem que parece reger a humanidade parece ser apenas uma ficção mal encenada que nos faz sentir uma segurança ilusória. 

As guerras não são crimes contra a humanidade?
Não é suposto vivermos num mundo civilizado?
Como se punem os culpados pelos crimes de guerra? Com mais violência? Contra quem?
Porque é que estamos sempre tão dispostos a diminuir o próximo?
Como é que se acaba com isto?

Perante o que se está a passar no mundo, a única coisa que me ocorre fazer é esmifrar-me ao máximo para educar os meus filhos para sentirem empatia pelo próximo e para encontrarem a felicidade em coisas que não sejam o poder sobre outros, o querer ter mais que os outros e a intolerância para com todos os que não partilhem as mesmas ideias e opiniões que eles. 

A única coisa que podemos fazer, parece-me, é tentar que os nossos filhos causem o minimo de dano ao mundo. Porque, sinceramente, os homens de hoje, parecem-me estranhos. 


Qui | 24.02.22

As minhas preferências numa série de tópicos mais ou menos banais

O que preferes?

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Ora vamos lá a uma destas publicações lúdicas que tanto serve para nada, como para vocês me conhecerem um bocadinho mais, como para eu me divertir a escrever estas coisas neutras e que não mudam a vida de ninguém. Isto também não pode ser só trabalhar, lavar roupa e fazer coisas potencialmente interessantes e úteis, não é?

Vamos a isso.

Viver num lugar super movimentado 24 horas por dia ou um lugar sempre calmo onde ninguém passa?
De caras, viver num lugar super movimentado. Adoro viver na cidade, no meio da confusão e de gente. 

Nunca mais poder acessar a Internet ou só poder falar com as pessoas pelo computador?
Nunca mais ter Internet, sem dúvida. Às vezes penso em livrar-me dela, assim só para ter uns momentos de paz de espírito e não levar com informações da treta.

Ser reconhecida mundialmente por uma descoberta científica inovadora ou por sua beleza?
Pela minha beleza, claro. Estou a brincar. Se calhar por ter escrito um  filme fantástico ou... vá pela descoberta científica.

Ser pobre e inteligente ou rica mas burra?
Bom... eu não queria mesmo nada era ser pobre e burra. Mas deve ser mais fácil ficar rico do que inteligente, não é?! 

Ser respeitada por todos que te conhecem ou amado por todos?
Sinceramente, basta-me ser amada e respeitada pelos que amo e respeito. Não sou assim muito dada às massas.

Estar sempre atrasada ou sempre adiantada?
Gostava muito da segunda, já que a minha realidade é a primeira.

Comer ou beber sempre de graça?
Esta é muito tentadora. Para não me desgraçar teria que ser a primeira.

Encontrar seu melhor amigo no mundo ou o amor da sua vida?
Acho que consigo dois em um.