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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sab | 29.01.22

52 semanas de 2022 #4

Lugares que queres visitar

 

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Desafio de escrita criativa  "52 semanas de 2022"

Muitos. Imensos. Demasiados para descrever aqui.

Viajar é uma das minhas atividades preferidas e eu quero visitar sítios que nem sei ainda que existem.

Para já, posso mencionar os três em que tenho pensado mais, recentemente: Cuba, Japão e Paris.

Sex | 28.01.22

52 semanas de 2022 #3

Uma memória

 

people-gf71488079_1280.jpgDesafio de escrita criativa  "52 semanas de 2022"

Escrever este texto é um grande desafio.
O grande desafio não está propriamente em escrever, mas em selecionar uma memória de um conjunto de milhares e milhares de memórias, com diferentes sentimentos associados e todas, de alguma forma, muito importantes para mim.

Escolhi uma, ao acaso, porque me ocorreu agora, depois de muito vasculhar nas gavetas da memória. Esta, gostaria de guardar.

Cá vai:

Os meus primeiros anos de escola não foram fáceis. Entrei na primária com cinco anos, uma rapariga franzina e muito tímida, cheia de medo de tudo e de todos.

Estive sempre em turmas um pouco complicadas, com muitos repetentes e crianças criadas em famílias disfuncionais. Lembro-me da escola como uma pequena selva onde era necessário lutar pela sobrevivência (emocional pelo menos) todos os dias. Claro que esta é a minha visão deturpada de criança, provavelmente as coisas não eram assim tão más. De qualquer forma, era assim que me sentia.

No sétimo ano, a minha turma foi repartida e cada metade passou para outras turmas. Foi muito bom porque fui para uma turma mais mista, com melhores alunos, entre os quais uma miúda que, na altura, era filha do presidente da câmara. Não que isso seja muito relevante, mas na altura a rapariga era conhecida por isso e por ser muito boa aluna. Pelo que me lembro, era uma pessoa de carácter muito decente e agradável.

Na altura, com 11 ou 12 anos, ganhei o hábito de andar com folhas de papel cavalinho A3, a desenhar o projeto de uma casa de sonho. Lembro-me bem de adorar fazer aquilo. Era uma casa em forma de "O", com um jardim interior e grandes janelas de vidro, com vista para o jardim, em todos os quartos. Acho que, ainda hoje, me agradaria uma casa assim.

A "Cátia" (chamemos-lhe assim) reparou no que eu estava a fazer e perguntou-me o que era. Lembro-me muito bem da sensação que tive na altura. 
Apesar de sentir timidez, fiquei muito curiosa com o facto de alguém parecer genuinamente interessada no que eu estava a fazer e não se dirigir a mim apenas para gozar ou importunar-me de alguma forma. Geralmente era isso que eu esperava das pessoas, alguma espécie de "pancadaria psicológica".
Sempre me habituei a que as pessoas me achassem esquisita e com interesses estranhos, nem que fosse pelo simples facto de estar a ler um livro. Acreditem ou não, na minha infância, no meio onde cresci, ler era considerado algo muito fora do comum do que devia ser o interesse normal duma criança.

De modo que, alguém estar a perguntar-me com interesse o que estava eu a fazer, era algo muito agradável e surpreendente.

Daí , eu virei-me para trás e fiquei um bocado a conversar com a Cátia. Foi uma conversa muito interessante e agradável e, embora não me lembre se voltámos a falar muito, lembro-me, sobretudo, de pensar com muito agrado, que, afinal, existiam pessoas (crianças) afáveis e capazes de ter interesses parecidos com os meus.

Acho que foi a primeira vez que ponderei na possibilidade de vir, alguma vez, a interagir mais com seres humanos. Até ali, os meus melhores amigos, tinham sido sempre gatos.

Por isso, Cátia, obrigada por teres falado comigo naquele dia. Provavelmente, foi um importante passo para, hoje em dia, ter bons amigos.

Qua | 26.01.22

52 semanas de 2022 #2

10 coisas que te fazem feliz

Desafio de escrita criativa  "52 semanas de 2022"

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  1. A minha família, sempre, mesmo quando estou zangada e aos gritos com os miúdos. A alegria constante das crianças, a sua curiosidade pura e insaciável, os abraços que me dão quando menos espero, o carinho e o amor incondicional sempre presente nas suas chamadas de atenção e na vontade de estarem sempre colados aos pais. 

  2. Ler. Numa esplanada num dia de sol. Adoro e tento fazê-lo sempre que posso.


  3. Viajar. É do que tenho sentido mais falta. Pisar terra desconhecida, sentir cheiros novos, experimentar outras culturas, outras formas de estar. Algo a retomar com rapidez.


  4. Ouvir música. Ao vivo, de preferência. Para mim é quase uma experiência metafisica.

  5. Ver filmes, à noite, no sofá, com uma mantinha e um copo de vinho na mão. 

  6. Aprender coisas novas. É uma atividade prazerosa e muito necessária. Quando começo a sentir o cérebro a encolher tenho que, rapidamente, fazer um curso online, ler um livro sobre algo que não conheço ou ver documentários sobre Marte. 

  7. Conhecer pessoas novas. Apesar de ser uma pessoa reservada e anti social, gosto muito de conhecer pessoas novas. Quanto mais estranhas melhor.


  8. Conversar. Adoro. na falta de interlocutor, falo sozinha. Também é bom.


  9. Tomar banho. É simbólico porque raramente estou "mesmo" a precisar de tomar banho, a não ser depois da praia ou de fazer exercício físico vigoroso (o que não ocorre muitas vezes), mas a sensação de limpeza física e mental do banho é instantaneamente terapêutica.


  10. Sonhar acordada. Usar o nosso cérebro para criar realidades fantásticas deve ser, com toda a certeza, melhor que a realidade virtual. Faço isso desde sempre e recomendo embora, deva deixar claro, que a minha realidade factual também é fantástica (na maior parte dos dias).


Ter | 25.01.22

52 semanas de 2022 #1 Descreve a tua personalidade

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Tenho o vicio de sonhar acordada. É quase patológico.
Durante um dia, faço dezenas de filmes na cabeça, vídeos para músicas e performances artísticas. Se me virem a andar de headphones na rua, é certo que vou a meio de um enredo qualquer na minha cabeça. Estão a ver os filmes da Sofia Coppola? A minha mente é mais ou menos isso (com as enormes e devidas diferenças).

Sou otimista e espero sempre o melhor, mas gosto de estar preparada para tudo. 

Sigo com firmeza os meus objetivos, quando eles aparecem. O facto é que não costumo ter muitos.

Geralmente, não sigo multidões. Não me identifico com ações de massas, sejam movimentos de Redes Sociais, modas ou qualquer outra tendência. Não sei nada sobre futebol ou desporto e desportistas em geral. Não sei nada sobre as tendências musicais mais recentes. Acho que, no que à música diz respeito, fiquei presa nos primeiros anos do milénio.
Quando virem milhares de pessoas a caminhar numa direção, encontrar-me-ão a caminhar na direção oposta, no grupo menor. Nem é de propósito, mas tem sido assim.

Tenho um feitio peculiar. Geralmente sou simpática, mas ando há anos a dominar a minha tendência para acessos de fúria. Agora já tenho poucos.

Tenho TOC não diagnosticado, mas não escondo muito. Sou ansiosa e tenho colmatar isso com meditação e Yoga em vez de antidepressivos (que já tomei, também).

Apesar de nervosinha, levo a vida com leveza. Não me levo nada a sério e isso contribui muito para a minha felicidade. Geralmente estou contente. 

Estou sempre a tentar melhorar (o sucesso é relativo).

Sou muito reservada, mesmo que não esconda parte nenhuma da vida vida, de ninguém. Sou reservada com os sentimentos, não com as ações. 

Não tenho muitos arrependimentos porque considero que todos fazemos o melhor que podemos com o que temos, a cada momento. 

Sou flexível e mudo de opinião sempre que acho que devo. O que pensava ontem, é diferente do que penso hoje e do que vou defender amanhã (exceto em questões estruturais como o respeito e a violência, claro).

Adoro música, cinema, livros. Gosto de pessoas, embora não de todas. Sou fascinada pela personalidade humana e pela construção de personagens e histórias.

Isto será 10% da minha personalidade. Mais coisa menos coisa.

Texto escrito no âmbito do desafio literário "52 semanas de 2022".


Seg | 24.01.22

Carla, a cozinheira amadora que nem gosta de cozinhar, fez uns pães de queijo muito decentes

Receita para a bimby

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De vez em quando tenho uns acessos de vontade de cozinhar. Em mim, é uma coisa bem estranha, mas uma pessoa tenta aceitar e ver no que dá.

Tem dado em alguma treta, muitas vezes. Fiz um caril de grão com molho de manga que o Milton detestou e eu e a Lara gostámos muito. Fiz umas bolachas de dois ingredientes de que todos detestaram, inclusive eu, mas todos comeram. Eu ia ficando com uma presa a caminho do estômago, de tão seca que estava. Vi-me grega para aquilo descer! 

Fiz, também, um prato de tofu com espinafres que não aqueceu nem arrefeceu.

No meio de tudo, fiz uns pães de queijo que ficaram uma maravilha. O Eduardo e a Maria não gostaram, mas acho que foi pela estranheza da consistência. Eles nunca tinham comido e estranharam aquelas bolas com cheiro a pés.

Já eu, a Lara e o Milton lutámos pelos últimos. Estavam mesmo bons.

E, porque foram a única receita bem conseguida de todas as minhas aventuras culinárias dos últimos tempos, é a que merece ser aqui partilhada.

Espero que gostem.

Receita de pães de queijo

- 250 g de polvilho azedo
- 2 ovos
-  200 g de queijo ralado (usei mozarela e ficou bem, mas podem usar um de sabor mais forte ou  outro a vosso gosto)
- 80 g de azeite
- 220 g de leite meio gordo
- 1 colher de chá de sal

Colocar no copo da bimby o azeite, o leite e o sal. Programar 7 minutos / 90º/ velocidade 1.

Adicionar o polvilho e programar 20 segundos /velocidade 6.

Deixar arrefecer retirando o copo da base.

Adicionar os ovos e o queijo, e programar 1 minuto /velocidade 6.

Amassar 2 minutos / velocidade espiga.

Deixar repousar cerca de 10 minutos. Fazer bolas pequenas com uma colher de gelado (usei uma de sopa e ficou aceitável) e levar ao forno pré aquecido a 180º cerca de 20 minutos.

Deliciem-se. 





Qui | 20.01.22

Maria e o seu interesse pelo Salazar

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Apesar de grande parte das convicções que eu tinha sobre educação terem caído por terra depois de eu ter sido mãe e, automaticamente, bafejada com uma avalanche de realidade, algumas mantiveram-se:

- Faço um esforço consciente para ensinar os meus filhos a serem tolerantes e a não se sentirem inferiores ou superiores a ninguém;

- Tento que se habituem a comer bem e sem excessos;

- Ensino-lhes, sempre que surge uma boa oportunidade, as partes da história do mundo e de Portugal que considero mais relevantes para a construção daquilo que é, do meu ponto de vista, um bom carácter.

No outro dia, calhou trazer da biblioteca um livro sobre o 25 de abril, para crianças. O livro estava bem escrito e contava a história de uma forma percetível, mas de um ponto de vista específico, não sendo exatamente isento e factual.

Bom... acontece que o ponto de vista de quem escreveu o livro é exatamente igual ao meu, mais coisa menos coisa. Então aproveitei para contar a história do 25 de abril à Maria, inserindo alguns elementos muito pessoais, como a história da nossa família e a informação da existência de pessoas, na atualidade, com pontos de vista muito diferentes entre si e muito semelhantes aos do Salazar.

Devo ter dado tudo nesse momento porque a Maria parece ter-se interessado bastante pela figura do Salazar (e simpatizantes). Chamo a atenção para o facto de, apesar de revelar claramente os meus pontos de vista aos meus filhos, explicar-lhes claramente que viver em liberdade é, inclusivamente, viver com tolerância em relação a pontos de vista diferentes dos nossos.

Uma destas noites, em que estava a deitar a Maria e ela estava a começar a arranjar todo o tipo de motivos para adiar um pouco mais a hora de dormir, ela pede-lhe para lhe falar mais do Salazar. E "daquele outro senhor".

Achei imensa piada ao facto da Maria, entre tantos assuntos que podia ter escolhido, lembrar-se logo daquele. Algo que me diz que a Maria, não gostando do resultado das ações do Salazar, gostaria de usar os mesmos métodos para o contrariar. 

Seg | 17.01.22

Devíamos ser todos Ringo Starr

Análise muito leviana do documentário: "The Beatles: Get Back"

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Dois apontamentos antes de começar a revelar os meus pensamentos sobre o documentário:

1- Para quem não souber, trata-se de um documentário de Peter Jackson (diretor de "O Senhor dos Anéis"), que retrata a gravação do último álbum dos Beatles. A narrativa deste documentário foi construída a partir de mais de 60 horas de imagens e 150 horas de áudio, inéditos.

No filme documental vemos os quatro músicos a compor temas novos, num retrato que os humaniza mostrando-os a discordar uns dos outros, mas também em muitos momentos de brincadeira e cumplicidade. O documentário culmina na que foi a minha parte preferida: o último e peculiar concerto ao vivo dos Beatles, no telhado de um prédio em Londres.

2- O que vos escrever é a minha visão pessoal do documentário. Posso descrever, apenas, o que senti e as impressões que tive em relação à dinâmica de grupo e à postura de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Nada sei de relevante ou comprovadamente verídico sobre as suas vidas pessoais, intenções ou carácter. Não sei se são boas ou más pessoas e, para a análise que aqui faço, creio que esses aspetos não têm grande importância. 

Colocado este disclaimer,  aqui vamos nós.

Começo por colocar os músicos, pela  minha ordem de preferência: Jonh Lennon, Ringo Starr, George Harrison e Paul McCartney.

Do que mais gostei neste documentário foi de observar a interação entre os músicos e, inevitavelmente, deliciar-me com a leitura que fazia dos seus gestos, dos seus tons de voz, da forma como se moviam e olhavam uns para os outros. 

John Lennon

É o meu preferido. Gosto do seu jeito de quem se está a borrifar para tudo e todos. Adoro as suas músicas. Gosto da dinâmica dele com a Yoko. Sei que ele é polémico e que se diz que era violento. Não sei. Não me cabe julgá-lo.
A forma, por vezes infantil, como se comportava durante os ensaios delicia-me. É como se ele estivesse confortável na sua pele, de maluco e inconveniente. Gosto disso.

Em relação ao facto da Yoko estar sempre presente, acho peculiar. Acredito que ela estava ali por ele e, ao ver a expressão dela (ou a ausência dela) imagino sempre que devia estar a fazer listas de compras mentais. Claro que a presença dela devia ser um grande teste à paciência dos outros Beatles, mas... se queriam o John, tinham que levar com ela.
 
Hoje, oiço Watching the Weels e recuso-me a acreditar que ele, com a Yoko, tinha menos do que a liberdade total para ser quem era. Ele era um espírito livre. Cheio de traumas, defeitos e loucuras, certamente, mas livre. Quantos de nós podemos gabar-nos de tal?

Ringo Starr

O Ringo está no segundo lugar das minhas preferências, não pela sua música, mas pela sua personalidade. Ele é tão boa onda, que apetece abraçá-lo.
Tem uma postura ótima, sempre. Parece estar sempre na boa, sempre feliz, satisfeito e acima de qualquer pensamento menor, mais mesquinho ou terreno. Não parece ter nenhum tipo de ambição para além de estar ali a divertir-se e a ajudar a banda o melhor que pode. 
Se todos fossemos como ele o mundo era um local muito mais bem frequentado. Mas não podemos. Eu admiro imenso a postura dele e creio que nem que fizesse uma lavagem cerebral ficaria perto de metade do que ele é. 

George Harrison

Adoro as músicas dele. São muito diferentes das do John Lennon. O John fala com a minha alma e o George com o meu coração.
As músicas dele revelam uma sensibilidade e uma espiritualidade muito aconchegantes. São lindas! 
O George é daquelas pessoas de quem eu iria gostar instantaneamente e a quem eu iria tolerar infinitamente os defeitos (e eu sou bastante chata e intolerante, e cheia de defeitos, ainda por cima).


Paul McCartney

Não sabendo nada sobre ele, o Paul pareceu-me o "bom rapaz" do grupo e o responsável por colocar tudo a funcionar como deve de ser. É, obviamente, um músico muito talentoso. 
Acho que ele admirava e gostava mesmo muito do John. Sentia-se isso pela forma como olhava para ele.
Gosto do Paul, mas tenho uma queda por artistas mais irreverentes. Gosto de artistas que fazem um pouco mais do que me entreter com boa música. Gosto que me façam sentir, com as suas músicas, que uma parte da realidade se torna mais clara, mais percetível e mais acolhedora.

Alguém viu o documentário? Gostaram? Partilhem os vossos pensamentos.


Qui | 13.01.22

Eduardo #31

O asseado

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Já tinha referido aqui que o Eduardo não pode ver um bocadinho de água na roupa que começa a gritar que está sujo.

Imaginem quando, nas brincadeiras no parque, se suja mesmo. É um drama. Chega a gritar como se lhe estivesse a doer qualquer coisa e, nós, invariavelmente, não nos conseguimos impedir de rir.

A última exigência dele, no que ao asseio diz respeito, foi comer de bata de pintura, daquelas de plástico, com mangas compridas.

Eu ainda tentei demovê-lo, dando-lhe um babete grande, mas ele foi inflexível e não quis correr nenhum risco de se sujar.


Sex | 07.01.22

Maria #53

A auto cabeleireira

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Tinha cortado o cabelo à Maria direito. Sem franja, sem escadeado. Direitinho.

Depois, reparei que ela parecia ter uma franja. No meio dos afazeres, não pensei mais nisso.

Noutro dia, vejo mechas de cabelo no chão da casa de banho... E reparo que a Maria tem o cabelo ligeiramente escadeado.

Prometi-lhe que não ralhava e ela contou-me que tinha andado a cortar o cabelo, com a tesoura de cortar o cabelo que guardamos na gaveta da casa de banho, em dias diferentes. Queria experimentar, para ver como ficava.

Bom... não me chateei nada. Quem nunca cortou o próprio cabelo uma vez ou outra?! 

 

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