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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 30.11.21

43 factos sobre mim

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  1. Acreditas em astrologia?
    Um pouco. Mesmo que não seja real, de todo, acho que um bocadinho de fantasia não faz mal a ninguém. 

  2. Falando nisso, qual é o teu signo?
    Sagitário.

  3. Tens algum apelido que odeies?
    Não.

  4. Tens piercings e tatuagens?
    Já tive três piercings. Neste momento não tenho nenhum. Nunca tive tatuagens.

  5. Solteira ou namorando?
    Os dois.

  6. Dormes de lado, de barriga para cima ou para baixo?
    De lado.


  7. Já fizeste as necessidades na natureza?
    Com certeza. Há alguém que não o tenha feito?

 

  1. Preferes agenda de papel ou lembretes no telemóvel?
    O meu bullet journal de papel.

  2. Cama de solteiro ou de casal?
    Cama de casal. Não gosto de dormir sozinha.

  3. Qual o filme em que mais tiveste medo?
    Foi num que vi no Festival de Cinema de Terror, o MOTELX. Fiquei na primeira fila por não existirem outros lugares livres e fartei-me de gritar e encolher-me na cadeira. Era um daqueles filmes orientais todos marados (acho que era tailandês ou algo assim).

  4. Um livro que marcou a sua vida?
    Eva Luna.

  5. Doce ou salgado?
    Os dois.

  6. Ketchup, mostarda ou maionese?
    Raramente uso molhos, mas o que prefiro é a maionese.

  7. Cantas no chuveiro?
    Não. Credo. Respeito muito os meus ouvidos. Mas, às vezes, canto de auriculares. Assim, não me oiço.

  8. A tua série preferida?
    Breaking Bad.

  9. Fim de ano ou Carnaval?
    Fim de Ano. Não gosto de Carnaval.

  10. Um sabor de gelado.
    Pistachio.

  11. Se pudesses escolher qualquer profissão, o que seria?
    Realizadora de filmes alternativos e independentes.

  12. Açúcar ou adoçante?
    Nenhum.

  13. Já passaste por alguma cirurgia?
    Sim.

  14. Um cheiro?
    Jasmim.

  15. Colecionas ou já colecionaste algo?
    Já colecionei recortes de revistas sobre uma pessoa que idolatrava, quando era adolescente.

  16. Uma estação do ano?
    Gosto de todas.

  17. Aplicação sem a qual não podes viver.
    Vivo bem sem todas. 

  18. Um lugar para ir quando se está triste.
    Qualquer lugar onde exista um coração empático com um bom par de ouvidos.

  19. O que significa o teu nome de utilizador no YouTube.
    É o nome que os meus pais me deram, mais um ou dois números aleatórios.


  20. YouTube ou Instagram?
    Youtube.

  21. Tens vergonha de algum texto que já escreveste?
    Acho que não. Também não volto a ler o que escrevo, depois de publicado.

  22. O que fazes para aliviar o stresse?
    Yoga e meditação.

  23. Um produto indispensável na mala.
    Batom para o cieiro.

  24. A tua flor preferida.
    Não tenho.

  25. Um presente inesquecível.
    Um caleidoscópio. O melhor presente que já recebi.

  26. Um professor que marcou a tua vida.
    O meu professor de História do 9º ano. Acho que se chamava Paulo. Ensinou-me que há, realmente, pessoas que se importam.

  27. Como tentas melhorar o dia de um amigo.
    Não sou nada boa nisso. Se vejo que alguém está mal, fico meio bloqueada. Ofereço a minha ajuda, mas não sei o que mais fazer. Sou muito "atrofiada" (também) nessas coisas.

  28. Se pudesses teletransportar-te para qualquer lugar no mundo agora, para onde irias?
    Caraíbas. Ou Lisboa, vá.


  29. Uma música que marcou a tua vida.
    Paranoid Android. Quando a ouvi senti que o conteúdo da minha mente tinha uma forma de expressão.

  30. Uma fantasia para usar no Carnaval.
    Cybergoth.

  31. Como comemoraste o teu aniversário mais recente?
    Provavelmente em casa, e, boa companhia e a comer bem. 

  32. Preferes uma super festa de casamento ou uma viagem de lua de mel para qualquer lugar do mundo?
    Viagem, obviamente.

  33. Um café da manhã ideal.
    Café de hotel, com tudo. 

  34. Se pudesses ressuscitar alguém, quem seria?
    Esta é demasiado pessoal.

  35. Por decidiste criar um blogue?
    Gosto de escrever e de ser lida.

  36. Praticas algum desporto?
    Yoga?

  37. Tens algum cicatriz?
    Várias, mas todas pequenas e difíceis de ver.

  38. Um sabor que não suportas.
    Nutella. 

  39. Um cheiro que amas.
    Jasmin.

  40. Um ídolo.
    Existem muitas pessoas que admiro. Neste momento ando a ouvir muito este senhor.

  41. Uma comida estranha de que só tu gostas.
    Não estou a ver nada de estranho que goste de comer...


  42. Um segredo que chegou o momento de ser revelado.
    Não me parece.

  43. Fato super aleatório sobre ti.
    Passo muito tempo a criar histórias na minha mente, principalmente quando oiço música ou antes de adormecer.

Qui | 25.11.21

Diz-me o que ouves (e o que não ouves) e eu digo-te quem és

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Quando tinha uns 22 ou 23 anos, conheci um rapaz muito engraçado. Era bonito, interessante, aventureiro, muito bom conversador e tinha aquele ar despenteado e descomprometido de que eu gosto particularmente. 


Ele era francês e, com ele, tive a maior conversação de que me lembro, em inglês. Quem me conhece sabe que inglês não é o meu forte, todavia, tagarela como sou, se tiver que ser, torno-me praticamente fluente, mesmo que pelo meio da conversa diga alguns disparates. Lembro-me claramente da cara dele, da expressão dele, muito descontraída, enquanto estávamos a conversar, na casa de alguém, ou no sítio onde ele estava a ficar. Lembro-me de sermos umas 5 ou 7 pessoas e de eu ser a única rapariga ali. 

A determinada altura perguntei-lhe de que música gostava ou o que é que costumava ouvir.

Disse-me qualquer coisa como: "Tanto faz, qualquer coisa alegre estará bem."

Nunca mais o vi da mesma maneira. Continuou a ser engraçado, mas muito menos interessante.

A música é, assim, um separador de águas na minha vida. Ajuda-me a definir-me, a encontrar-me e a existir de uma forma mais poética, alegre e corajosa, de acordo com a altura. Ajuda-me, também, a encontrar a minha turma, aqueles que, de alguma forma, veem as coisas com as mesmas formas e tonalidades com que eu as imagino.

Posto isto, eis um pouco do que eu oiço e um pouco do que eu não oiço.

1. A minha música preferida: Paranoid Android
Há anos e anos!

2. A música que eu mais odeio: Please Forgive Me
Se me quiserem torturar, é colocar esta música em repeat.

3. Música que me deixa comovida: So Long, Marianne
Depois de ver o documentário "Marianne & Leonard: Words of Love" não consigo ouvir esta música sem me transformar numa torneira. 

4. Música que me lembra alguém: Humpty Dumpty
A música lembra-me a construção mental que fiz de alguém e de uma altura da minha vida em que eu antecipava  uma história onde "alguém" teria um papel relevante. Acho que, assim, está bem explicado.
Na verdade, não tenho uma música que me lembre alguém fora de mim. Nas minhas memórias eu estou sempre presente como criadora de histórias. Enfim... não consigo fazer grande coisa  em relação a isso.

5. Música que me deixa feliz: To the Top
É um bocado aleatória mas, de facto, anima-me.

6. Música que me lembra um momento: Life on Mars
Sentada, sozinha, num chão de terra (a fazer uma birra embora tivesse uns 21  anos), no Festival Sudoeste. Completamente maravilhada com a música e com a oportunidade de a conhecer assim, ao vivo. Que sorte!!!!  Fiquei logo mais bem disposta e até contente por a "birra" me ter levado até ali. Se estivesse acompanhada, talvez não tivesse prestado tanta atenção naquele momento.

7. Música que me faz dançar: Feed your Head
Entre muitas outras, mas tinha que escolher alguma.

8. Música de que gosto em segredo: Insatiable
Na verdade já não gosto tanto, mas... já tive vergonha de ouvir.

9. Música do meu disco preferido: Climbing Up the Walls
Maravilhosa.

10. Música que ninguém imagina que eu goste: Geni e o Zepelim
Na verdade talvez alguém imagine que eu goste desta música, mas gostava que ouvissem.
É maravilhosa!

 

 

Seg | 22.11.21

As coisas mais difíceis são as melhores

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Disse ao Eduardo que lhe dava um gelado. Como ele tinha comido muito ao almoço e o gelado era grande, achei melhor não lhe dar logo a seguir à refeição.

Passou as duas horas seguintes a pedir gelado e eu a dizer-lhe que quando estivesse na hora ou dava-lhe o gelado.

Ele nunca fez birra nem nada parecido, limitando-se a perguntar calmamente se já podia comer o gelado. Umas dezenas de ações destas depois, lá lhe dei o gelado.

Já tinha dado algumas dentadas no gelado quando se voltou para mim e disse:
“Obrigada por me dares gelado, mãe.”

Qui | 18.11.21

O dia em que descobri a Filosofia como disciplina

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Tinha 14 anos e estava no 10º ano, na primeira aula de Filosofia.

Provavelmente a professora estaria a falar dos conteúdos que íamos dar durante o ano ou algo do género e eu fiquei logo extremamente surpreendida. Lembro-me perfeitamente de ter pensado: "A sério que é isto que vou estudar?! Pode ser mesmo real o facto da matéria escolar ser tudo o que povoa a minha mente desde que me lembro de existir?!"

Achei aquilo extraordinário! Nunca imaginei, ao longo do meu percurso escolar, que pudéssemos aprender uma coisa tão interessante na escola.

Sempre gostei de estudar. Fazia-o, em primeiro lugar, por não ter nada mais interessante para fazer. Mas, sempre gostei bastante de português e história. O resto... era o resto, e enquanto as hormonas não vieram desviar-me o foco, era uma boa aluna a todas as disciplinas (exceto educação física, claro está).

E, no 10º ano, ali estava eu, prestes a aprender mais sobre o que mais me interessava: o sentido da vida ou a ausência dele, a origem do conhecimento, as teorias múltiplas para o comportamento do homem, para a ética e até para a consciência. Que maravilha!

Ironicamente nunca tive bons professores de Filosofia. Tinha boas notas para quem não estudava uma matéria que não acreditava que se pudesse compreender decorando os pensamentos dos outros, mas sim refletindo de uma forma crítica sobre esses pensamentos.

Gostava das obras que tínhamos para ler e lia outras coisas por conta própria. 

Hoje ,vivo com a filosofia como vivia sem conhecer a disciplina. Todavia, aquele entusiasmo inicial ninguém me tira.

Acho que os professores que me calharam não foram os melhores... tive pena. Mais tarde, estive com a minha prima, que é hoje professora de Filosofia, na universidade dela e aí sim, a Filosofia respirava-se por todo lado. Tive algumas das conversas mais interessantes da minha vida nas poucas horas que ali passei, com estudantes que não conhecia de lado nenhum e com quem partilhava uma curiosidade imensa sobre isto que é existir.

Continuo na mesma, conversando como posso, com quem posso, sobre estes assuntos que "interessam a poucos". A maior parte das vezes converso com os mesmo de sempre: as vozes que vivem na minha cabeça. 

Ter | 16.11.21

Hoje respondo a 100 perguntas (sobre mim) que ninguém perguntou

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O que posso dizer? Gosto de responder a estas coisas. Isto descontrai-me. É a minha versão feminina de levar a mente para uma "gaveta vazia".

Colocado este preâmbulo, vamos a isto.

  1. Ser diplomático ou ser realista?
    A minha personalidade, vontade e hábitos vão quase sempre no sentido do realismo, mas, na verdade, às vezes é necessário ser diplomático e eu gostava de ser muito mais.

  2. Agir pela emoção ou pela razão?
    Ajo muitas vezes pela emoção. Quando é mesmo, mesmo, necessário, a razão chega-se à frente e coloco a emoção para trás das costas.

  3. Esconder seus sentimentos ou  mostrá-los sempre?
    Mostrar sempre os sentimentos não dá muito jeito, não é? Seria... uma espécie de tourette parece-me.  
    Não sou muito de mostrar os sentimentos mais profundos (não estou a falar das emoções mais superficiais como a raiva, o medo ou o desagrado). Acho que os nossos sentimentos mais profundos são algo muito intimo e, realmente, não tenho o hábito de os expor muito.

  4. Ser sincero ou falar o que as pessoas querem ouvir?
    Esta é fácil. Ser sincera ou estar calada.  Mentir não é opção.

  5. Ser otimista ou ter sempre os pés no chão?
    Tento ser otimista. Faço um esforço consciente nesse sentido.

  6. Viajar por dentro do país ou para o exterior?
    Para o exterior, tantas vezes quanto for possível.

  7. Responder qualquer pergunta prontamente ou pensar antes?
    Depende da pergunta. Se me perguntarem se gosto de bananas respondo rápido. Se me perguntarem qual é o sentido da vida, demoro mais um bocado e nem é garantido que dê uma resposta definitiva.

  8. Verão ou inverno?
    Gosto dos dois. E aparecem sempre na altura certa, quando já estou a ficar farta do outro. 

  9. Praia ou cachoeira?
    Praia. De areia branca e águas quentes e turquesa.

  10. Instagram ou Tik tok?
    Instagram.

  11. Filmes românticos ou filmes de terror?
    Nenhum dos dois. Já gostei de filmes de terror, mas já não tenho paciência.

  12. Notebook ou tablet?
    Tablet.

  13. Livro ou e-book?
    Livro, claro.

  14. Natal ou Ano Novo?
    Natal. Adoro as luzes, o ambiente, o espírito.
  15. Viagem de comboio ou de avião?
    Gosto de viajar de comboio, principalmente se a paisagem for bonita. Viajei muito de comboio entre Santarém e Lisboa e lembro-me de gostar muito, mesmo quando era rotina. Também já viajei muito de avião e, apesar da viagem não ser tão interessante, leva-me para sítios mais giros.

  16. Cão ou gato?
    Gosto dos dois, mas sempre tive gatos.

  17. Carnaval de muita festa ou Carnaval tranquilo?
    De nenhuma forma. Não gosto de carnaval. 

  18. Refrigerante ou sumo?
    Sumo natural. De laranja.

  19. Arroz com feijão ou massa?
    Arroz com feijão em forma de chilli vegan. Neste momento é um dos meus pratos favoritos. Receita aqui.

  20. Pizza ou Hambúrguer?
    Pizza. Com a massa muito fininha e poucos ingredientes.

  21. Sua comida ou comida da sua mãe?
    A comida do restaurante japonês.

  22. Comida japonesa ou mexicana?
    Japonesa, mas também gosto muito de mexicana.

  23. Festa surpresa ou viagem de aniversário?
    Viagem, claro.

  24. Bons presentes ou uma festa cara de aniversário?
    Nem sei o que diga, nenhum dos dois é algo que me deixe extremamente entusiasmada. Mas, a ter que escolher um dos dois, prefiro os presentes. Acho eu, nem sei.

  25. Café ou chá?
    Os dois.

  26. Fazer chichi quando está muito apertado ou beber água quando está com muita sede?
    O primeiro.

  27. Comer só fruta por uma semana ou nunca mais comer fruta?
    Comer só fruta. Na boa.

  28. Viajar com a família ou viajar com os amigos?
    Os dois.

  29. Morar em outro país para sempre ou viajar para 3 países por ano?
    Viajar para 3 países por ano. Qual é a dúvida?

  30. Assistir tudo em inglês para sempre ou nunca mais ver nada na TV?
    Tanto faz. Não vejo TV há anos. Se estamos a falar só de TV, passo bem sem ela. Se filmes e séries estão incluídos, então que seja tudo em inglês.

  31. Ser pobre e encontrar o amor da sua vida ou ser rico e nunca mais se relacionar?
    A primeira. Uma relação com o dinheiro não me parece grande coisa. Sou uma pessoa romântica, o que posso dizer. 

  32. Anotações digitais ou em papel?
    Em papel.

  33. Netflix ou YouTube?
    Netflix.

  34. Ligação ou mensagem de texto?
    Telefonema.

  35. Música ou podcast?
    Música. Claro.

  36. Roupas novas ou celular novo?
    Roupas.

  37. Amigo rico ou amigo leal?
    Leal. Caramba! Cada pergunta...

  38. Um carro do ano ou uma casa dos sonhos?
    Casa.

  39. Corrida ou caminhada?
    Caminhada.

  40. Compra online ou compra em loja física?
    Cada vez mais online.

  41. O que é melhor num parceiro: inteligência ou humor?
    Difícil esta. Humor é muito importante para mim, mas engraçado e idiota não daria. Inteligente e sem humor, já sei o que é e não é insuportável de todo por isso tenho que escolher inteligência.

  42. Economizar ou gastar?
    Investir nas coisas certas.

  43. Receber 3 mil euros mensalmente pelo resto da vida ou ganhar 1 milhão daqui a 10 anos?
    Receber 3000 euros mensalmente.

  44. Filme em casa ou filme no cinema?
    No cinema.

  45. Chocolate quente ou café com leite?
    Nenhum dos dois.

  46. Livraria ou loja de eletrónicos?
    Livraria. 

  47. Café ou área de alimentação no centro comercial?
    Café.

  48. Um bom amigo é aquele que está sempre presente ou que é honesto?
    Honesto.

  49. Festa de casamento na praia ou casa de festa luxuosa?
    Na praia é mais fofo.

  50. Doce ou salgado?
    Os dois.

  51. Um ano sem TV e computador ou um ano sem internet?
    Sem TV e computador.

  52. Comer e não sentir gosto ou comer e só sentir gosto ruim?
    Comer e não sentir o gosto. Haveria de me entreter com outras coisas. Tenho um colega que diz que gostava que a alimentação fosse à base de um comprido diário com todos os nutrientes necessários, pois seria mais prático. Se calhar nem é má ideia. 
  53. Ter o super-poder de voar ou de ler os pensamentos das pessoas?
    Voar, claro. Pagava até para não conhecer os pensamentos de certas pessoas.

  54. Esquecer as chaves de casa toda a vez ou lembrar de tudo sempre?
    Bom... nem sei. Há coisas que talvez não seja bom lembrar... Talvez prefira perder as chaves.

  55. Ser considerado chato ou ser considerado traidor?
    Chata. Até já estou habituada e vivo bem com isso. A aceitação de nós próprios é tudo de bom. 

  56. Comer com colher de chá para o resto da vida ou com as mãos?
    Colher de chá. detesto comer com as mãos.

  57. Ter pesadelos todas as noites ou nunca mais dormir?
    Já estou mais ou menos habituada a ter sonhos estranhos por isso pode ser a primeira.

  58. Ser rico ou ser um mágico poderoso?
    Rica.

  59. Morar na casa dos seus sonhos ou fazer uma participação especial na sua série \ filme favorito?
    Casa dos sonhos.

  60. Nunca mais assistir filme e série ou nunca mais ir ao cinema?
    Nunca mais ir ao cinema.

  61. Ter uma casa grande sem nenhum animal de estimação ou ter uma casa muito pequena com um animal de estimação?
    Neste momento vejo que a segunda não é uma hipótese para mim por causa da alergia da Maria a gatos. Adoro animais, mas teria que ser a primeira.

  62. Morar para sempre num lugar que você não gosta ou voltar a namorar o seu ex e nunca mais poder terminar?
    Esta é mesmo muito manhosa porque não me imagino a viver em sítios que não gosto e até acho os meus ex pessoas interessantes. Todavia, escolheria sem duvida nenhuma viver com o meu namorado e os meus filhos num sitio de que não gosto.

  63. Toddy ou Nescau?
    Desconheço os dois.

  64. Se apaixonar perdidamente por alguém que você não poderá namorar, ou nunca mais namorar?
    Posso apaixonar-me perdidamente e viver um amor platónico. Gosto de namorar. 

  65. Ter um carro popular com 15 anos de gasolina grátis ou ter o carro dos seus sonhos e ter de encher o tanque semanalmente com o seu dinheiro?
    Carro com 15 anos e gasolina grátis. Perfeito.

  66. Recomeçar a sua vida e conhecer novamente todo mundo que você conhece, ou esquecer de todos que você conhece atualmente?
    Esta deixou-me a pensar. Gosto de pessoas, escolho conhecer novamente todas as pessoas (embora dispensasse algumas facilmente).

  67. Viver numa casa de campo perfeita, mas sem wifi ou viver numa ilha com internet, mas sem casa?
    Casa sem internet.

  68. Nunca mais conseguir responder mensagens nas redes sociais ou nunca mais falar com a sua mãe ou pai no telefone?
    Caramba. Quero lá saber das Redes Sociais. Pergunta de caca.

  69. Só comprar roupas na mesma loja ou só poder comprar roupa online?
    Online.

  70. Ser rico e perder 50 reais todos os dias ou ser pobre e achar uma mala com 50 mil reais aos 50 anos?
    Outra pergunta do cocó.

  71. Nunca conseguir acordar antes de 6h ou nunca conseguir dormir depois das 19h?
    Primeira.

  72. Ser romântico ou ser carinhoso?
    Carinhoso.

  73. Ser paciente ou leal?
    Leal.

  74. Ser quieto ou rir de tudo?
    Quieto.

  75. Lavar melhor a louça ou o banheiro?
    Louça.

  76. Pedir comida em casa ou sair para comer?
    Sair para comer.

  77. Story ou feed do Instagram?
    Feed.

  78. Ganhar na loteria ou ser amada por todos?
    Ganhar a lotaria. Basta-me ser amada por alguns. Seria stressante ser amada por todos.

  79. Maionese ou Ketchup?
    Nenhum dos dois. 

  80. Queijo ou pão?
    Queijo.

  81. Água gelada ou água na temperatura ambiente?
    Temperatura ambiente.

  82. Chocolate preto ou chocolate branco?
    Preto.

  83. Manhã ou noite?
    Manhã.

  84. Cama ou sofá?
    Sofá.

  85. Chão gelado no inverno ou chão quente no verão?
    Chão gelado. Colocam-se tapetes.

  86. Telemóvel ou notebook?
    Telemóvel.

  87. Livros ou séries?
    Livros.

  88. Jogos de vídeo ou Netflix?
    Netflix.

  89. Ler ou escrever?
    Escrever.

  90. Digitar ou escrever?
    Escrever.

  91. Ler ou assistir?
    Ler.

  92. Assistir ou ouvir?
    Ouvir.

  93. Um ano sem WhatsApp ou um ano sem Instagram?
    Sem Instagram.

  94. Assistir o mesmo filme pelo resto da vida ou só assistir filmes antigos?
    Assisto a filmes antigos na boa.

  95. Desenhos animado ou BD?
    Banda Desenhada.

  96. Ler todos os livros do mundo ou assistir todos os filmes do mundo?
    Ler todos os livros.

  97. Inglês ou espanhol?
    Inglês.

  98. Bolo de padaria ou bolo caseiro?
    Bolo caseiro.

  99. Açúcar ou adoçante?
    Adoçante. Stevia.

  100. Café gelado ou café muito quente?
    Gosto dos dois, mas preferido muito quente.
Sex | 12.11.21

Socorro! Os meus filhos são um pouco... esganados!

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Sempre fui uma daquelas crianças chatas para comer. Não gostava de quase nada e era comum uma auxiliar da escola ter que ficar ao pé de mim, na cantina, para se assegurar de que comia alguma coisa.

De alguma forma, isto passou-me na adolescência e agora custa-me é parar de comer.

Enfim... não me lembro de ser esganada por comida. Por doces sim, mas por comida não.

Lembro-me, também, de verificar com alguma surpresa,  atitudes meio esganadas de crianças que tinham vários irmãos. Chegavam à mesa e começavam a comer os aperitivos vorazmente, como se tivessem receio que acabassem. Fiquei surpresa, sobretudo, por estas crianças estarem inseridas em famílias com um rendimento bem acima da média e de , claramente, nada lhes faltar, muito menos comida. Na altura, esta atitude "esganada" era um mistério para mim.

Até que formei a minha família numerosa. 

Ora,  é sabido que tenho alguns cuidados com a alimentação dos miúdos. E com a nossa. Por princípio, não comemos demais. Mas, nunca faltou comida em casa. Há sempre comida, mas não está à disposição a qualquer hora e de acordo com a vontade dos miúdos. Aqui, comemos todos quatro vezes por dia. A única razão para isso é manter um estilo de vida saudável e também alguma ordem. Se o Eduardo pudesse, simplesmente sentava-se à mesa e passava o dia a comer.

Tudo isto para dizer que os meus filhos são muito esganados. Sempre que aparece comida eles atiram-se a ela, tanto quanto a educação que lhes tento dar permite. Eles não saltam para cima da mesa nem nada do género, mas ficam muito atentos a contabilizar a comida e a assegurar-se que podem comer o máximo possível. Evidentemente, não estamos a falar de vegetais, mas de tudo o resto.

O facto é que, mesmo que se cozinhe em grandes quantidades, como somos cinco, a comida não dá para repetir um sem número de vezes. Se está muito gostosa, eventualmente acaba antes que todos possam comer tudo o que querem.

Por exemplo, se faço panquecas de manhã, elas acabam-se num piscar de olhos. O certo é que cada miúdo come umas quatro ou cinco panquecas, mas ficam sempre aborrecidos por não poderem comer mais. 

Tenho a sensação de que, sem cozinhar em doses industriais, isto acaba sempre por acontecer. Daí eles terem sempre a sensação de escassez quando uma comida saborosa é colocada na mesa. Sabem que, eventualmente, vai acabar e tentam comer tudo o que puderem.

É muito engraçado ver isto! E, continua a espantar-me quase sempre!

As vantagens desta situação é que os miúdos, em principio, não são muito esquisitos para comer fora de casa. Comem de tudo com muita vontade. 

Por aí, qual é a vossa experiência? Digam-me por favor que os meus não são os únicos esganados. 

Qua | 10.11.21

Eduardo #30

O desenrascado

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Cá em casa, o Eduardo é quase sempre o primeiro a acordar. E, a primeira coisa que faz é ir ter connosco ao quarto e dizer que quer comer.

Sendo que ele chega a acordar pelas 6h00 da manhã para comer, nós começámos a deixar de nos levantar para lhe dar comida e dissemos que teria que esperar que o resto das pessoas acordasse, para que pudéssemos tomar o pequeno-almoço todos juntos.

Ouvindo isto, o nosso Eduardo resolveu mudar de técnica. Agora ele levanta-se pelas 7h00 da manhã, ainda de noite, puxa um candeeiro de pé para a cozinha (a luz fundiu e temos usado um candeeiro de pé da sala), acende a luz e serve-se. Geralmente, de banana. 

Se a banana tem alguma parte mais madura, ele leva-a ao pé de mim para eu tirar com a mão, leva a parte da banana que não quer para o lixo e traz-me um guardanapo para limpar a mão. Volta para a cozinha para deitar o guardanapo no lixo e comer a banana. Depois de comer, volta e deita-se na nossa cama, todo contente.

E nós, nem saímos da cama. 

Parece-me uma resolução perfeita.

Seg | 08.11.21

Lara #45

A escultora de comida

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É o que a Lara diz que quer ser quando crescer.

O facto é que, com a comida e com as atividades do quotidiano em geral, a Lara nunca faz nada da forma habitual, ou típica ou esperada. Está sempre a inventar formas diferentes de fazer as coisas.

E eu, que tantas vezes lhe digo para fazer as coisas convenientemente, pergunto-me o que é que é conveniente para ela? Deixar a sua imaginação fluir ou ser limitada por regras que nem sabemos quem inventou e que talvez não façam assim tanto sentido?

Olhem, nem sei.

Na foto, a sua fatia de pão com manteiga de amendoim, para o pequeno-almoço.

Qui | 04.11.21

Eduardo #28

O consciencioso

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O Eduardo, com 3 anos e 2 meses, está naquela altura deliciosa em que vem para a cama dos pais a meio da noite.

Nos últimos dias, como tínhamos colocado a lavar o resguardo da nossa cama, sempre que o Eduardo ficava lá a dormir colocava-lhe uma fralda, não fosse ele fazer um chichi na cama.

Ele já não usa fralda de dia nem de noite e incomoda-o colocar fralda. Eu expliquei-lhe que lhe colocava a fralda porque se ele fizesse chichi na cama, molhava o colchão e seria uma grande chatice para secar. Ele percebeu e lá suportou a fralda, a contragosto.

Numa noite destas, já tínhamos resguardo e ele ficou lá a dormir sem fralda.

Quando lhe dei um beijinho de manhã, ele fez um grande sorriso, deu-me um abraço muito apertado e disse, em jeito de promessa:

"Mãe, eu posso dormir aqui porque não vou fazer chichi na tua cama. Eu não faço chichi na tua cama."