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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 28.04.21

Maria #50

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Costumo fazer exercício físico, seguindo uns vídeos no Youtube. Os vídeos têm músicas animadas e os miúdos acham graça a fazer os exercícios e dançar com eles.

Estavam os 3 muito entretidos a abanar o corpo ao som da música, quando o Milton perguntou à Maria o que é que ela estava a fazer.

Responde a Maria:

"Estou a fazer exercício, para não usar bengala quando for velhinha."

Seg | 26.04.21

"Afinal a mãe não é assim tão má"

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Desde que começámos os confinamentos,  que o meu tom de voz foi subindo uns decibéis, tão naturalmente que, de acordo com as minhas filhas, parece que estou sempre a gritar e até parece que dou "Bom dia!" a ralhar.

Eu diria que elas é que estão demasiado sensíveis, mas não temos tido grandes formas de nos compararmos com outros humanos. Até ao último fim de semana, quando fomos até um parque infantil ao fim da tarde.

Estavam as miúdas a andar de baloiço quando ouvimos, a uns metros de nós, uma senhora a gritar imenso com a filha.

Volta-se a Maria para a Lara, muito séria e diz: "Olha Lara, aquela grita mais que a mãe."   "Afinal a mãe não é assim tão má."

A Lara, de olhos muito abertos, concordou.

A primeira coisa que fiz foi explicar à Maria que não se diz "aquela". Diz-se "aquela senhora".

Depois, mais baixinho, disse-lhes: "Estão a ver? Há quem grite mais. Parece que não têm assim tanta razão de queixa."

Qui | 22.04.21

Como tornar especial um quarto de crianças minimalista

Os meus três filhos dividem o quarto. As meninas dormem num beliche e o rapaz ainda dorme no berço.

Eles adoram! Fazem uma festa à noite e prezam muito a companhia uns dos outros. Não é raro enfiarem-se na cama dos irmãos a fazer cócegas, a contar histórias ou simplesmente, a brincar e a adiar a hora de dormir o mais possível.

O quarto tem um tamanho razoável. Não é muito grande, mas é acolhedor e, sobretudo, minimalista. Temos poucos brinquedos expostos e tudo tem o seu lugar. Faço questão de ter tudo arrumado se não estiver a ser utilizado, por isso as secretárias estão livres, a estante está sempre organizada e o chão livre de brinquedos.

Mas, um quarto deve ser mais do que funcional, principalmente o quarto das crianças. Um quarto deve estar limpo e arrumado, mas deve também ser divertido, colorido e deve ter um ambiente que apele ao sonho, à criatividade e à imaginação.

Por isso, toda a decoração do quarto dos meus filhos está na parede, em forma de quadros e de vinis.

Comecei a decorar o quarto das crianças com vinis, quando a Lara era ainda uma bebé e vivíamos numa outra casa. Colocámos sobre o fraldário uns vinis com flores e animais. Ficou maravilhoso e ela divertia-se muito a observar os desenhos na parede.

Depois mudámos de casa e os vinis ficaram na outra.

Nesta casa, fizemos um quarto montessoriano para  Lara e, mais uma vez, usámos vinis. Ficou adorável!

Com a família a crescer, o quarto mudou de disposição e, agora,  aplicámos uns novos vinis, mais adequados à fase atual das crianças.

Com as meninas agora mais crescidas, fez sentido serem elas a escolher os vinis com que querem decorar o seu quarto e, assim foi. Escolheram, na Goodvinil, as imagens de que gostaram mais e nós mandámos vir.

O quarto ficou fantástico! É impressionante como um detalhe faz toda a diferença no ambiente e no aconchego do quarto! O espaço ganhou ainda mais vida e tornou-se ainda mais encantador.

Ficámos muito satisfeitos.

Ainda por cima é muito fácil de colocar. É necessário separar com uma tesoura os autocolantes individuais para os colocarmos onde quisermos (porque vêm todos juntos, protegidos com uma película) e colocar com cuidado na parede, mas não é nada trabalhoso. Coloquei tudo em cerca de 15 minutos.

Vejam como ficou:

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Seg | 19.04.21

A Lara fez um Workshop de pintura nas férias da Páscoa

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O Milton já queria inscrever a Lara num Workshop de pintura lecionado pelo Martim Cymbron há 2 anos.
O workshop era para crianças maiores por isso não foi nesse ano.

Inscrevemo-la nas últimas férias de Páscoa. 

A Lara sempre gostou muito de pintar e desenhar, e está sempre a inventar coisas. Copia os quadros que temos cá em casa e, no nosso olhar muito pouco objetivo de pais, achamos que o faz muito bem. 

Ela foi para o workshop com uma amiguinha que também gosta muito de pintar, 3 horas por dia, durante uma semana. Adorou!

Vinha sempre muito feliz e entusiasmada e com vontade de voltar no dia seguinte. Quando o workshop acabou trouxe 2 quadros que me pareceram os objetos mais bonitos que eu já vi...  São, certamente, os mais bonitos que temos em casa.

Foi uma experiência mesmo gira e tenho vontade de mandar os 3 miúdos para todos os workshops de pintura que existirem nas férias escolares.

Acho maravilhoso que as crianças tenham contacto com a arte desde cedo, seja pintura, teatro, música, dança, literatura, cinema... Tanto quanto puder, vou estimular isso.

Com a Lara é relativamente fácil, porque ela gosta mesmo muito de pintura.

Deixo-vos os quadros que ela trouxe, para me darem razão ou para gozarem comigo e dizerem que, claramente, todas as mães acham que os seus filhos são uns Picassos.

PS: Os quadros dos outros meninos estavam igualmente bonitos e o crédito será todo do professor. 

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Sex | 16.04.21

A Lara escreveu um livro de auto ajuda para a mãe

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Para mim, portanto.
Digamos que tenho uma personalidade ansiosa e um pouco controladora, o que me faz levantar a voz com facilidade e ter um toque nervoso na forma de falar, quando a coisa não está a modos de me parecer bem.

Neste contexto, os meus filhos (em especial as raparigas) queixam-se um bocado e chamam-me "mãe gritona". 
Em minha defesa afirmo que não costumo andar aos gritos com os miúdos por tudo e mais alguma coisa. Tenho é uma forma de falar algo acelerada e um ou dois tons acima do desejável, vá.

Converso muito com as miúdas sobre isso e digo-lhes sempre que o facto de gritar é culpa minha e não dos comportamentos delas. Explico que gritar nunca deve ser a solução, mas os adultos também andam, todos os dias, a trabalhar no seu próprio controlo emocional.

Nisto, a minha filha mais velha, que é uma querida e está sempre pronta a criar soluções para tudo e mais alguma coisa, faz-me um presente para me animar: uma máscara e um livro com dicas para deixar de gritar.
Pediu ao pai que a ajudasse com algumas dicas e, caso eu não perceba as descrições, fez uns desenhos orientadores.

Minha rica filha.

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Qua | 14.04.21

O coelhinho "espanta medos" da Maria

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A Maria tem medo do escuro. Só conseguia adormecer com a luz do hall de entrada ligada, para dar alguma luminosidade ao quarto.

Nem o facto de dividir o quarto com o irmão e a irmã a deixavam mais descansada.

Então decidimos arranjar-lhe um bonequinho com luz, para que pudesse dormir com ele.

A Maria escolheu o que queria na Amazon e, agora, ela e o coelhinho colorido são inseparáveis à noite.

Já não é necessário ligar nenhuma luz à noite e a Maria também já não se levanta tanto. Fica sempre alguns minutos a brincar com o seu coelhinho que muda de cor se o fizermos pular, ou com um pequeno comando. É uma folia.

O coelho é muito giro, feito de um material super molinho e maleável e, de facto, as cores são muito giras. Acho que são 7 ou mais.

O coelho tem, também, a opção de desligar sozinho, ao fim de algum tempo mas acho que a maria se queixou disso e, agora, o coelho fica iluminado até um de nós o ir desligar, sem acordar a Maria, que dorme sempre abraçada a ele.

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Sab | 10.04.21

Eduardo #20

O diplomático

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Tentamos ensinar os miúdos a negociar em vez de gritarem uns com os outros. Claro que nem sempre conseguimos evitar que se esbofeteiem como se não houvesse amanhã, mas vamos caminhando sempre no sentido da pedagogia.

Ensinamos as miúdas a oferecerem ao Eduardo um brinquedo que possa interessar-lhe, sempre que quiserem algo com que ele esteja a brincar. Claro que também  as ensinamos a conversar, a pedir educadamente, etc , mas convenhamos que oferecer algo para troca encurta em muito as conversações,  já que a urgência das crianças é sempre muita.

O facto é que, com o Eduardo (apesar de, com os seus 2 anos e meio, ser mais testemunha do que alvo dos ensinamentos diplomáticos) os nossos esforços estão a dar fruto mais rápido do que esperava.

Ontem, estava a trabalhar na sala, quando ele chega ao pé de mim e me coloca um berlinde na mão. Enquanto olhava surpreendida para aquela oferta inesperada, já ele  se encontrava em fuga com o meu telemóvel na mão.

Claramente ele sabia que estava em delito, mas pelo menos deixou-me um berlinde para me entreter. 

Qua | 07.04.21

Uma história sobre autoestima

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Autoestima não é olharmos para o espelho e vermo-nos belos e brilhantes. Pode ser, mas não é necessariamente isso. Autoestima é gostarmos de nós, exatamente como somos. 

Acho que tenho uma boa autoestima aliada a um auto conhecimento relativamente justo. Conheço-me bem. Muito bem. Consigo dissecar os meus pensamentos, sonhos e pesadelos com competência. Sei de onde vêm os meus medos e emoções. Já controlar uns e outros é uma arte que ainda não dominei, mas isso é matéria para outro texto.

Conheço os meus defeitos e as minhas virtudes.  Conheço os meus defeitos melhor. E aceito-os pacificamente. Vivo bem com eles e é por isso que tenho uma boa autoestima. Gosto de mim, apesar de todos os meus defeitos. Suporto-me e aprecio a minha própria companhia. 

Nem sempre foi assim.
Em criança, tinha a autoestima em níveis medíocres. A culpa não era minha, nem era de ninguém. As causas foram várias: a presença constante da crítica na minha criação, um ambiente de constante comparação onde eu era sempre o elo mais fraco, ter entrado demasiado cedo para a escola , para uma turma de crianças que viviam em ambientes tóxicos, entre outras coisas que não terão interesse agora.

E havia, como ainda há, aquele sentimento de não pertença, aquele sentimento constante de nunca poder ser igual aos outros, de nunca poder sentir o mesmo que os outros, de não conseguir gostar das mesmas coisas ou ter as mesmas habilidades. Agora, gosto disso. Antes tinha vergonha.

Comparava-me constantemente com as crianças à minha volta. Eu achava que era sempre a mais feia, a mais desajeitada, a mais magra, a mais mal vestida, a menos prendada, a mais ingénua.

A determinada altura, as coisas mudaram. Existiram muitos fatores que levaram a isso, desde a leitura frenética de livros atrás de livros, ao facto de ter ido viver para Lisboa, para um ambiente totalmente livre e encorajador da diferença, até ao amadurecimento próprio da idade. Mas, o que acho mesmo que me ajudou a desenvolver autoestima foi o facto de estar sempre a pensar sobre a existência e sobre o comportamento humano. Olhava à minha volta e estava constantemente a analisar e interpretar tudo o que via. Ainda hoje sou assim.

Houve um episódio, há cerca de 25 anos, que mudou muito a forma como me via.

Tinha 13 ou 14 anos e estava a trabalhar, durante as férias do verão, na "apanha do tomate". Na minha terra, era comum os jovens trabalharem em campanhas agrícolas durante o verão e eu comecei com 13 anos.

Na altura trabalhava com uma amiga, na equipa onde trabalhava a sua mãe e outras mulheres. Ganhávamos de acordo com o número de caixas de tomate que conseguíamos apanhar e, na hora de almoço a mãe da minha amiga ficava a apanhar caixas para a filha, para ganhar mais dinheiro. Eu almoçava rápido e ia apanhar caixas para mim, no resto do tempo de almoço. Não queria ficar para trás. Nisso não queria. Já que em tudo o resto me sentia muito inferior à minha amiga.

A minha amiga era querida e eu gostava muito dela, mas a mãe (e a minha também) envolviam-nos numa competição bem idiota. A mãe dela comparava-nos constantemente sublinhando como a filha era uma "mulherzinha", muito atinada, enquanto eu era uma destrambelhada e uma "Maria Rapaz".  De modo que eu, em plena adolescência, me sentia um trambolho ambulante. E não era. Não era mesmo. Mas era assim que me via.

Acontece que nesse ano, havia dois rapazes mais velhos a trabalhar ali. Com 18 anos, tinham entrado para a universidade, e estavam a fazer as férias ali, tal como nós. Íamos juntos na carrinha de caixa aberta que apanhava todas as pessoas em casa de madrugada.

A primeira vez que os vi, fiquei muito envergonhada. Acho que devia ficar a olhar para os pés, à espera que aqueles momentos constrangedores, com aquelas criatura estranhamente apelativas passassem. 

Do que me lembro, eles eram muito giros. E, para mim, isso significava que para além de bonitos, deveriam parecer inteligentes. Nunca mais apanhei criaturas do sexo oposto tão interessantes em campanhas agrícolas.

Lembro-me de se meterem com a minha amiga, de uma forma simpática, e de eu olhar ainda mais para os pés com cara de rabo.

Os dias foram passando e eu ia-me sentindo da forma possível, concentrando-me no trabalho, mas já apreciando a companhia ocasional daqueles rapazes altos e interessantes, mesmo ao longe. As hormonas já trabalhavam adequadamente, na altura.

Claro que a minha amiga deveria estar tão agradada com a presença dos rapazes como eu, embora não me lembre de falarmos nisso.

Lembro-me da minha amiga ir para o campo vestida com camisa branca e calças de ganga de um rosa claríssimo, apertadas com um delicado cinto.

Eu, em contraste, levava a bela da legging azul escura, t-shirt larga escura e um belo boné da mesma cor. E, não raramente, andava com um tomate esborrachado no rabo, já que me sentava no chão para comer e, ao contrário da minha amiga que chegava ao fim do dia com a roupa imaculada, eu parecia que tinha andado a fazer um baile numa pocilga. Era desastrada,vá. E nem os meus devaneios românticos me levavam a esforçar para ser mais feminina. Ainda hoje é assim, acho.

Um dia, ao almoço, os rapazes estavam sentados perto de nós. O Gabriel, o que eu achava mais giro e que era também mais extrovertido, disse qualquer coisa. Não sei se falou comigo diretamente ou se estava a falar com o amigo. Lembro-me que ele era muito simpático e cumprimentava-me sempre. Acho que me arranjou uma alcunha qualquer relacionada com os meus olhos azuis, o que achei querido, mas não passava muito disso.

Nesse dia, em que estávamos os quatro sentados perto uns dos outros (ele e o amigo e eu e a minha amiga) ele referiu um livro qualquer que eu tinha lido também. Como era um assunto pelo qual eu teria muito interesse, perdi a timidez e comentei qualquer coisa sobre o livro (posso ser tímida, mas sou ainda mais tagarela). Ele olhou para mim, muito admirado por conhecer o livro com a minha idade (já não faço ideia de que livro era e do que estávamos a falar).

Sei que ficamos bastante tempo a conversar e eu deixei de me sentir envergonhada. Já nem me interessava muito se o Gabriel era giro ou não. Agora ele parecia-me uma pessoa muito interessante com quem conversar. O resto do verão foi ótimo. Tinha perdido a vergonha e criámos ali uma relação de semi-amizade muito gira. Falava com ele com desembaraço e ele parecia gostar muito de conversar comigo também. Não vou jurar que o interesse romântico não estava por ali,  embora mais disfarçado.

Acho que foi  a primeira vez em que olhei para mim como uma pessoa potencialmente interessante, apesar dos meus modos e da minha roupa menos apelativa. Foi a primeira vez, que me lembre, que soube que o meu ativo mais valioso estava dentro da minha cabeça. E a minha autoestima começou a desenvolver-se no melhor sentido. Este foi, sem dúvida, um momento marcante para que passase a criar uma melhor imagem de mim própria.

Não ficou impecável, mas nunca mais voltaria aos níveis de antes.

Sab | 03.04.21

Os 7 anos da Lara e uma reunião de amigas

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Quando a Lara fez 6 anos, fizémos uma festa na escola, com pula-pulas e todos os colegas da turma. Na altura, já com o Covid-19 presente nas vidas de todos, pensei muito se devia fazer a festa ou não. Decidi fazer. Estariam presentes apenas as pessoas que estavam com ela todos os dias, mais as senhoras da empresa dos pula-pulas e nós, os pais. Claro que me assegurei que tomávamos todos os cuidados possíveis para prevenir qualquer contágio. Na altura, não estavam em vigor regras muito restritas, apenas recomendações, e nós já estavamos em confinamento voluntário há algum tempo. Olhando para trás, ainda bem que houve a festa.

No dia seguinte, as escolas fecharam e os miúdos ficaram muitos meses afastados dos amigos e da vida normal. Pelo menos, tiveram uma excelente memória do dia da festa.

Este ano já foi diferente. A escola não estava fechada, mas o covid ainda está muito presente na vida de todos. Existem casos ativos na nossa ilha. Ainda andamos todos, e muito bem, preocupados e cautelosos.

Por isso, não pudémos fazer à Lara a festa que queríamos e não pudemos ter connosco muitos amigos importantes, com quem a Lara queria estar.

Explicámos-lhe isso. Demos-lhe várias hipóteses de comemoração, sempre com cenários que envolviam, no máximo uma família para além da nossa, ou as crianças com quem ela convivia mais na escola.

A Lara decidiu que queria ter as suas amigas mais próximas da turma, a passar a tarde com ela. Assim foi. Fomos só nós, os pais e os irmãos, e as quatro amigas que a Lara escolheu.

Houve bolo, lanchinho, balões e muita alegria.

Fiz um bolo de chocolate com pintarolas e o tema foi "dinossauros". Tudo escolhido pela Lara.

Com os avós, oferecemos-lhe uma bicicleta de BTT. 

A Lara teve na sua casa amigas que há muito gostaria de convidar.

A melhor amiga da Lara, junto com a prendinha, deu-lhe um peluche azul das Angry Birds, seu, que a Lara queria desde os 3 ou 4 anos e não tínhamos encontrado já na loja. O pássaro azul passou a ocupar um lugar muito especial no quarto. O gesto da amiga da Lara foi  muito especial. E não é o primeiro. Esta amizade é mesmo muito bonita.

Eu coloquei a timidez atrás das costas e li o "Livro sem bonecos" para que todos se pudessem rir das minhas figuras. 

Foi um dia muito alegre e feliz para todos.

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