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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Ter | 25.02.20

O pai é, literalmente, um cocó

carnaval disfarce de cocó.jpg

Na festa de Carnaval da escola dos miúdos vi 3 pais mascarados: o Milton, um dos amigos que foram connosco à festa e um outro pai, que também conhecemos fora da escola.

Mães mascaradas (e muito giras) havia muitas. Crianças, todas. Pais 3.

Eu não gosto de Carnaval. Pessoalmente, acho uma festividade bem dispensável. Sou tímida, reservada e tenho medo de pessoas cuja cara não posso ver. Até divaguei sobre este meu desagrado aqui.

Mas, porque há sempre um mas nesta conversa toda, se os meus filhos podem divertir-se numa festa de Carnaval da escola com os seus amiguinhos, eu mascaro-me do que for preciso e até sou capaz de me abanar de um lado para o outro, a fingir que estou a dançar, por eles.

Assim, numa das nossas visitas a uma "loja do chinês", enquanto procurávamos os acessórios mais baratos possíveis para desenrascar um disfarce, demos de caras com uma fantasia perfeita: barata, prática e potencialmente muito popular entre as nossas filhas.

E assim, com uma camisola castanha e um colar improvisado com um rolo de papel higiénico a fazer de pingente, o Milton foi maravilhosamente fantasiado de cocó.

Digo-vos com toda a convicção de quem só vos quer dar ideias boas e úteis: é a melhor fantasia de sempre.

Oram vejam:

  • É barata. Tirando a máscara em si, tudo o resto se arranja em casa. Toda a gente tem roupa castanha e um rolo de papel higiénico.

  • Os miúdos adoram! A partir dos 2 anos e até uma idade que ainda não sei precisar, eles têm uma fixação por cocó. Eles acham que cocó é a palavra mais engraçada e ofensiva de sempre. Se, por um lado, basta dizer "cocó" para se escangalharem a rir, se nos querem ofender também nos chamam de "cocó". 
  • Para quem tem crianças pequenas (e mesmo para quem não tem) andar com um rolo de papel higiénico ao pescoço é do melhor que há. Em toda a festa nunca houve necessidade de ir buscar guardanapos, toalhitas para limpar as mãos e a boca, ou lenços de papel para limpar os ranhos que vão surgindo de quando em quando. Posso dizer que o papel higiénico que o Milton tinha ao pescoço não teve mãos a medir.

  • É uma fantasia, pelos vistos, original e pouco usada. Eu ia jurar que existiam vários "cocós" pela festa, mas não. Estranhamente, o pessoal não aderiu. Portanto, se querem ir fantasiados de algo original sem qualquer risco de haver outro igual, podem ir de cocó.

  • Se tiverem uma filha bem disposta e divertida como a Lara, vão fazer-lhe o dia andando vestidos de cocó. Ela adorou ver o pai naqueles preparos.

No final da festa ainda tivemos o orgulho de ver o Milton agraciado com o prémio de melhor máscara de adulto! 

Querem ver que estou a começar a gostar do Carnaval?