Cozi arroz branco para acompanhar almôndegas de vegetais mas, para não variar, aquilo ficou demasiado cozido e com a consistência de argamassa.
Chorei, desesperei, insultei o meu reduzido talento para a culinária?
Nada disso.
Se é argamassa que temos, então vamos moldá-la, juntar umas sultanas e animar o prato das crianças.
Ps: Até fiquei comovida a observar a Lara a comer o arroz com muito cuidado para ir deixando a estrela o mais direita possível, à medida que ia comendo. :) E comeu tudo!
Domingo de manhã e o rapaz acordou pela 8h00. Deu-nos uma noite inteira de sono, interrompido apenas uma vez pela Lara que quis fazer chichi a meio da noite.
Quando me levanto oiço as miúdas no quarto e vou espreitar devagarinho.
Encontro a Lara sentada no berço com a Maria, a contar-lhe histórias de uma coleção de livros pequeninos que elas têm.
Como não me viram, saio sem fazer barulho e deixo-as assim mais algum tempo.
Mais tarde, já depois do pequeno almoço, a Maria conta-me que a Lara lhe esteve a ler histórias de manhã.
Eu pergunto-lhe se gosta mais que seja a Lara a contar-lhe histórias ou eu.
Ela responde prontamente que prefere que seja a Lara a contar-lhe histórias.
Conheci "A Bela e o Monstro" há uns dias atrás, com o novo filme protagonizado pela Emma Watson.
Confesso (mais uma vez) que não sou grande fã de Contos de Fadas. As protagonistas dizem-me pouco e, sinceramente, não encontro grande moral naquelas histórias de príncipes e princesas que queira contar aos meus filhos.
Mas, por algum motivo, dei com o filme "The Beauty and the Beast" no Netflix e resolvi começar a ver. E fiquei maravilhada! Que filme maravilhoso! Quase que chorei a ver o filme, acreditam?
Adorei a Bela, muito bem protagonizada pela Emma Watson, que está muito distante da ideia que eu tinha de personagens femininas de Contos de Fadas. O filme é muito bom e o guião muito bem escrito, com muitas cenas recheadas de humor. E o filme passa uma mensagem de tolerância, amor e coragem que não me foi indiferente.
Adorei a relação da Bela com os livros e a forma como se começou a relacionar com o monstro. Opá foi mesmo bonito! Claro que existiram partes que achei menos interessantes mas, no geral, considero o filme muito bom.
Quero mesmo muito ver este filme com os meus filhos e, antes disso, contar-lhes a história de "A Bela e o Monstro" de uma perspetiva muito diferente.
Aconselho o filme a toda a gente: crianças e adultos. É a melhor adaptação de um Conto de Fadas que já vi.
Nasceu-lhe o primeiro dente aos 8 meses (aos 5 meses foi um falso alarme).
Começa agora a sentar-se sozinho e corre a casa toda a gatinhar.
Só está bem no chão, a explorar tudo o que vê à frente. O sítio preferido dele é a estante da sala com os livros de crianças e de adultos, que está no chão, ao nível dele. Entretém-se imenso a tirar os livros todos para fora e a abri-los. Como não os tem estragado, eu deixo.
Começa a reclamar mais com a sopa e, por vezes, lá ponho uma Galinha Pintadinha ou um Baby Shark para ajudar.
Continua um mimadão e muito agarrado à mãe. Um fofo, portanto. Adora o pai e as irmãs e sorri sempre que os vê chegar a casa. Ainda assim, prefere o colinho da mãe, já se sabe. :)
O que vos digo sobre estas bolachas é que a receita rendeu 40 e foi um esforço hercúleo não papar aquilo tudo em 15 minutos.
São mesmo boas! E a opinião, desta vez, é unânime. As bolachas agradaram mesmo a todos (menos ao Eduardo que ainda não come estas coisas).
Sem mais conversas segue a receita:
Ingredientes
- 90g de açúcar (uso mascavado ou amarelo) - 100g de manteiga à temperatura ambiente - 1 ovo - 250g de farinha sem fermento - 1 colher de chá de fermento para bolos - 2 colheres de sopa de canela - 1 colher de chá de gengibre em pó
Pré aquecer o forno a 180º C.
Pulverizar o açúcar na bimby 2 segundos, velocidade 9.
Adicionar a manteiga e o ovo 10 segundos / velocidade 4.
Juntar a farinha, a canela, o gengibre e o fermento 15 segundos /velocidade 4.
Estender a massa, cortar as bolachas e colocá-las num tabuleiro forrado com papel vegetal.
A Maria, a brincar no quarto com as bonecas, começa a rabujar com elas.
Da sala, ouvimos o seguinte:
"Ai, ai ai... Caramba pá! Que mania!"
Que risota! Ela diz isto com tanta graça. Está claramente a interpretar uma personagem. Achamos que é a da Educadora dela porque cá em casa não usamos estas expressões. Até usamos outras piores e menos adequadas, mas não estas. :D
Um livro sobre arte, que reune desenhos criativos e obras de arte intemporais.
É muito diferente e estimulante para os miúdos e, por não ter texto, convida os pais a usarem a imaginação e criarem formas diferentes de "ler" o livro.
Este é daqueles que a Maria me pede para ler várias vezes seguidas e eu não me importo mesmo de o fazer.
Fomos fazer um piquenique ao parque da cidade e passar lá a tarde.
Para comer levei fruta, iogurtes e umas bolachas torradas, pequeninas.
Dei uma caixinha com bolachas a cada uma das miúdas, cada uma com o mesmo número de bolachas.
A Maria ficou sossegada a comer as bolachas e a Lara, como de costume, ia-se distraindo com várias coisas e estava sempre a sair do lugar para ir brincar.
Sempre que a Maria a via a afastar-se, fazia um ar muito sério, compenetrado e algo suspeito (de quem vai fazer alguma coisa que não deve) e começa a tirar bolachas da marmita da irmã, embora ainda tivesse muitas das suas.
Quando vê a Lara a chegar, para de tirar bolachas e tenta fazer um ar casual (é muito cómico de se ver).
Numa das vezes em que a Lara se aproximou de repente, a Maria ficou tão atrapalhada que voltou a colocar a bolacha que tinha tirado à irmã já com uma dentada a menos. E sempre a olhar para todos os lados a ver se não é apanhada em flagrante. :D
O que vale é que, geralmente, a Lara está tão entretida com os seus pensamentos que nem dá por nada. :P
E eu acho isto tão divertido que nem digo nada à Maria, fico só a ver (claro que, obviamente, a Lara não está muito interessada nas bolachas, ou não as deixava ali para ir brincar).