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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 24.04.19

Eva Luna, o meu primeiro livro "a sério"

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O meu primeiro livro "a sério" foi o Eva Luna, de Isabel Allende. Tinha 13 anos e andava no 8º ano.

A ideia era trazer a Casa dos Espíritos, livro de que tinha ouvido falar na aula de português e que me tinha gerado muita curiosidade. A minha mãe foi à biblioteca busca-lo mas, como não estava disponível, a funcionária da biblioteca sugeriu, e muito bem, que trouxesse o "Eva Luna".

Nunca tinha lido nada assim e, a partir desta leitura, decidi que o mundo e a minha vida haveria de ser aquilo que eu quisesse.

Ler este livro abriu-me horizontes e fez-me mudar completamente a perceção limitada que tinha da realidade. Posso dizer que me libertou a mente para um mundo de possibilidades, o que viria a alterar completamente a minha vida e dar-me uma coragem e uma motivação desmesuradas para seguir sempre a minha intuição.

Li todos os livro da Isabel Allende e ganhei uma predileção pelos autores da América Latina.

Já li centenas de livros de muitos géneros diferentes e a escrita da Isabel Allende ( e do Luís Sepúlveda também) continua a estar no topo das minhas preferências.

Os livros dão-nos tudo o que possamos imaginar e nada os pode substituir. É por isso que tento ao máximo estimular o gosto pela leitura junto dos meus filhos. Tenho a certeza de que, se gostarem de ler, serão muito  mais felizes.

Qua | 24.04.19

Pastéis de couve flor no forno

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A sopa. O é que as crianças (e alguns adultos) têm contra a sopa?


Bom, provavelmente há sopas melhores que outras e a minha receita base, que consiste em cozer os legumes e verduras todos juntos com um pouco de sal, juntar azeite e triturar tudo, pode não ter o sabor de um bife com batatas fritas, até fica bem comestível.

Ainda assim, cá em casa, só eu e o Eduardo é que comemos sopa de boa vontade. O Milton ignora a sopa e manda vir pizzas para ele (já depois dos miúdos estarem a dormir) e as miúdas comem mas sempre a reclamar.

De maneira que ando em busca de alternativas à sopa, pelo menos para alguns dias.

A excelente notícia é que encontrei uma alternativa fabulosa. A notícia mais ou menos é que a minha receita nova agrada muito à Lara mas nem tanto à Maria.

Sem mais delongas, deixo-vos a receita de pasteis de couve-flor que a Lara pede para repetir sempre. "Estes pastéis são deliciosos." diz ela. Minha rica filha!

Eles ficam com uma pele consistente por fora mas por dentro são um creme molinho. É mesmo assim. E confirmo que ficam bem saborosos. 

Podem acompanhar com arroz, esparguete, uma salada ou sopa. À noite costumo comer sopa e alguns pastéis destes.

Segue a receita:



Pastéis de Couve - Flor no Forno

Ingredientes

- 1 ramo médio de couve-flor cozida a vapor
- 1 curgete grande cozido a vapor
- 1 caneca de aveia (200 ml)
- 1 cebola
- 30 ml de azeite
- 1 ovo
- sal q.b.
- cominhos q.b.
- noz moscada q.b.

 

Colocar a cebola na bymbi e picar na velocidade 5, cerca de 7 segundos. Refogar na velocidade 1, 100º, durante 7 minutos.

Juntar todos os ingredientes à cebola e triturar na velocidade 6, durante 30 segundos.

Com a ajuda de uma colher de sopa, dispor a massa em bocados num tabuleiro forrado com papel vegetal.

Levar ao forno pré- aquecido durante cerca de 20 minutos ou até os pasteis ficarem ligeiramente dourados por fora.

Bom apetite!