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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 30.04.19

Coisas que se veem cá por casa

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Primeiro oiço a Lara aos gritos a dizer que a Maria quer colar um macaco na camisola dela.

Olho pela porta aberta da cozinha e vejo a Lara a correr de um lado para o outro do corredor para o quarto.

Dois metros depois, vejo a Maria a correr atrás da Lara de dedo em riste. 

Isto é magnífico.

Bom... às vezes também estão sossegaditas a ler, como na foto. 

Dom | 28.04.19

As minhas filhas estão a dormir na mesma cama

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Têm dormido as duas. E muito bem.

Foi o Milton que conseguiu a proeza e assim têm dormido muito bem.

O inicio da noite é sempre mais atribulado com muitos “Mãeeeeeee” e “Paiiiiiiii” até se dignarem a adormecer. Mas, uma vez sossegada, dormem a noite toda perfeitamente.

Com isto resolve-se a questão das camas para as miúdas. Confesso que ainda não tínhamos chegado a conclusão nenhuma.

Para já, ficam muito bem as duas na cama da Lara, que é uma cama de pessoa e meia, bastante espaçosa para as duas.

Ainda vamos dar mais algum tempo para ver se continua a correr bem e depois passamos o Eduardo para o berço da Maria.

Neste momento ele está a dormir num colchão, no parque, e dorme muito bem mas para nós não é tão prático o parque.

Eu acho esta solução de dormirem as duas fantástica. Tenho a certeza que se tivesse uma irmã com uma idade próxima ia adorar dormir com ela.

 

Para já, salvo alguns desentendimentos esperados, está a correr muito bem e elas gostam de dormir uma com a outra, principalmente a Maria que está toda contente por dormir na cama “da Lara”.   

Qui | 25.04.19

Eduardo, os 7 meses

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O miúdo continua um pachorrento e um fofinho.

Para ele está sempre tudo bem, desde que tenha a barriguinha cheia e esteja ao colinho. Está praticamente sempre ao colo. Às vezes, basta inclinar-me um pouco para o colocar na alcofa e já ele começa a espernear.

Continua a mamar muito bem e a comer a sua sopa e para de fruta em 5 minutos. Agora percebo porque sempre mamou em 5 minutos e continuava a ganhar peso: o rapaz come à velocidade da luz. 

As noites é que não têm sido as mais suaves. Agora dá-lhe para acordar pelas 3h00 da manhã e ficar uma hora acordado. Antes mamava e dormia logo, agora nem por isso. Eu e o Milton revezamo-nos para calhar uma noite a cada um mas há dias em que andamos os dois a bater com a cabeça contra as paredes de tanto sono.

Ainda não gatinha mas é capaz de correr a sala toda a rebolar. No outro dia, olhei para o lado durante dois segundos e quando dei por ele estava debaixo do sofá. :D

É muito curioso e olha com muita atenção para tudo o que estamos a fazer.

Está naquela fase em que se cansa muito depressa dos brinquedos e só se entretem com novidades. Tenho que estar sempre a pensar no que é que lhe vou dar a seguir: tampas de coisas, livros de capa grossa para bebés, utensílios de cozinha grandes e coloridos... Vou-lhe dando tudo o que me lembro desde que não seja perigoso para ele: peças grandes, de material suave e sem zonas pontiagudas.

Gosta muito das irmãs e começa logo a dar gritinhos de entusiasmo quando as vê. Elas mimam-no o dia todo, as duas, embora a Lara seja mais maternal e a Maria goste de ralhar com ele (está na vezdela, não é?).

Qua | 24.04.19

Eva Luna, o meu primeiro livro "a sério"

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O meu primeiro livro "a sério" foi o Eva Luna, de Isabel Allende. Tinha 13 anos e andava no 8º ano.

A ideia era trazer a Casa dos Espíritos, livro de que tinha ouvido falar na aula de português e que me tinha gerado muita curiosidade. A minha mãe foi à biblioteca busca-lo mas, como não estava disponível, a funcionária da biblioteca sugeriu, e muito bem, que trouxesse o "Eva Luna".

Nunca tinha lido nada assim e, a partir desta leitura, decidi que o mundo e a minha vida haveria de ser aquilo que eu quisesse.

Ler este livro abriu-me horizontes e fez-me mudar completamente a perceção limitada que tinha da realidade. Posso dizer que me libertou a mente para um mundo de possibilidades, o que viria a alterar completamente a minha vida e dar-me uma coragem e uma motivação desmesuradas para seguir sempre a minha intuição.

Li todos os livro da Isabel Allende e ganhei uma predileção pelos autores da América Latina.

Já li centenas de livros de muitos géneros diferentes e a escrita da Isabel Allende ( e do Luís Sepúlveda também) continua a estar no topo das minhas preferências.

Os livros dão-nos tudo o que possamos imaginar e nada os pode substituir. É por isso que tento ao máximo estimular o gosto pela leitura junto dos meus filhos. Tenho a certeza de que, se gostarem de ler, serão muito  mais felizes.

Qua | 24.04.19

Pastéis de couve flor no forno

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A sopa. O é que as crianças (e alguns adultos) têm contra a sopa?


Bom, provavelmente há sopas melhores que outras e a minha receita base, que consiste em cozer os legumes e verduras todos juntos com um pouco de sal, juntar azeite e triturar tudo, pode não ter o sabor de um bife com batatas fritas, até fica bem comestível.

Ainda assim, cá em casa, só eu e o Eduardo é que comemos sopa de boa vontade. O Milton ignora a sopa e manda vir pizzas para ele (já depois dos miúdos estarem a dormir) e as miúdas comem mas sempre a reclamar.

De maneira que ando em busca de alternativas à sopa, pelo menos para alguns dias.

A excelente notícia é que encontrei uma alternativa fabulosa. A notícia mais ou menos é que a minha receita nova agrada muito à Lara mas nem tanto à Maria.

Sem mais delongas, deixo-vos a receita de pasteis de couve-flor que a Lara pede para repetir sempre. "Estes pastéis são deliciosos." diz ela. Minha rica filha!

Eles ficam com uma pele consistente por fora mas por dentro são um creme molinho. É mesmo assim. E confirmo que ficam bem saborosos. 

Podem acompanhar com arroz, esparguete, uma salada ou sopa. À noite costumo comer sopa e alguns pastéis destes.

Segue a receita:



Pastéis de Couve - Flor no Forno

Ingredientes

- 1 ramo médio de couve-flor cozida a vapor
- 1 curgete grande cozido a vapor
- 1 caneca de aveia (200 ml)
- 1 cebola
- 30 ml de azeite
- 1 ovo
- sal q.b.
- cominhos q.b.
- noz moscada q.b.

 

Colocar a cebola na bymbi e picar na velocidade 5, cerca de 7 segundos. Refogar na velocidade 1, 100º, durante 7 minutos.

Juntar todos os ingredientes à cebola e triturar na velocidade 6, durante 30 segundos.

Com a ajuda de uma colher de sopa, dispor a massa em bocados num tabuleiro forrado com papel vegetal.

Levar ao forno pré- aquecido durante cerca de 20 minutos ou até os pasteis ficarem ligeiramente dourados por fora.

Bom apetite!

Seg | 22.04.19

Quando me dá uma vontade incrível de comer doces e não tenho nada em casa…

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Nada de nada, nem uma bolacha Maria.


Sabem aquele desespero por doces que nos dá logo depois do jantar? Pois é, numa casa onde não há nem um cereal doce, nem uma bolacha Maria, a coisa não fica fácil.

Mas nada que a vontade e a imaginação não resolvam.

Como não me apetecia fazer um bolo de caneca (que também pode ser uma solução rápida para estas ocasiões) criei uma coisa a que chamei pretensiosamente “tosta cheese cake” e que não é mais do que tostas integrais barradas com queijo de barrar e salpicadas com um pouco de mel.

E por aí, quais são os vossos truques para a vontade de comer doces?

Contem-me tudo. 

Sab | 20.04.19

Yoga

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Recomecei do início. 

Estou a ler, a fazer aulas do Youtube e, principalmente, a alterar a minha forma de estar a cada momento.

Com os miúdos em idade tão próximas e com o regresso ao trabalho, vejo-me todos os dias a correr de um lado para o outro como uma barata tonta.

Parece que passo os dias a correr, a fazer comida, a arrumar a casa, a tratar da roupa, a arrumar loiça, a tentar evitar que os miúdos arranquem os cabelos uns aos outros e a dormir pouco e mal e sempre aborrecida.

De modo que resolvi parar, meditar um pouco e fazer as coisas de uma forma mais consciente e tranquila.

Provavelmente vou parar menos por aqui porque o tempo não estica mas, sempre que possível e sempre que tiver alguma coisa para dizer, tentarei vir aqui dar um ar da minha graça.

Muitos beijinhos para todos    

Qui | 18.04.19

Maria #22

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A Maria acorda da sesta, vem ter comigo e puxa-me logo pela mão para brincar com ela.

Digo-lhe que gostava de fazer ginástica (na verdade é yoga) e que depois vou brincar com ela.

Ela reclama, evidentemente, e diz: "A mãe brinca agora com a Maria. Brinca agora comigo."

Eu acedo claro (quem é que consegue dizer que não?) e vou brincar com ela.

O problema foi que ela se dirigiu para uns puzzles que a Lara começou a fazer de manhã e estavam "em modo pausa", para continuar de tarde. Já se sabe que o que a Maria iria fazer é espalhar os puzzles todos e chatear grandemente a Lara, que não se coibiria de gritar estridentemente durante uns valentes minutos. Assim sendo, disse à Maria que não podia brincar com os puzzles da Lara, que íamos brincar com outra coisa e tentei afasta-la dos puzzles. 

A Maria, muito séria, vira-se para mim e diz: "Mãe, vai fazer ginástica."

:)

Seg | 15.04.19

A festa de 5 anos da Lara

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No ano passado não fizemos festa porque a Lara esteve adoentada durante vários dias. No dia de aniversário fomos almoçar fora com ela (e planeávamos dar um passeio) mas acabámos por regressar a casa mais cedo porque o tempo estava péssimo e ela, de facto, estava abatida.

Senti-me mesmo triste com isso porque gosto mesmo que os dias de aniversário sejam especiais. 

Este ano foi ela que decidiu o que queria fazer e, com muita antecedência, já tinha pedido para fazer uma festa na escola, com pula-pula e pinturas faciais.

A nossa ideia inicial seria alugar um espaço para podermos convidar toda a família e amigos mas, perante a insistência da Lara em fazer na escola, é evidente que lhe fizemos a vontade. 

Então requisitamos os serviços de uma empresa de animação, preparámos um lanchinho, levámos uns balões em forma de unicórnio e lá fomos nós fazer a festa à Lara.

Confesso que estava um bocadinho apreensiva e não sabia bem como ia correr. Tinha dúvidas em relação à comida que devia levar e se ia correr tudo bem com mais de 20 miúdos a correr ali de um lado para o outro. Acho que tinha medo que alguém se magoasse, ou que não se divertissem o suficiente, eu sei lá.

O facto é que as educadoras estavam presentes, mais duas pessoas da empresa de animação e tudo correu muito bem. Rapidamente percebi que foi uma excelente opção fazer a festa desta forma.

- A Lara estava radiante! Não me lembro de a ter visto alguma vez tão feliz e tão entusiasmada (e ela é uma menina naturalmente alegre e bem humorada).

- Fomos buscar a Maria, que está na mesma escola, para a festa da irmã.

- Como a festa foi num dia de semana, em horário escolar (a partir das 15h00) todos os meninos da turma dela que estava na escola, puderam estar presentes e eu pude conhece-los e brincar com eles. Como é quase sempre o Milton que as leva e vai buscar à escola, eu acabo por não conhecer metade dos colegas dela, só mesmo de nome porque a Lara fala muito dos amiguinhos.

Gostei mesmo de conhecer os miúdos e perceber a dinâmica da turma. São amorosos. Mesmo. Acho que consegui falar com quase todos e fiquei mesmo surpreendida! Alguns deram-me abraços e beijinhos, algumas meninas brincaram muito com a Maria (que se divertiu imenso) e muitos vieram falar comigo e perguntar-me porque tinha um penso no dedo (tinha-me cortado de manhã, a fazer sandes).

- A Lara foi uma querida com a Maria e deu-lhe muita atenção durante a festa.

Foi uma tarde mesmo muito feliz e, tenho a certeza, que se transformará numa memória de infância muito valiosa! 

A empresa de animação que contratámos foi esta e ficamos mesmo muito satisfeitos.

Qua | 10.04.19

Passei um fim de semana a brincar com bonecas

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A "Teresa" a fazer yoga no seu tapete.

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Neste fim de semana não nos apeteceu sair muito de casa. Saímos no sábado de manhã para um parque infantil novo onde ficámos até à hora de almoço e foi só. O resto do fim de semana foi todo em casa.

O tempo não estava grande coisa e tendo em consideração a logística que implica sair com três crianças pequenas, optámos por passar o fim de semana a brincar com os miúdos no conforto do lar.

Assim, entre outras atividades e brincadeiras, passámos muito tempo a brincar com bonecas.

Tudo começou quando pensei em reproduzir uma brincadeira minha de criança (e de muita gente, aposto) que consiste em pegar em todos os materiais disponíveis e fazer uma espécie de casa de bonecas num espaço alargado.

Usei o tapete do quarto das miúdas, acessórios de Barbie e de Nenuco, caixas de sapatos, gavetas de guardar maquilhagem, alimentos de brincar, entre outras coisas, para fazer um quarto, uma piscina, uma casa de banho, uma cozinha e uma sala de estar para as Barbies. Depois foi brincar até nos apetecer.

Comecei por brincar só com a Maria, enquanto a Lara estava a fazer um livro de atividades. Pouco depois a Lara juntou-se a nós e, às tantas, estavam as duas tão entretidas a brincar que eu aproveitei para "sair de fininho" e deixa-las a brincar juntas.

Acho que nunca vi a Lara a brincar tanto tempo com bonecas!

Voltámos a esta brincadeira muitas vezes e dá para ver que as miúdas gostaram mesmo muito. 

No domingo de manhã, mesmo antes de comer (que é a primeira coisa que a Maria quer fazer assim que se levanta) a Maria retirou dos armários e do baú tudo aquilo com que tínhamos brincado e reproduziu a casa de bonecas do dia anterior. Foi tão giro!

Claro que também brincámos muito no domingo e algo me diz que vamos fazer isto muito mais vezes.

 

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