Das minhas coisas preferidas de sempre
Caixas de arrumação. Adoro!
Há quem adore comprar sapatos, ou roupas, ou malas ou joias... Eu gosto de comprar caixas de arrumação de plástico.
Há gente para tudo, não é?!
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Caixas de arrumação. Adoro!
Há quem adore comprar sapatos, ou roupas, ou malas ou joias... Eu gosto de comprar caixas de arrumação de plástico.
Há gente para tudo, não é?!
Ora muito boa tarde!
O Eduardo e Maria dormem a sesta, a Lara faz atividades aqui ao meu lado, o Milton está a fazer compras e eu aproveito e tempo livre para opinar sobre as opiniões acerca da nova coleção de roupa da Zippy.
Passo a contextualizar a questão: A Zippy lançou uma coleção de roupa sem género, ou seja, é para menino e menina.
Diz a Zippy:
"Nesta cápsula, as cores assumem total protagonismo. Cada cor procura representar uma personalidade e cada peça a capacidade de celebrar e agregar cada uma delas, reforçando o conceito de togetherness."
Depois de receber muitos comentários negativos no Facebook, em que é acusada de defender "certas" ideologias, a marca responde:
"A coleção Happy não tem qualquer associação a ideologias ou movimentos. Esta é uma coleção cápsula com peças unissexo, que podem ser usadas tanto por meninos como por meninas. A HAPPY materializa o espírito prático e funcional da Zippy. Com esta linha, queremos facilitar os pais na hora de vestir as suas crianças, dando-lhe opções versáteis e que podem ser passadas de irmãos para irmãs, de primas para primos, e vice-versa. "
E o que penso eu sobre isto? Devem estar mesmo a adivinhar não é?
Mais uma vez eis um tema que, na minha opinião, nem deveria gerar discussão.
Quanto a mim, acho a coleção gira e compraria certamente para os meus 3 filhos. O conceito unisexo parece-me maravilhoso e identifico-me totalmente com ele.
Ora vejamos: cá em casa há mais brinquedos considerados de rapaz do que de rapariga. A Lara sempre preferiu livros, jogos de construção, bolas e carrinhos a bonecas e, evidentemente, comprámos os brinquedos dentro do seu interesse e não do seu "género".
Com a Maria as bonecas passaram a multiplicar-se por aqui.
O Eduardo está cheio de sorte porque tem uma vasta panóplia de brinquedos para se entreter.
Quanto à roupa o conceito é o mesmo. Tive muita roupa de rapazes emprestada para a Lara e usei tudo. Hoje, quando preciso de comprar roupa para elas, não é raro andar pela "secção de rapaz" a procurar calçado e calças para as minhas filhas.
Por isso entendo e aprecio grandemente o conceito da coleção "Happy".
As reações negativas também não me surpreendem mas entristecem-me um pouco. Por vezes tenho a ilusão de viver numa época em que as mentes são mais abertas e a tolerância é uma realidade maior do que a intolerância. As pessoas ainda têm muito medo da diferença e de qualquer pessoa ou movimento que coloque em causa os costumes e a tradições que estão habituadas a seguir.
A história ensina-nos que as alterações de mentalidade são muito difíceis e implicam muita luta. Ainda assim acho que já devíamos saber melhor e já devíamos sentir melhor, pensar melhor, reagir melhor e, principalmente, tolerar melhor.
As pessoas têm medo de quê mesmo? Que se os seus filhos se vestirem das cores do arco-íris fiquem para sempre associados ao movimento LGBT?
Que a comunidade LGBT pretenda dominar o mundo e converter toda a gente ao seu ideal? Qual ideal? De tolerância e respeito pela diferença?
Sinceramente não percebo.
Todavia, vivemos num país livre (felizmente) e todos são livres de dar a sua opinião e de não gostar desta coleção. Respeito isso.
Quanto a mim, gosto imenso desta coleção ainda mais pelo que simboliza (e o que simboliza parece-me estar bem longe de uma associação direta ao movimento LGBT, mas se assim fosse também não me incomodaria absolutamente nada): o apelo à liberdade de expressão, à criatividade, à alegria de ser criança e ter a mente livre de preconceitos que só nos limitam e impedem de ser autênticos sem ter que levar com uma espécie de "bullying social". E isto minha gente não tem mesmo nada a ver com o movimento LGBT. Isto tem a ver com o facto de rejeitarmos a diferença em todos os meios onde nos movemos: na rua, entre amigos, no local de trabalho e até dentro da própria família.
Acredito que são, também, iniciativas como esta que vão, aos poucos, alterando a nossa cultura e mentalidade, abrindo a mente coletiva à tolerância e respeito por todos os que são quem quiserem ser sem prejudicar ninguém à sua volta. Porque isso é que realmente interessa.
Gostava que os meus filhos vivessem num mundo onde ninguém é isolado ou desrespeitado por ser diferente, por se vestir ou expressar de forma diferente.
No que me diz respeito vou fazer o possível para os educar para contribuírem para esse mundo.
Sim... eu sei que o tag "arte com comida" é bastante desadequado. :)
Logo pela manhã, que é quando se começa o dia, a Maria mostra um sentido de humor muito peculiar.
Vai ter com o pai à casa de banho e pergunta:
"Pai, posso vomitar para a banheira?"
E faz: "Blarrrrghhhhh" (a fingir que vomita). Depois ri-se muito.
É isto.
Este é um dos livros preferidos da Lara, de momento.
É um dicionário de imagens todo constituído por jogos de lógica para crianças. É muito didático e divertido.
A Lara adora e também já faço alguns jogos com a Maria. Muitas vezes, faço os jogos com as duas ao mesmo tempo, sendo uma boa forma de as manter entretidas e sossegadas. :)
Depois do jantar, estou eu e o Milton a fazer o almoço do dia seguinte (depois das 22h00 por causa da tarifa de eletricidade tri horária), quando digo assim:
"O que achas de fazermos hambúrgueres de cenoura um dia destes? Com cenoura e feijão?"
Responde ele, com um ar indignado:
"Não sei porque chamas a isso hambúrguer. Quando muito são umas bolas de cenoura achatadas. Ou cenouburguer, vá."
Reparem como a foto está relacionada com o tema.
Decididamente gosto do Conan Osíris. Para mim é totalmente impossível não gostar. Adoro as performances, as letras, a personagem, a pessoa que parece ser e, acima de tudo, o facto de ser genuíno e pouco (ou nada) se importar com o que os outros pensam de si.
Felizmente, vivemos num país livre e as pessoas têm direito a expressar as suas opiniões embora nem sempre o façam de uma forma muito educada, principalmente nas Redes Sociais. Ainda assim, tenho tendência a procurar a parte engraçada das situações e, no que diz respeito às opiniões sobre o Conan Osíris, estamos perante uma mina de ouro.
Posso dizer que já chorei a rir ao ler os comentários aos vídeos dele no Youtube.
Ora vejam:
"Por favor diz-me onde arranjas essa cena que andas a fumar! É que isso bate mesmo!!! Usas puro ou misturas um pouco de tabaco?"
Obriga-te a ser lento.
"Pode-se trabalhar imenso mantendo sempre um estado de espírito de lentidão e descontração conscientes."
"É preciso evitar que as nossas ações se tornem automáticas, os nossos pensamentos e palavras irrefletidos".
Guia do Yoga
Ultimamente tenho optado por trazer da biblioteca livros simples, sem grande moral ou filosofia.
Deixo aqui a sugestão dos 3 últimos que trouxe e de que as miúdas têm gostado bastante:
1- "Um dia especial com o meu papá": um fiel retrato de como são as coisas quando os pais ficam a tomar conta dos miúdos. Giro e muito fiel à verdade.
2 - "Vegetal como sientes": este é um livro espanhol mas, dada a simplicidade das frases, não apresenta problema nenhum. É um livro sobre sentimentos, ilustrado com vegetais. É mesmo muito giro e já estou a pensar reproduzir sentimentos com vegetais de verdade, deve ser bem divertido. :P
3- "Tal como tu": este livro bem pode ter sido escrito por vegans (não faço ideia). O livro diz-nos que os animais são muito parecidos connosco e cria, claramente, empatia entre todos os seres. Bom... ao contrário do que disse na introdução, este tem uma moral. :) É muito giro, também.
Esrtão todos disponíveis na biblioteca de Ponta Delgada.
Podem ter colegas de trabalho tão bons como eu.
Melhores, impossível! :D