Quantas vezes já disse isto? Muitas, muitas, bem sei.
Nem sequer me atrevo a dizer que agora é que é mas, em minha defesa, posso dizer que nunca abandonei a alimentação saudável completamente.
Tenho continuado a beber três litros de água por dia, como sopa todos os dias, não petisco entre refeições, não bebo refrigerantes e os pratos que fazemos por aqui continuam saudáveis. Mas, com a desculpa da gravidez e da amamentação (e talvez por estar em casa durante muito tempo) tenho-me desviado do caminho do bem muitas vezes.
Tenho comido coisas doces quase todos os dias e a várias refeições: bolos caseiros, pacotes inteiros de bolacha Maria, gomas, magnuns... O resultado disso são problemas nos dentes, mau humor e menos energia.
De modo que vou entrar no caminho do bem outra vez. Vou começar por introduzir a sopa em todas as refeições. É algo que toda a gente sabe que faz bem mas que, por algum motivo, nunca fiz. Como sopa ao jantar mas não tenho por hábito comer sopa ao almoço, antes do prato principal. Vou começar a faze-lo.
Ao jantar vou introduzir outro prato para além da sopa: algo leve e saudável como omelete, quiche de legumes ou umas tostas de queijo fresco e tomate.
Vou voltar também aos lanches e pequenos almoços mais saudáveis: papas de aveia, iogurte natural com fruta, etc.
Não faço esta dieta para emagrecer, porque já sou magra por natureza, mas para me manter saudável e enérgica. É impressionante como noto logo a diferença destas mudanças simples na alimentação.
Outra coisa boa disto de ter um estilo de vida saudável é a motivação que tenho para descobrir novas receitas de coisas simples e saudáveis. Ainda no outro dia fiz um lanche de iogurte natural grego, com maça assada (no microondas) e canela que estava delicioso!!!!
E é isto. Se tiverem receitas e dicas para troca, aceito. :)
Vamos admitir que brincar com os miúdos, para algumas mães e pais, não é a coisa mais interessante do mundo, não obstante o amor incondicional que sentem pelos seus filhos.
Por aqui temos dias. Às vezes apetece, outras nem tanto.
Brincamos com eles todos os dias é certo, mas nem sempre com a melhor das disposições. Às vezes estamos ali mas a cabeça está noutro sítio qualquer, o que não é o mais recomendável.
O que eu costumo fazer para brincar com os meus filhos com mais entusiasmo é direcionar a brincadeira para uma coisa que eu também aprecie: fazer desenhos, brincar com bonecas, fazer jogos com letras, dançar juntos, ler histórias, inventar histórias juntos.
A minha sorte é que gosto de brincar com várias coisas e, se forem bonecas, sou capaz de gostar mais do que eles.
Já cozinhar, jogar à bola ou brincar com carrinhos não é para mim. Deixo essas brincadeiras para o pai. :P
Num dia destes a Lara ficou comigo em casa porque tinha tido um pouco de febre no dia anterior. Como estou de licença de maternidade também gosto de aproveitar para ficar com ela em casa o que já corre muito bem, mesmo com o Eduardo tão pequeno.
Estávamos nós a brincar com uns blocos no quarto e a conversar quando lhe pergunto o que é que ela gosta mais no pai.
Diz a Lara:
"Eu e o pai gostamos os dois de maionaise. E de camarão."
Eu expliquei-lhe que isso era o que ela e o pai tinham em comum. O que eu queria saber era do que é que ela gostava de mais no pai.
Ora estava eu com a Lara muito sossegadas no sofá a conversar, quando ela diz:
"Isto é do caraças."
Depois olha para mim e pergunta:
"Caraças é uma palavra feia, não é?"
Ao que respondo:
"Agora que falas nisso, é pois." "E não devemos dizer palavras feias."
Lara:
"Porquê?"
E, Carla, a coacher debita assim:
"Sabes filha, é maravilhoso ter este corpo humano cheio de funcionalidades fantásticas: temos olhos, pernas, mãos, boca, nariz, ouvidos, cérebro. Assim sendo devemos dignificar esta dádiva que é o nosso corpo e usar as mãos apenas para fazer coisas boas, os olhos para ver as coisas de forma positiva, a mente para ter bons pensamentos e a boca apenas para dizer palavras bonitas e gentis."
De vez em quando vamos a um restaurante chinês/ japonês perto de casa que pratica preços bem simpáticos (para a qualidade que tem) ou vamos buscar para comer em casa.
Na última vez que lá fomos comi um gelado frito. Há anos que não comia um e estava maravilhoso.
A melhor forma de passarmos o fim de semana em família é mesmo fora de casa: em parques infantis, em parques florestais, jardins ou qualquer outro sítio junto da natureza. Se for com amigos e outras crianças ainda melhor, é uma festa e uma animação.
No verão ou sempre que esteja bom tempo saímos de casa, é garantido.
E uma das atividades mais engraçadas para fazer com os miúdos, no exterior é pinturas com os pés.
A Lara fez e adorou.
Fizemos num piquenique organizado pela escola da Lara, o que facilitou muito as coisas em termos logísticos mas, com um pedaço grande de papel, algumas bacias e tintas corporais, pode-se fazer o mesmo num parque ou num jardim. Divertem-se eles e nós.
Ps: Não esquecer de levar roupa velhinha, toalhas de pano e toalhitas para as limpezas pós brincadeira.
1- Comprei uns sofás de pele sintética a um excelente preço.
2- Um ano depois a pele sintética começou a cair aos bocados.
3- Começou a cair cada vez mais.
4- O meu chão da sala começou a andar cheio de pedaços de plástico pretos e de um pózinho preto bastante irritante.
5- Tornou-se cada vez mais chato andar o dia todo com o mini aspirador a aspirar bocados do sofá do chão.
6- Os habitantes da casa começaram a passar-se com a situação.
7- Os habitantes da casa chamaram uma costureira para fazer uma capa de sofá.
8- A costureira disse que não se sentia à vontade a fazer a capa por isso não a iria fazer.
9- A costureira ofereceu a alternativa de estofar os sofás por mais de 700€.
10- Os habitantes da casa não estavam dispostos a pagar mais do dobro do que o sofá tinha custado para o estofar.
11- Os habitantes da casa compraram tecido e agrafador e, armados em espertos, decidiram estofar o sofá eles próprios. Uma habitante da casa estava, na altura, muito grávida e os outros dois habitantes da casa com 2 e 4 anos, estavam sempre a mandar-se para cima do sofá, enquanto o habitante da casa barbudo tentava trabalhar.
12- Foi uma trabalheira do caraças. Não aconselho a ninguém.
13- Valeu a pena, ainda assim.
14- Não ficou perfeito mas ficou satisfatório (dadas as fracas qualidades de estofadores dos habitantes da casa) e fez-nos poupar umas centenas de euros. Resolvemos o nosso problema do chão sujo, revestindo todo o sofá com um tecido bastante grosso e esteticamente também ficou agradável. Os defeitos do nosso trabalho, tapámos com umas mantas cor de rosa, que já usávamos antes.
O meu conselho: comprem capas de sofás já feitas caso o vosso sofá tenha um formato normal. Era o que teríamos feito porque tivemos mesmo muito trabalho e foi muito chato de fazer aquilo. Se apreciarem a coisa mais que nós, força. Nós, sinceramente, não gostámos nada do processo e não estamos a modos de repetir.
Não pudemos comprar uma capa adequada para os sofás porque são de canto com chaise longue. Procurámos em lojas e na Internet e não encontrámos nada com as mesmas medidas do sofá.
Deixo-vos aqui um conselho amigo: se tiverem duas mãos esquerdas como eu e o Milton e crianças pequenas, não se metam nisso de estofar sofás em casa. Completo o meu conselho com algumas sugestões de capas para sofás e também para cadeiras (só porque as achei muito fofinhas) que podem facilmente dar outra vida a um sofá velho e estragado.
De manhã, enquanto estava a tomar banho, o Milton diz-me que está a ver uma barata debaixo do lavatório.
Claro que me imobilizei logo onde estava e até para a Maria fazer chichi a Lara teve que ir buscar o bacio à casa de banho (porque eu não queria entrar ali).
A determinada altura, estavam as miúdas na casa de banho a procurar a barata, e eu sempre bem longe da porta a controlar "as entradas e saídas" da casa de banho.
Escusado será dizer que não voltámos a ver a barata e que eu fiquei cheia de nervos em casa. Mas não ficava sozinha com o Eduardo porque a Lara estava com um bocadinho de febre e ia ficar comigo nesse dia. O pai, antes de sair, disse-lhe para tomar conta da mãe.
A meio da manhã, já eu nem me lembrava da barata quando a Lara surge com esta conversa:
"Se eu fosse para a escola hoje a mãe tinha muito medo da barata não é?!
"Por isso eu tive que ficar em casa, para tomar conta da mãe."
Desde pequena que a minha mãe me ensinou a poupar, principalmente através do exemplo.
Com 13 anos, tive o meu primeiro trabalho remunerado e, a partir, daí ganhei um verdadeiro gosto pela poupança. Na altura, poupava sobretudo para poder comprar roupa de marca e coisas que eram importantes para mim mas eram mais caras e os meus pais não me iam, evidentemente, comprar. Mas, ao mesmo tempo, reservava sempre uma parte do dinheiro para colocar no banco.
Graças aos ensinamentos da minha mãe sempre tive um "pé de meia" que me foi útil em várias ocasiões. E ganhei um gosto enorme pelo tema, tranformando isto de "poupar" num jogo divertido.
Assim sendo e se o tema vos interessar, posso abrir aqui uma nova rubrica só com dicas de poupança, nas mais diversas áreas.
Hoje, falamos de poupança em vestuário.
Deixo-vos 3 dicas que uso sempre e que me permitem poupar bastante em roupa para mim.
1- Ter um roupeiro minimalista
Se querem mesmo poupar em roupa não vale a pena colecionar roupa, malas e sapatos. A minha roupa cabe num terço do meu roupeiro (que é bastante grande). Os outros dois terços do roupeiro são para o Milton e para o Eduardo (enquanto dormir no nosso quarto).
Com pouca roupa consigo ver exatamente tudo o que tenho e tudo o que me faz falta, o que é útil na altura de comprar mais roupa e sapatos.
Ter um roupeiro minimalista também é excelente para poupar tempo na hora de escolher a roupa do dia e na hora de lavar e organizar a roupa. É, portanto, tudo de bom. Há uns anos que aderi a isto de ser minimalista e não quero outra coisa.
2- Comprar pouco e com qualidade
Isto de comprar pouco e com qualidade é muito relativo. Cada um de nós terá que decidir o que é uma peça de qualidade e investir mais nessas, o que não quer dizer que tenham que ser peças muito caras.
Já comprei bom e caro, mau e barato mas também já comprei mau e caro e bom e barato. Nada como experimentar, ver o que mais nos convém e apostar sempre naquilo que já sabemos que é bom.
Na roupa prefiro tecidos de material natural e sempre confortáveis. Já sei que quando compro sintéticos me arrependo sempre e acabo por descartar as coisas. Por isso invisto apenas nas coisas que já sei, por experiência, que são boas.
3- Comprar vestidos bonitos e básicos
Quase só uso vestidos de verão e de inverno. E, para mim, esta é uma grande vantagem em ser mulher.
Com o mesmo vestido e uns ténis ou um sapatos de salto alto posso ir dar um passeio, trabalhar ou ir a um evento, estando igualmente bem.
Um vestido, se bem escolhido, é extremamente versátil. E não precisa de mais nada além de uma mala e uns sapatos. Há lá coisa melhor? E, mais uma vez, poupa-se dinheiro mas também tempo e espaço no roupeiro.
Deixo-vos abaixo alguns vestidos do género dos que uso. São confortáveis, bonitos, e servem igualmente para ocasiões informais e formais.
Os preços variam. temos aqui vestidos dos 9€ até aos 125€, passando pelos 20€, 30€, 40€, 50€.
Se quiserem saber (caso não saibam ainda) se têm gostos caros ou mais em conta, é clicarem nas imagens para ver os preços dos vestidos. :)
Quem já me conhece sabe que sou muito chatinha com o açúcar e com a alimentação das miúdas.
Todavia e porque o meio termo costuma ser o mais razoável em todas as situações, a Lara (que já tem 4 anos e meio) come um gelado de vez em quando.
Então, no verão, costumamos dar uma voltinha ao fim de semana e comemos todos um gelado. Os nossos preferidos são os artesanais italianos da gelataria AbracAdabra.
O da Lara é sempre um sorvete de morango que até é mais saudável (escolha dela) e a Maria vai comendo umas colherzinhas dos nossos.
Eu papo tudo: chocolate, coco, doce de leite, bolacha, caramelo, tiramisu e qualquer coisa que me pareça deliciosa.
