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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Qui | 12.07.18

Dois artigos para recém nascido para comprar nos saldos

Babygrows e pijaminhas ou fatinhos de algodão de duas peças.

 

São as peças mais práticas para os bebés pequenos e foram o que mais usei nos primeiros meses das crianças.

 

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Agora, em época de saldos, vale muito a pena comprar estas peças para o enxoval dos bebés. Mesmo para o inverno porque muitas peças de manga comprida e mesmo de veludo também têm desconto.

 

Aconselho a comprarem mais peças a partir de um mês (1/3 meses) porque as de recém nascido deixam de servir num instante e as de 1 mês, com umas dobrinhas nas mangas (se for preciso) servem bem desde os primeiros dias.

 

Quanto às roupinhas nem sei dizer se prefiro babygrow completo ou fatinhos de duas peças. Ambos são muito práticos e confortáveis para os bebés por isso tive sempre dos dois modelos.

 

Em relação aos babygrows também não me faz qualquer diferença abotoarem à frente ou atrás por isso tive, também, dos dois.

 

Deixo-vos algumas sugestões de artigos que podem aproveitar para comprar com antecedência nos saldos. Consegue-se poupar muito dinheiro comprando agora com a certeza de que são as peças que mais se vão usar nos primeiros meses dos bebés.



Clicar nas imagens para ver preços e detalhes.


Qui | 12.07.18

Senti-me tão feliz pela minha filha! E por mim também.

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Sempre fui uma criança tímida. 

Hoje ainda sou tímida, mas em criança a minha insegurança e a minha timidez eram muito mais acentuadas, impedindo-me de vivenciar as coisas com descontração e alegria.

Nunca tive muitas crianças (ou adultos) com quem brincar e mesmo quando entrei na escola pela primeira vez (ainda tinha 5 anos) nunca fiz muitos amigos nem brincava muito com as outras crianças. Lembro-me de estar permanentemente assustada, insegura e com medo de qualquer coisa. A escola não ajudava, certamente, porque sempre tive turmas complicadas com muitas crianças mais velhas que tinham lares problemáticos mas também era muito da minha personalidade.

A Lara é muito parecida comigo. É um bocadinho reservada o que a leva a, por exemplo, não responder quando alguém que ela não conhece bem fala com ela ou a não cumprimentar as pessoas quando as encontra. 

Na penúltima festa da escola, tinha ela 2 anos, chorou muito na apresentação. O ano passado não fomos porque a Maria tinha acabado de nascer.

Acho que chorei também e fiquei muito ansiosa com aquela situação porque, claramente, ela não estava a gostar de estar ali no palco, e eu não podia fazer nada. Tive vontade de a ir buscar e tirar dali mas não o fiz e depois de estar connosco ela já estava bem disposta e alegre.

Sei que é uma situação normal, nada de especial, as crianças choram mesmo e numa situação estranha nada mais comum que isso.

Mas custou-me porque sei o que é estar desconfortável em frente a uma pequena multidão e, não havendo real necessidade, não queria ver a minha filha a passar por isso.

Por isso estava muito apreensiva em relação à festa da escola deste ano.

A Lara falava disso com entusiasmo e não se mostrava nada incomodada com a sua atuação numa peça de teatro mas eu estava um bocadinho apreensiva. Ainda por cima os minutos antes de chegarmos à escola tinham sido tensos e com alguns ralhetes, comigo cansadíssima e cheia de calor (o tempo estava super húmido e abafado e eu, grávida de quase 8 meses, estava com um humor particularmente impaciente), a termos que levar a Maria e a Lara para sítios diferentes, numa escola cheia de pais e de crianças na mesma situação que nós... Bom, chegámos lá com as duas (eu a Lara) com uma grande tromba e eu fiquei com receio que isso ainda a ajudasse menos durante a atuação.

Lá fomos e chegou a vez da turma da Lara representar uma pequena peça em que ela ia fazer de passarinho junto com alguns coleguinhas.

E lá vinha a Lara, com a sua roupinha amarela, uma asas giríssimas coloridas e um bico de papel muito cómico, a saltitar e a correr toda feliz entre as árvores do teatrinho. Tão crescida, tão à vontade e tão feliz!!!!
Ela estava mesmo a divertir-se, isso era notório. Esteve muito bem a peça toda, tal como os outros meninos, e ainda esteve na brincadeira com outro menino (um passarinho azul) enquanto aguardava uma outra parte da peça.

Ela viu-nos, chamou-me e fartámo-nos de acenar uma à outra durante a peça. Sim, parece que sou uma dessas mães. Passei o tempo todo como uma tonta a mandar-lhe beijinhos e a acenar-lhe. Sempre que precisava de se concentrar ignora-me e concentrava-se na letra da música que estavam a cantar, muito séria. Saiu da peça a acenar-nos, toda contente.

Minha querida filha! Tão diferente de mim afinal!

Não consigo mesmo explicar o que significa para mim vê-la tão à vontade e tão feliz na escola!

Sei que não devemos projetar-nos nos nossos filhos e não devemos querer que eles sejam o que nós não conseguimos ser mas eu não consigo mesmo resistir a querer que ela tenha uma coisa que eu não tive: uma infância muito feliz!

 

Apoia-la-ei no que ela quiser fazer na vida. Não faço questão nenhuma que ela tenha esta ou aquela profissão ou faça este ou aquele desporto. Isso é com ela. Mas farei tudo o que poder para a ajudar a ser uma pessoa autónoma, independente, desenrascada e com capacidade para ser muito alegre e feliz!

Mais tarde soube que ela é que escolheu ser um passarinho na peça. Portanto as crianças tiveram liberdade para escolher o papel que iam interpretar, se assim o desejassem. Isso não preço. A educação das miúdas é o nosso maior e melhor investimento. Tanto quanto sei, não as ensinam a ler e a escrever com 4 anos. Mas sabem, muito bem, como as ajudar a ter uma infância com valores e sobretudo, com um lugar muito especial reservado para a alegria, brincadeira e divertimento.