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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 28.01.18

Os livros que me ensinaram a ser mãe

 

 

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Antes de ser mãe eu sabia o seguinte sobre maternidade:

zero, nicles, nada, absolutamente coisa nenhuma.

Não tinha experiência nenhuma, nunca tinha visto um recém nascido e escusava-me sempre a pegar em bebés.

De modo que quando engravidei da Lara fiz a única coisa que me pareceu razoável: estudei. Estudei muito, li manuais inteiros sobre os primeiros anos do bebé e da criança, li blogues, fóruns e muitos livros sobre educação.

Claro que mais tarde percebi que o que nos ensina mesmo a sermos mães são os nossos próprios filhos e o amor que sentimos por eles. Nada ultrapassa isso. 

No entanto a famosa "intuição de mãe" pode ter uma ajudinha extra. E, para mim, o facto de saber o que fazer nas situações mais difíceis, nomeadamente birras, está bastante relacionado com os livros que li, principalmente o "Educar com Amor" do pediatra Mário Cordeiro.

Parecendo que não, e não conseguindo decorar um livro inteiro, há coisas que ficam impressas na nossa mente e que surgem quando precisamos mais delas.

Posso afirmar que foi graças ao livro do Mário Cordeiro que soube contornar muitas situações que poderiam tornar-se bem difíceis para uma mãe de primeira viagem: as birras, as noites sem sono, as frustrações, os desafios constantes e todas as situações capazes de nos picar o miolo de uma forma violenta e inesperada.
Tenho a certeza que se não tivesse lido o livro saltava-me a tampa muito mais vezes, gritava mais e enervava-me bastante mais.

Recentemente li o "Educar com Mindfulness" e já noto que melhorei muitas coisas, principalmente na autonomia que dou às minhas filhas.

Por isso recomendo vivamente que leiam estes livros. Sinceramente, mesmo que não sejam mães, podem ler o "Educar com Amor" que diz-nos mais sobre nós próprios do que sobre os nossos filhos. É um livro impressionante que convida muitas vezes à auto reflexão e, por isso, mesmo, pode deixar ensinamentos e impressões muito mais intensas e significativas.

Para mim, que li dezenas de livros sobre o tema, estes são os melhores.

 

Entretanto se tiverem outras recomendações para mim queiram partilhar. :)

 

Beijinhos

 

 

Clicar nas imagens para mais informações sobre os livros.

 

Dom | 28.01.18

Como acabei com os dramas à mesa

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A minha filha mais nova, de 18 meses, sempre comeu bem até há uns meses.

De repente começou a barafustar sempre que chegava a altura de comer a sopa. Segundo prato também não comia.

Na escola comia muito bem mas em casa não era assim. Iogurte, bolachas e papas comia cheia de vontade mas outras coisas não.

Há pouco mais de uma semana teve uma gastroenterite. Vomitou 2 dias (uma noite inteira, nunca tinha visto nada assim) e teve diarreia durante 3 dias. Comeu pouco nesses dias e nos dias seguintes também. Agora nem iogurte e papa queria comer. Felizmente continuou a beber bem água.

Todos os dias era um drama para lhe dar alguma comida. Só comia porque forçávamos e a entretiamos com o iPad e brincadeiras.

Isto não me soava nada bem. Obrigar uma criança a comer é uma coisa estranha e meio violenta. 

Convencer sim é uma prática comum cá em casa, até porque depois das primeiras 3 colheres elas já comem com vontade.

De modo que rapidamente desistimos de tentar obrigar a Maria a comer.

Hoje de manhã, tentei uma técnica diferente.

Já tinha reparado que ela queria muito comer sozinha e pedia sempre uma colher para si. Às vezes deixamos-la comer sozinha mas o resultado é sempre um circo de sujidade pelo chão da cozinha (o que não tem problema nenhum, desde que não seja de manhã antes de irmos para o trabalho e para a creche).

Hoje fiz uma papa mais grossa do que o costume e dei-lhe uma colher para a mão. E ela foi comendo. Completamente sozinha. Não comeu tudo mas comeu metade da taça e sem reclamar. :)

Agora, e de acordo com as dicas que vi em alguns canais de mães no Facebook, vou passar a oferecer-lhe legumes em bocados grandes para ela comer sozinha. Vamos ver como corre.