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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 18.05.17

Bolo de iogurte sem açúcar

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A receita desta semana é mais um dos lanchinhos que faço para a Lara levar para a creche no dia em que o lanche deve ser composto por bolachas, iogurte e fruta. Em vez de bolachas, ela leva bolinho caseiro. Bom... também podia fazer bolachas mas tenho andado preguiçosa.

Desta vez experimentei fazer bolo de iogurte. Ficou bom. Durou menos de 24 horas porque todos o comemos. :D

Agora uso um truque para evitar que isso aconteça. Sempre que faço um bolo, congelo pelos menos duas doses individuais, para a Lara levar para a creche na semana seguinte (para o caso de não me ter apetecido fazer bolos ou bolachas). Parece ser a única forma de não comermos tudo no mesmo dia. :)

 

Segue a receita de Bolo de Iogurte sem açúcar

 

Ingredientes

  • 1 iogurte natural
  • 1 copo  (de iogurte) de pasta de tâmaras (receita aqui)
  • 1 copo de flocos de aveia
  • 1 copo de farinha de trigo (ou de trigo integral) 
  • ½ copo de azeite 
  • 2 ovos
  • 1 colher de sopa de fermento

 

Misturar tudo no liquidificador ou na bymbi (velocidade 6, 40 segundos).

Levar ao forno, pre-aquecido a 180 º, numa forma de tarte ou de buraco (eu uso de silicone para não ter que untar) por cerca de 25min.

Deixar arrefecer antes de desnformar. E já está. :) 

 

Qua | 17.05.17

Lara #17

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Estamos a ler a História do Elmer (o livro preferido da Lara neste momento).

A determinada altura, pergunta-me ela:

- Podemos entrar na história?  Ir ali, para dentro da história, para eu abraçar o Elmer?
Depois entramos na outra página e eu vou abraçar o leão, a zebra, o hipopótamo...

Acho que a Lara anda a ver muito "O show da Luna". :P

Ter | 16.05.17

Nunca pensei que alguma vez na vida fosse fazer um post destes

Mas fiz, com a colaboração de alguns queridos (e queridas) colegas de trabalho que tiraram parte da sua hora de almoço para me tirarem umas fotos (quem tem colegas assim tem quase tudo).

Ora cá está uma sugestão de outfit.


Atenção que isto só resulta se os ténis forem bem velhos e gastos como os meus (not).




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Inspirei-me neste blogue de que gosto muito.

Ter | 16.05.17

As coisas que eu encontro na minha mochila

Já há algum tempo que andava a achar a minha mochila um pouco pesada demais mas nem me dei ao trabalho de tentar descobrir o porquê.

Hoje, no trabalho, ao tirar a minha agenda, decidi fazer uma "operação limpeza" à mochila e eis o que descobri lá dentro:


- As chaves
- Os headphones
- Um saco para as compras em forma de morango
- Soro fisiológico
- Lenços de papel
- Uma esferográfica
- Comprimidos paracetamol (os que posso tomar durante a amamentação em caso de necessidade)
- Um batom para o cieiro
- Uma cerveja (????!!!!!!!)

 

 

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Seg | 15.05.17

Dica para controlar as birras

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Explicar muito bem e muito calmamente, com palavras que as crianças possam entender, o porquê das coisas serem assim e o porquê de não poderem fazer o que querem naquele momento.

Depois, meus amigos, é ignorar o choro e os gritos, caso continuem. Mas, vamos convir, será raro as crianças pararem uma birra logo que lhes damos argumentos válidos e sensatos. Pode acontecer, não digo que não, para aí umas 0,0000001% das vezes.

De modo que é explicar e ignorar. Cá em casa claro.

Por exemplo quando a Lara não quer vestir uma roupa que tem que vestir para a escola. Naquele dia de inverno em que ela quer ir de calções e t-shirt. Explico-lhe as razões da impossibilidade de ir de calções e ela continua a berrar.

Ok, explico-lhe as coisas e asseguro-lhe que berrar não a vai ajudar mas é livre de o fazer. Depois, calmamente, como se nada fosse, visto-a.

Mantenho-me sempre (quando consigo) o mais calma possível, como se ela não estivesse a berrar. Tenho sorte porque ela só berra mesmo, não se põe a espernear e a dar pontapés.

Às tantas os berros tornam-se mais fracos, menos insistentes, até se tornarem uma espécie de zumbido. Às vezes chega a dar-me vontade de rir porque tenho a sensação de quem nem a Lara sabe porque é que estava a chorar.

Até ela se calar não leva muito tempo, uns 2 ou 3 minutos.


E tudo fica bem.

É isso: explicar as coisas, manter a calma e agir normal e assertivamente. Fazer o que temos que fazer, com segurança e convicção, mas sem brusquidão ou ralhos.  Berrar perante uma pessoa calma e impassível torna-se simplesmente ridículo, até eles acabam por perceber isso.

O segredo (e a dificuldade) aqui é mesmo manter a serenidade durante as birras mas, quando conseguimos, é muito compensador e ficamos com a sensação (talvez falsa) de que somos mesmo bons educadores! 

Vá é para compensar aquelas centenas de vezes em que nos sentimos uns incapazes.

 

 

Dom | 14.05.17

Tenho muito que aprender #1

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Desde sempre que gosto de pensar que estou a trilhar um caminho de evolução.

Acredito que sou um bocadinho mais evoluída hoje do que ontem e que amanhã serei mais do que hoje.

Por evoluída quero dizer feliz e capaz de acrescentar algo de bom ao mundo e, já agora, à vida dos outros. Atenção, as minhas ambições não são muitas. Se não atrasar a vida dos outros e a minha presença não foi um fardo para eles, já é muito bom. 

Mas é complicado. É mesmo complicado.

Preciso de evoluir mesmo muito, muito mais.

Se já pratico com facilidade a empatia e a tolerância com o próximo, a generosidade, o amor, a não-violência e até o pensamento positivo (dentro do que consigo), existem campos em que noto pouca ou nenhuma evolução.

A tagarelice é um deles. Eu falo demais. Sobre tudo, sobre nada, sobre qualquer coisa.

"Small talk" é comigo. Olho para um pedregulho e começo toda uma teoria sobre a pertinência das pedras, sobre as pedradas que os miúdos mandavam à cabeça dos outros nos anos 80 (ainda fazem isso?), sobre a perniciosidade de valorizar diamantes, etc, etc, etc.

Devia pensar nas palavras como algo precisoso e poderoso. Deveria saber que, a maior parte das vezes, quanto menos falarmos mais acertado é.

Devia praticar a seguinte máxima, em que acredito bastante:

"Antes de abrires a boca, pensa se o que vais dizer é útil ou agradável de ouvir para o teu interlocutor. Se não se aplicar nenhuma das hipóteses, mantém-te em silêncio."

Raramente pensei muito antes de falar. E, apesar de não falar com malícia ou qualquer tipo de segundas intenções, digo demasiadas piadas, falo de uma forma demasiado leviana e nem sempre pertinente. Tenho noção disso.

Também foi por isso que criei este blogue. Para colocar parte das coisas que me passam pela cabeça e chegar apenas a quem estas coisas interessarem. Espero que seja assim que funcione.

Isto para dizer que tenho que começar a falar menos. Só porque não é útil falar tanto.

A bem da verdade nunca me senti prejudicada por ser tagarela. Mas, a bem da minha evolução pessoal, é bom começar a ser minimalista também nos pensamentos e nas palavras. Para evitar confusão mental. A mim e aos outros.

De modo que uma das coisas que mais tenho que praticar é o silêncio.

Vou-vos dizendo como está a correr. :)



 

Dom | 14.05.17

O livro preferido da Lara

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Uma destas noites um casal nosso amigo, a Carolina e o Patrício, vieram jantar cá a casa e trouxeram livros para as miúdas. :D

 

São duas histórias do Elmer, o elefante colorido, uma mais adequada para a idade da Maria, com frases simples, e outro com uma história mais estruturada, para a Lara. 

 

Eu não conhecia o Elmer e fiquei maravilhada! A história é muito gira e, no fim, tem uma moral também muito bonita. Fala da diferença, e da aceitação pessoal. É muito bonito e diferente.

 

Eu adorei e elas também. 

 

A Maria fica muito atenta quando lhe leio a história e a Lara faz-me ler-lhe os dois livros (o dela e o da Maria) praticamente todas as noites. :P Ela já conhece a história e, depois de eu ler, faz ela a sua "leitura".

 

Para já é este o livro preferido da Lara.


Neste momento a Lara já tem uma coleção de livros bem fofinha feita com livros oferecidos por familiares e amigos. É o que mais gostamos de receber no Natal e nos aniversários. Nunca são demais.

 

Apesar de não comprarmos muitos para nós, pais, gostamos que as miúdas tenham livros de papel e sintam o prazer único de desfolhar, segurar, cheirar e ler um livro de papel. A Maria até é capaz de os comer (já comeu o canto de um). :P

Abaixo encontram os livros de que falei. São mesmo muito giros!

 

 

Sab | 13.05.17

Conversas da Lara #3

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Estávamos a jantar com um casal de amigos lá em casa e a Lara estava muito divertida a brincar com eles.

Às tantas está a dar pulinhos na cadeira e eu, com um ar nada zangado e até bem disposto, digo-lhe que não deve saltar na cadeira para não correr o risco de se magoar e que o indicado é sentar-se direita e voltada para a frente.

Ligeiramente contrariada mas sempre bem disposta (sai à mãe)  responde-me:

- A mãe é um cocó e vai para o lixo. Vai para o lixo mãe!

E pronto, assim me responde a minha filha à frente dos nossos amigos.

E o esforço que fiz para não me rir?! Nem sei como reagir a isto.