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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 25.05.17

Espécie de diário sobre coisas em geral #1

Os dias estão maiores e mais luminosos. Gosto disso.

 

Continuo no yoga e gosto cada vez mais. Aquela hora, duas vezes por semana, é o meu pequeno luxo. Mal entro na sala, sinto-me logo relaxada e tranquila. O difícil é manter os olhos abertos. 

Às vezes penso que quem reparar em mim e vir que estou de olhos fechados numa altura em que estejamos apenas a conversar, deve pensar que sou maluca ou algo assim. Mas o facto é que me sinto tão descontraída que as pálpebras se fecham quase sem dar por isso.

 

Não tenho dado muita atenção à alimentação. Continuo a comer alimentos pouco perniciosos (até porque não tenho outros em casa) mas, de vez em quando, lá vem um episódio de compulsão alimentar em que me mando ao queijo e ao pão de milho como se não houvesse amanhã. E ontem comi uma sandes de queijo e presunto ao jantar (que o Milton foi buscar às barraquinhas das festas do Santo Cristo). Consolei-me!

 

Preciso de uma rotina. Principalmente no que diz respeito a este blogue e à minha presença na Internet em geral. Sinto que estou demasiado tempo à frente do computador e não estou a gostar da ansiedade que isso me causa. Tenho sempre alguma coisa para ler ou para escrever, ou um vídeo para ver e não quero andar sempre a correr para fazer 1000 coisas. De modo que, a partir de hoje, escreverei sempre à mesma hora e apenas durante uma hora. O resto do tempo é para fazer apenas coisas offline.

 

Decidi que é este ano que vou para a natação. Preciso de aprender a nadar. Vamos lá ver se é desta.

 

Lara está melhor mas ainda tem o corpo todo cheio de crostas das borbulhas da varicela. De modo que, apesar de eu ter regressado ao trabalho, ela ainda não foi para a creche. O Milton ficou com ela em casa e trabalhará durante a tarde (depois de eu chegar) e a noite.

 

Recomecei a ler. Estou a ler “No Seu Mundo” de Jodi Picoult e a adorar.

 

Continuo sem ver séries e recomecei a ver bons filmes.


Tudo em conformidade com os planos, portanto. J

 

Por aí, o que andam a ler?

Qua | 24.05.17

A saga dos sofás #2 Isto é mesmo real?

Ainda sobre a saga dos sofás, andei (e andarei) a fazer umas pesquisas pela Internet, a ver se encontro umas ideias giras.

Andava a "passear" na página de uma loja de que gosto muito, e que tem sofás muito giros, quando me deparo com este objeto peculiar (supostamente um sofá). E tem duas versões (qual delas a pior?!).

Se calhar sou eu que tenho a visão estética e o gosto de uma pedra com olhos (uma forte possibilidade), mas alguém adquire estes sofás?! :D

Se alguém me estiver a ler e tiver um destes, diga-me coisas sobre ele porque tenho muita curiosidade.

 

É confortável? Não se perdem muitas coisas naquelas ranhuras todas: chaves, telemóveis, amendoins, o gato?

 

 

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Ter | 23.05.17

As sabrinas prateadas

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Às vezes pergunto-me como seria arranjar o cabelo todos os dias, maquilhar-me de forma simples mas eficiente, vestir-me com primor, ter as unhas impecáveis e essas coisas que algumas raparigas (e rapazes) fazem  e muito bem.

 

Não seria eu. :) Sou demasiado preguiçosa e demasiado desinteressada para tratar assim da minha aparência todos os dias.

 

Mas aprecio muito quem o faz. Gosto de ver pessoas bonitas. :) Admiro muito quem tem paciência e gosto para se arranjar todos os dias, assim como admiro as mães a tempo inteiro, as pessoas que desenham e pintam muito bem e todas as pessoas que dominam alguma arte que não me assiste mas que gosto de apreciar.

 

Arranjo-me tão poucas vezes com primor que, de cada vez que o fiz, teve um significado muito especial. Chego a lembrar-me com detalhe desses momentos.

 

Lembro-me do dia em que usei pela primeira vez umas sabrinas prateadas. Eram mesmo muito brilhantes e vistosas. Lindas!

 

Sentia-me verdadeiramente especial com aquelas sabrinas. Estava a adorar usá-las. Tinha vestido uma camisola preta e uma saia rodada preta um pouco abaixo do joelho e uma collants de rede pretas.

 

Lembro-me da sensação de caminhar com elas, de estar na fila para o Lux (era uma fila enorme) e pensar em quanto tempo teria de ficar naquela fila, sem angústia ou aborrecimento porque tinha umas sabrinas prateadas. Parece estúpido este pensamento, mas não o sinto assim.


Durante a noite e todo o tempo em que estivemos no Lux, tenho memória das minhas sabrinas. Lembro-me perfeitamente de estar sentada na varanda com elas e um dos rapazes que estava connosco, na altura um miúdo com uns 17 anos, me tirar uma das sabrinas e ameaçar na brincadeira mandá-la para o meio da pista ou para outro lado qualquer. Eu disse-lhe com muita calma e assertividade (com o tom que tento usar com as minhas filhas) que ele não queria fazer isso. Devolveu-me a sabrina imediatamente (devo ter feito a minha cara assuatadora nº7, é infalível :P ).

 

Não as tenho comigo aqui (até porque me ficavam um nadinha grandes) mas tenho uma enorme vontade de voltar a ter umas sabrinas prateadas, nem que seja só para olhar para elas de vez em quando, como se fossem um objeto fetiche qualquer.

 

Como estas aqui abaixo, que encontrei online e têm um preço absurdamente baixo. Ainda por cima ainda existem os número quase todos.

 

E agora, compro ou não compro?


Podem ver os preços e os números disponíveis clicando na imagem (o meu é o 37 ahahahahah).


Ter | 23.05.17

A saga dos sofás #1 O barato sai caro

Quando comprámos os sofás, e de acordo com o nosso orçamento, gostámos logo de uns que vimos na loja. Era exatamente como queríamos e o preço era bastante apreciável.

Sentámo-nos, achámos confortável, conversámos um bocadinho sobre isso e comprámos.

 

Era de pele falsa mas não queríamos de todo de pele verdadeira e achámos que tinhamos feito um bom negócio.

 

Passados uns meses, começaram a aparecer umas marcas no sofá. Pareciam dentadinhas de gato pelo que culpámos imediatamente o Acácio, o nosso gato. Unhas ele não tinha por isso achámos que andava a mordiscar o sofá.

 

A coisa foi piorando e começámos a achar  um bocado estranho ser o gato porque nunca o tinhamos visto a morder o sofá e ele começava a ter cada vez mais marcas. Reparámos, também, que as marcas estavam no sítio onde nos sentávamos e não no restante espaço.

 

Ok, depois de muito puxar pelo cérebro (duh) concluímos que o material do sofá estava a desfazer-se sozinho e que o gato não tinha culpa nenhuma.

 

Poucos meses depois, as marcas transformaram-se em buracos e os buracos em farrapos que se vão soltando todos os dias e deixando o chão todo sujo.

 

Agora o sofá está como podem ver nas fotografias. Vá, chamemos-lhe um estilo retro trashy. :D

 

Vamos compondo a coisa com umas cobertas cor de rosa que cobrem o sofá todo mas, ainda assim, chateia ver isto sempre que o limpamos, o que acontece semanalmente.

 

Por isso, antes de comprarem um sofá, tenham em consideração que o barato sai caro. Mais vale poupar mais umas centenas de euros e comprar uma coisinha melhor. É por isso que, apesar de andar já a pesquisar sofás para a sala, ainda não vamos comprar. Vamos poupar dinheiro para podermos comprar uns sofás mais resistentes.

 

Se tiverem sugestões de lojas que vendam bons sofás (online ou nos Açores) por favor partilhem.

 

Agora procuro de tecido. Imitação de pele (ou pele) nem pensar.

 

Olhem só para esta beleza:

 

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Seg | 22.05.17

O nosso pequeno almoço de fim de semana

Cá em casa quem faz panquecas como deve de ser é o Milton.

 

De modo que, ao fim de semana (pode ser no sábado ou no domingo), o pequeno almoço é composto por pnquecas com tudo a que temos direito, que é como quem diz: com o que quer que tenhamos em casa e que sirva para por nas panquecas.

 

O fim de semana passado não foi exceção: panquecas com ovo, bacon frito (apesar de quase não comer carne vermelha, comi um bocadinho), doce, mel, morango e limonada.


Ainda não estou na fase de colocar uma mesa perfeita, com toalha bonita e flores frescas mas lá chegarei. :P


O doce que usamos é St Dalfour, o meu preferido (sem açúcar).

 

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Coisinhas que costumamos usar nos nossos pequenos almoços e lanches.
(Clicar nas imagens para informações).


 

Seg | 22.05.17

Lara, a intolerante

A Lara está a jantar e aqui a mãe faz o papel de animadora do evento, imitando a mais inusitada gama de coisas: uma galinha, um galo, uma lua, um melão, uma uva... e por aí fora.

 

A determinada altura a Lara pede:

-Mãe faz (como quem diz: "imita") uma ???!!!!!?????!!!

Eu: Faço o quê?

Lara: Uma ???!!!!!?????!!!

Eu: Filha não percebi nada. Podes repetir novamente por favor?

Lara (cruzando os braços com um ar muito zangado): Não. Não quero dizer mais vez nenhuma.

E não diz mesmo. Enfim... as suas palavras são preciosas. Para quê gastá-las com uma pessoa que claramente não percebe "Larês", como a mãe. :P

Sab | 20.05.17

As piores compras que fiz #1

Uma espécie de coisa parecida com um descascador de cenouras que, na verdade, serve para cortar a cenoura em palitos longos e finos (para saladas, suponho).

Isto foi assim:

O descascador de cenouras cá de casa partiu-se e aquilo faz mesmo falta. Cá em casa descascam-se muitas cenouras (para a sopa).

De modo que quis comprar outro e, na loja, vi um curioso objeto cor de laranja ao lado dos descascadores.

Por algum motivo misterioso achei que o referido objeto cor de laranja era um "dois em um": descascador e cortador de palitos de cenoura. Como tinha o mesmo preço dos descascadores (cerca de 3 euros) achei por bem trazê-lo, convencida que tinha feito uma compra fantástica. 

Chegada a hora da verdade, percebo que aquilo não era um descascador. Como tinha cortado a embalagem, já não dava para trocar.

Ok, sempre me serviria para cortar palitos de cenoura (apesar de já ter um cortador de palitos de cenoura e estar satisfeita com ele).

E toca a cortar uma cenoura em palitos. E, por pouco, os dedos também. Em palitos. E frangalhos.

Aquilo não só cortava mal a cenoura (era preciso fazer uma força brutal) como cortava muito facilmente os dedos. Desprendia-se da cenoura e agarrava-se aos dedos de uma forma absurda.

Foi logo para o lixo. Como diria a Lara: "Vai já para o lixo, objeto perigoso!"

Definitivamente uma das piores compras que fiz.

Vejam bem o bicharoco para saberem o que não comprar quando precisarem de um descascador de cenouras:

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Sex | 19.05.17

Dicas de felicidade #5 Sobre relações amorosas e esta vontade que temos de mudar os outros

Bom, não querendo transformar este espaço num consultório amoroso, gostava de partilhar convosco uma coisa ou outra que fui aprendendo e que melhorou substancialmente a minha vida.

 

Muitas das "dicas" que partilho convosco, são práticas em que estou a trabalhar, muitas vezes arduamente. Há dias em que corre tudo lindamente e outros em que ando muitos passos para trás.

 

Continuo a cometer muitos erros mas quero acreditar que cometo menos hoje do que ontem ou, pelo menos, que cometo erros diferentes.

 

Posto isto, hoje vou falar sobre aquele comportamento pernicioso e inútil que é a tentativa de mudar o outro.

 

Já sofri disso. De forma aguda, grave e crónica. Confesso que ainda tenho recaídas, cada vez em menor quantidade e qualidade, mas ainda me acontece tentar mudar outras pessoas. Felizmente não ao nível dos relacionamentos amorosos e hei-de chegar ao ponto de me livrar de vez destes "tiques de personalidade".

 

Aprendi, com o tempo e com as cabeçadas que fui dando (dolorosas mas boas para aprender), que ninguém muda porque nós queremos. A coisa começa logo mal quando queremos mudar alguém. Não temos que mudar ninguém. Claro que quando se trata de alguém da nossa família, ou muito próximo de nós é muito difícil não tentarmos impingir aquilo que julgamos ser o melhor par eles. Mas temos que parar de o fazer (digo isto a mim mesma todos os dias, nem sempre com sucesso).

 

A felicidade dos outros não é responsabilidade nossa. Nem a nossa é responsabilidade dos outros. Isso é um fardo pesado demais e a mais ingrata e inútil das tarefas. A felicidade verdadeira está dentro de nós e só nós é que a conseguimos desenvolver. Claro que as pessoas à nossa volta podem contribuir mais ou menos para estarmos felizes mas, a base da felicidade reside dentro de nós, sempre. É uma frase feita mais do que batida mas, como muitas das coisas mais simples e óbvias, é verdadeira (pelo menos para mim).

 

Posto isto, não devemos achar que mudando o nosso parceiro (ou parceira) seriamos mais felizes. Não acredito que as pessoas mudem muito. Se quiserem mesmo mudar, hã-de fazê-lo, mas não será porque outra pessoa o exige.

 

Por isso continuar uma relação com alguém na esperança que a pessoa mude um dia, ou achar que seríamos mais felizes se a outra pessoa fosse diferente, é um erro que nos pode custar muito tempo, humor, calma mental e momentos de alegria.

 

Todos temos defeitos, todos sem exceção. Temos é defeitos e virtudes diferentes. E, se calhar, o que para uns é uma coisa má, para outros será uma coisa boa. Por exemplo se uma grande ambição financeira é algo bem visto por algumas pessoas, para outras é algo completamente dispensável e até inibidor de felicidade. Somos todos diferentes, é um facto.

 

E, para vivermos com alguém de quem gostamos, em harmonia, é necessário ter pelo menos uma coisa em mente: que tipo de características de personalidade não podemos mesmo suportar? Temos que pensar nas coisas com que nos é muito difícil viver de forma feliz. Convém a lista não ser muito extensa senão não vai haver ninguém com perfil para viver romanticamente connosco.

 

E, mesmo que gostemos muito de alguém, é preciso saber com o que contamos e o que podemos mesmo tolerar. Se chegarmos à conclusão que toleramos muito bem todas as características menos simpáticas do nosso companheiro, é avançar e amanhar o melhor possível. :D Afinal, ele também tem que viver com todas as nossas peculiaridades.

 

O que não devemos fazer, a bem da nossa felicidade, é saber que não teleramos certas coisas e continuar uma relação na esperança de mudar o outro, um dia. Não posso ter certezas mas desconfio que isso não dá muito certo. E o outro não tem que mudar por nós. Isso não é justo. Se alguém muda algum dia é por si mesmo, com uma firme convicção pessoal, nunca por imposição de outra pessoa. Se não suportamos a forma de ser de uma pessoa por mais que tentemos, o que temos a fazer é proceder ao afastamento.

 

As hipóteses viáveis são: tolerar com paciência ou afastarmo-nos. Suportar com queixume constante, com tentativas infrutíferas e aborrecidas de mudar o comportamento do outro, deixar crescer o ressentimento e a mágoa, não é algo que possa trazer felicidade aos nossos dias.

 

Posso dizer que, hoje em dia, sou bastante mais tolerante. Aceito as particularidades de que não gosto nos outros, com a paciência possível e muito humor. Sei que não vão mudar.

 

Continuo a dar conselhos, mas aceito pacificamente aquilo de que não gosto e que é apenas uma pequena e insignificante parte do todo que é uma pessoa. E isto é válido para namorados, amigos, familiares, colegas de trabalho, vizinhos e até desconhecidos que se cruzam connosco por aí.

 

Mais fácil dizer do que fazer, eu sei. Mas, o prémio no fim do caminho é o melhor que existe: paz de espírito e felicidade em quantidades consideráveis, menos cansaço, menos stress, até menos maleitas, menos queda de cabelo , menos noites sem dormir. 

 

Olhem... é mais ou menos como uma massagem constante na alma.

 

Diz-vos quem sabe e que já esteve dos dois lados da questão.


Ainda não estou na fase em que isto me é totalmente natural mas hei de chegar lá. :P