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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 25.01.17

Este continua a ser o nosso brinquedo preferido

Os legos continuam a ser o brinquedo preferido de toda a família.

Com quase 3 anos a Lara já se interessa por bonecas e brinca imenso com elas, gosta de as vestir e despir, de brincar às casinhas e aos chás, e também já se entretém a desenhar e a brincar com todo o tipo de coisas que vai encontrando pela casa. Ainda no outro dia ficou imenso tempo a enrolar e a desenrolar uma fita métrica.

 

Mas, de longe, é com os legos que se diverte mais e brinca durante mais tempo sozinha e connosco.

 

E é cada vez mais giro vê-la a brincar. Ela faz todo o tipo de construções e faz verdadeiras histórias com os bonecos e com os animais. E faz coisas bonitas e simétricas. Confesso que fico, muitas vezes, surpreendida e orgulhosa com a beleza das coisas que ela faz com os legos.

 Lara lego.jpg

 

Geralmente faz uma casa com vários compartimentos: um quarto principal com uma grande cama para a Minnie (a Minnie é sempre a dona da casa), vários quartos secundários para os amigos da Minnie que ela faz com janelas, e uma casa de banho para todos fazerem xixi e cocó, o que acontece muitas vezes.

 

Fora da casa há um lavatório com uma escadinha para todos lavarem as mãos depois de terem usado a casa de banho e há também uma mesa com cadeiras onde bebem chá quando acordam.

 

Às vezes também há um espaço, com um rádio para dançarem.

 

Depois, existe também um carro para um dos amigos da Minnie que tem um cão.

 

Finalmente, há á o camião-loja que faz as entregas de mercearia: leite, ovos, pão, fruta, legumes, peixe.

 

As brincadeiras andam muito à volta disto. De vez em quando a Lara lembra-se de fazer um foguetão, uma torre ou um meio de transporte inventado por ela.

 

Neste momento a Lara tem 3 conjuntos de legos duplos, que já dão para fazer muitas coisas giras, mas tenho sempre vontade de lhe comprar mais para que possa fazer construções maiores e mais complexas.

 

 A Lara tem um lego da Minnie com um avião e uma loja de cupcakes, um lego que é uma loja de mercearia e um camião de entregas e um outro que dá para fazer vários meios de transportes e casas.

 

Lara lego 2.jpg

  

Agora queria comprar mais uns 2 ou 3 diferentes e também algumas placas para fazer construções com a da imagem ao centro.

 

Estes aqui parecem-me bastante interessantes, o que acham?

 

Alguma sugestão de um lego giro?

 

 

Qua | 25.01.17

“O silêncio é, por vezes, a melhor resposta.”

Existiram alturas na minha vida em que respondia a provocações. Sentia-me zangada, queria ser a última a falar e tentava, com algum humor, deixar o meu interlocutor numa posição apertada, principalmente se essa provocação acontecia online.

 

Creio que nunca fui mal educada nem ofensiva. Se me chamavam chata ou insinuavam coisas que, claramente, não eram verdade, eu rebatia as afirmações e argumentava de uma forma racional e serena (mas sempre com algum humor).

 

Mas, depressa verifiquei que as pessoas que provocam as outras, online ou na vida “real”, estão pouco interessadas em argumentos ou na procura de uma verdade qualquer. Querem lá elas saber. Querem ir para ali destilar um bocadinho de ódio na esperança de tornar a vida dos outros um bocadinho miserável, para não se sentirem tão sozinhas.

 

Então deixei de responder a provocações. Olhei para as minhas próprias atitudes e analisei o que sentia quando respondia a provocações com outras provocações (mesmo que fossem educadas). Quando fazia isso estava, invariavelmente, chateada e frustrada com alguma coisa. Quando fazia isso estava certamente a ser mais pequenina e mais mesquinha do que queria e do que podia. Esta certeza ajudou-me a adotar a atitude que passei a ter.

 

Já há vários meses que respondo a provocações e tolices com silêncio. E nem penso mais nisso.

 

Sempre que possível nem leio coisas que me possam aborrecer (mesmo que já não me aborreçam grande coisa).  Deixei completamente de ler os “Hate blogues” e leio cada vez menos blogues que aceitam comentários ofensivos para os leitores. Nem é por nada, simplesmente não me interessam, não tornam o meu dia melhor e certamente não acrescentam nada à minha vida. A conversa até pode começar bem, com bons artigos mas se os comentários começam a entrar num nível mais baixo, desligo as notificações e dou a “conversa por encerrada”.

 

 Se estiver a falar com as pessoas ao telefone ou pessoalmente, não desenvolvo muito mas também não sou mal educada. Livro-me da situação logo que possa e pronto. Não estou mesmo para me chatear e, de facto, o silêncio é mesmo, muitas vezes, a única resposta e a que menos possibilidade de contra-argumentação tem.

 

E assim se acrescenta tempo de qualidade à nossa vida para aproveitar a fazer coisas giras com a família e amigos, para ler, ver filmes, ter conversas sobre coisas interessantes com os amigos e tantas coisas mais.