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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sex | 22.07.16

E então Carla, que tal está a correr isso com duas filhas pequenas?

duas filhas pequenas 7É pá, muito bem! Para dizer a verdade mesmo como a sinto, acho que está a correr maravilhosamente.Tenho este feitio estranho de me preparar sempre para o pior, por isso nunca deixei de pesquisar e ouvir todas as histórias mais "duras" sobre ser mãe de duas crianças muito pequenas" (a Maria tem quase 3 semanas e a Lara 2 anos e 4 meses). No entanto, nas decisões de que faço parte, e nas coisas que desejo muito, tendo a ser bastante otimista e esperar sempre que corra tudo pelo melhor. E é assim que está a correr. :)Não vou dizer que isto se faz com "uma perna às costas" e que adoro dormir  3 a 4 horas por noite com intervalos de hora a hora para a Maria mamar. Ou que acho a maior das graças quando a Lara me dá uma bofetada porque não faço o que ela quer (E a rapariga está cá com uma força!) e se põe a gritar e a guinchar de uma forma estridente durante as birras.Existem dias (felizmente poucos) em que é mais difícil. Uma destas noites, a Maria acordou de hora a hora e a Lara acordou a chorar duas vezes, sendo que numa das vezes levantou-se mesmo e não queria mais dormir. Foi muito duro. Mas passou e não existem muitas noites destas.Depois desse dia, andei um bocadinho mais apreensiva (até comentei isso em alguns blogues) e com receio de me ir mais abaixo nas canetas se as noites passassem a ser todas em claro. Mas não aconteceu. A normalidade voltou rapidamente e o nosso estado mental de tranquilidade também.Uma coisa que sempre me fez confusão e chegou a irritar algumas vezes era quando me diziam (geralmente a geração dos nossos pais) que ia ter imenso trabalho com duas filhas, que a Lara ia fazer birras enormes, que eu nunca mais ia dormir, que não ia tomar banho e não ia ter tempo para coçar uma orelha. Resumindo, que a vida se ia tornar numa coisa esquisita e eu iria tornar-me a escrava de duas crianças. Discordei sempre destas conversas.Para já vejo a situação como uma situação de grande alegria e, acima de tudo, uma situação escolhida por mim e com grande planeamento. Fiz muitas contas e muitos planos A, B, C e D antes de decidir ter duas filhas. Logo depois de ter sido mãe da Lara, desejei muito mais um filho (eu e o meu namorado, evidentemente) por isso, quando pensava em ser mãe de duas, era sempre com um sentimento muito bom e muito feliz. Depois, quando me vinham falar apenas no trabalho e nas chatices que dava, ficava logo aborrecida. Mas porque é que as pessoas não dizem: "Vais adorar, vai ser uma alegria imensa! Vais ver que é mais simples do que parece! Dá mais trabalho, mas também tens mais experiência, e a alegria compensa qualquer coisa!"Curiosamente quem me dizia mais estas coisas, eram as pessoas da minha idade. Algumas com dois filhos também.Para quem pensa ter mais do que um filho, posso dizer que por cá tem sido muito bom! A Lara adaptou-se lindamente à irmã. Pergunta por ela, preocupa-se quando ela chora, vai levar-lhe o ursinho de peluche e põe-lhe a chucha na boca. Fala com ela, faz-lhe festinhas e dá-lhe beijinhos.Também diz para a pormos no carrinho para vir ela para o nosso colo, tem ciúmes e diz que o pai é dela e a mãe que tome conta da bebé, deita-se no nosso colo como se fosse um bebé... entre outras atitudes do género. Mas, no geral, está feliz por ter a irmã em casa e não teve nenhum comportamento estranho que durasse mais do que dois ou três dias.A Maria é muito cómica. Em princípio mama, dorme e suja fraldas mas também reclama bastante. Se a coisa não está ao jeito dela grita bem alto até, depois de fazermos mil e uma coisas diferentes (desde cantar, dançar, embalá-la de diversas formas, dar-lhe de mamar, vestir-lhe mais roupa, despi-la, colocá-la no tapete de atividades, colocá-la na cadeira de descanso, colocá-la em cima da cama, colocá-la na alcofa, novamente no tapete de atividades...) descobrirmos o que ela quer. Só aí é que volta a existir alguma tranquilidade sonora em casa. Sempre que está acordada quer estar no colo mas ainda faz muitas sestas grandes o que nos dá muita margem de manobra para fazer outras coisas.A Lara, que pedia a nossa presença constante, brinca cada vez mais sozinha. Claro que lhe damos toda a atenção que sempre demos (sempre somos dois por isso não há razão para não lhe darmos atenção) mas ela entretêm-se cada vez mais com os seus brinquedos e com o seu mundo, mostrando-se cada vez mais independente de nós.Eu aprendi a fazer muitas coisas ao mesmo tempo: dou de mamar à Maria e o jantar à Lara ao mesmo tempo (quando é sopa prefiro dar-lhe eu), entretenho a Lara e a Maria enquanto lavo a loiça ou costuro e vou arranjando sempre um tempo para escrever no blogue todos os dias, para ler e para ver uma série à noite. Isto para além de cozinhar, tratar da roupa, da casa e de tudo o que é preciso. Como qualquer pessoa normal.Não é fácil, nem difícil, é apenas diferente.Ajuda muito a experiência que já temos como pais. Já não entramos em pânico com qualquer coisa, já não nos preocupamos tanto com coisas desnecessárias, já não andamos tão "em cima" das crianças. Neste aspeto, é mais fácil tomar conta de duas do que só de uma. Simplesmente, estamos mais seguros e sabemos (ou julgamos saber) o que fazer. E, estar tranquilo, é meio caminho andado para o dia correr bem e ser produtivo. Uma pessoa cheia de nervos não faz nada de jeito. Eu que o diga.Uma coisa que me deu muita coragem foi pensar em todas as mães que têm gémeos, que têm três ou quatro filhos, aquelas que têm, como eu, duas crianças pequenas mas são mães a tempo inteiro, dão-lhes aulas em casa e passam o dia todo sozinhas com elas... Penso nisso e vejo como a minha vida é simples e descomplicada. E tudo corre bem.[caption id="attachment_4306" align="aligncenter" width="680"]duas filhas pequenas Sempre que faz sol, pegamos em nós e vamos até uma esplanada na praia.[/caption] 

Qui | 21.07.16

Não fazia ideia que um parto normal podia ser assim

parto normal 7

 

O meu primeiro parto não foi exatamente fácil. Fui internada para indução do parto numa terça- feira e a Lara nasceu na quinta, com a ajuda de ventosa (na verdade foi à terceira ventosa).

 

Apesar disso sempre quis ter mais que um filho e não ia ser o parto a fazer-me desistir da ideia.Assim, 18 meses depois da Lara nascer, voltei a engravidar e nem pensei no parto, até uma semana antes de ter de ir para o hospital fazer nova indução.

 

Mais uma vez, passaram as 40 semanas e nada de contrações ou sinais do bebé querer nascer naturalmente.

 

Na perspetiva de voltar a passar por tudo novamente, fiquei um pouco ansiosa mas, no dia em que fui para o hospital, fui dominada por um estado de absoluta calma. Mesmo que tivesse que ficar outra vez uma semana inteira no hospital, mesmo que tivesse que fazer cesariana, não ia preocupar-me antes de tempo. Havia de ser como fosse.

 

Comecei com uns comprimidos vaginais e fui internada. Mais uma vez, nada de contrações. Fui logo colocada a soro pelo que não podia comer nem beber nada, além de um golinho de água muito de vez em quando.Desta vez decidi esperar mais para pedir epidural.

 

Considerava (erradamente) que muito do que tinha corrido menos bem no parto da Lara, tinha sido por causa da epidural, nomeadamente ter que utilizar algália para esvaziar a bexiga e ter necessitado de tanta ajuda para a Lara nascer. Isso porque na altura me disseram que uma vez que tinha epidural não sentia as contrações e não sabia quando devia fazer força.

 

Como os comprimidos não desencadearam contrações, começaram a dar-me ocitocina à tarde. Comecei logo a ter contrações, algumas bem fortes, mas as dores eram bastante suportáveis, pelo que me mantive sem epidural.

 

Entretanto, as dores começaram a ficar muito fortes, mas pelas 20h00 ainda não tinha passado dos 2 dedos de dilatação. Queria esperar para saber se iam parar a indução à noite ou não mas as dores tornaram-se tão fortes que, mesmo depois de saber que iam parar a indução, pedi a epidural.

 

O meu médico aconselhou-me a fazer epidural antes de chegar a um ponto em que, pelo nível das contrações, já não fosse possível administrá-la. Confio totalmente no meu obstetra, o Dr. Rui Mendonça, pelo que nem pensei duas vezes antes de fazer como ele sugeriu. Obviamente, vim a perceber que foi o melhor que fiz.

 

De facto, a presença do Dr. Rui, foi essencial para o meu estado de espírito durante todo o processo. Desde ter conversado comigo várias vezes sobre o que se ia passando, aos conselhos que me dava, o apoio que transmitiu quando me foi ver antes de ir embora e dizer que estaria de prevenção nessa noite e caso fosse necessário chamavam-o, até ter ido ver se o parto tinha corrido bem num dia em que não estava de serviço no hospital. De facto senti-me bastante segura sempre que via a cara conhecida do Dr. Rui, ou não fosse ele o meu obstetra. :)Voltando ao parto, fiz a epidural e passei bem a noite.

 

O Milton foi dormir a casa e voltou na manhã seguinte, quando voltaram a dar-me ocitocina.Perante a perspetiva de passar ali mais uma noite à espera do parto, não fiquei propriamente radiante mas não me preocupei nada. Já sabia o que poderia ser e sabia que não valia a pena stressar. Estava muito mais calma do que há dois anos atrás.Entretanto a dilatação foi-se desenvolvendo devagar... Muito tempo nos 4 dedos e mais algum para os 5 dedos.

 

À hora de almoço estava nos 7 dedos de dilatação e o médico e a enfermeira de serviço (também muito atenciosos e disponíveis) informaram-me que, muito provavelmente, a Maria nasceria nessa tarde.

 

Um fator muito relevante aqui foi o facto do médico, o Dr. André Sampaio, me ir sempre informando dos procedimentos (tal como o meu médico também havia feito) pelo que, se tivessem que usar ventosa ou empurrar a barriga eu já sabia porque é que tinham que o fazer. Ter essa informação faz toda a diferença.

 

Entretanto, cheguei aos 10 dedos de dilatação, e fiquei cheia de esperança. Sim, só mesmo nessa altura é que ganhei consciência que o parto ia ser mesmo naquele dia. Já era um dia mais cedo do que o da Lara, portanto já estava "a lucrar".

 

Durante o dia e até à hora de ir para a sala de partos, a enfermeira Elisabete foi impecável e deu- me sempre reforços de epidural para que eu não sentisse demasido as dores das contrações. Exatamente o oposto do que aconteceu na outra vez em que, várias vezes, me indicaram que preferiam que sentisse algumas dores para poder fazer força melhor. hmpf

 

Aos 10 dedos de dilatação perguntei se podia ajudar no processo e disseram que podia fazer força quando sentisse as contrações. Sim, porque apesar da epidural, e ao contrário do que me tinham sugerido há 2 anos, eu conseguia perceber perfeitamente quando estava a ter contrações porque sentia a pressão na barriga, embora não sentisse a dor. E, mesmo que não sentisse nada, podia sempre ver no aparelho de CTG, que controla as contrações e os batimentos cardíacos.

 

Entretanto, sozinha na sala de dilatação com o Milton, fui ensaiando vários tipos de força. Estava decidida a fazer o que pudesse para evitar a ventosa. Na altura, já com toda a dilatação feita, a bebé ainda estava muito alta e, se não nascesse por si, até às 4h00, ia na mesma para a sala de partos ver se a conseguiam "fazer nascer". Eu já sabia o que isso significava pelo que, com convicção mas muita tranquilidade, primeiro a medo e depois "com todo o profissionalismo de quem viu muitos partos na televisão", pus-me a fazer força como quem está a atuar na novela da noite.

 

A determinada altura pareceu-me estar a sentir uma forma arredondada a fazer pressão para sair. Era mais uma intuiçãozita mas chamámos a enfermeira na mesma.

 

Assim que fez o toque a enfermeira afirmou que ia nascer e disse-me para não fazer mais força. Fomos para a sala de partos. Eu estava toda satisfeita comigo mesma, assim mesmo com uma sensação parvinha que só me dava vontade de rir. Acho que foi porque reforçaram a dose de epidural e aquilo não deixa de ser uma droguinha à base de opiáceos.

 

Na sala de partos estavam 4 pessoas: a maravilhosa enfermeira Elisabete, que além de ser super meiga e atenciosa, mostrou ser firme, querida e extremamente competente, o Milton e eu.

 

De acordo com as indicações da enfermeira, que me fez o parto, fiz força menos de meia dúzia de vezes, durante uns 5 minutos... e a Maria nasceu. Sem dores, sem cortes, sem ventosa, sem empurrões na barriga e sem um grito que fosse.

 

E, apesar da epidural (ou se calhar por causa da epidural e da excelente enfermeira Elisabete) tive sempre consciência do processo todo, sem qualquer dor. Levei apenas 3 pontos de prevenção, num pequeno rasgão pouco profundo, e nem os senti.Esta é apenas a minha experiência, mas posso garantir que este parto foi maravilhoso.

 

Nem nos meus melhores sonhos imaginei que pudesse ser tão fácil e pouco doloroso.Tenho que referir, também, a simpatia de todo o pessoal do hospital de Ponta Delgada, que encontrei: médicos, enfermeiros e auxiliares, todos impecáveis.

 

O parto da Maria foi uma experiência fantástica! O resto da história segue-se em capítulos. ;)

Seg | 18.07.16

5 brinquedos que continuam a fazer sucesso cá em casa

A minha filha é uma rapariga muito conservadora (ao contrário dos pais) e quando as coisas são feitas de uma forma, ela recusa-se completamente a alterar seja o que for na sua execução.

 

O mesmo acontece em relação aos brinquedos. Continua a gostar exatamente das mesmas coisas a que se habituou a brincar quando era mais pequena. Claro que vai introduzindo novas brincadeiras e jogos regularmente no seu dia, mas é bastante fiel às mais antigas.Eis 5 brincadeiras que ela continua a adorar:

 

bolinhas de sabao 2

 

Bolinhas de sabão. Adora! Agora já é ela que faz também.

 

Vai alternando entre fazer as bolinhas e dar a alguém para fazer e rebenta-las. Sempre que vamos a um parque ou jardim, o frasco das bolinhas de sabão não pode faltar.

 

Às vezes também fazemos em casa dos avós, como na foto.

 

caracol de plasticina

 

Plasticina. Sucesso garantido. Diverte-se ela e divertimo-nos nós, os pais.

 

Eu adoro fazer animais, como o caracol da foto. O Milton prefere fazer objetos indefiníveis que cola aos dedos da filha ou nas cabeças dos bonecos. A Lara diverte-se das duas formas. Bem... talvez se divirta mais com o pai.

 

brinquedos 8

 

Apesar de não ser muito apreciadora de bonecas, a Lara gosta bastante de passear o bebé no carrinho pela casa. Gosta de o fazer a toda a velocidade e, às vezes, senta-se ela no carrinho e pede-nos para a empurrarmos.

 

brinquedos 4

 

Esta é apenas uma parte da coleção de peluches da Lara. Ela gosta bastante deles. Costuma levar um dos mais pequeninos com ela para a creche e, quando estou a ler-lhe histórias de animais, gosta de ir buscar o animal de peluche correspondente para ouvir a história connosco.

 

brinquedos 1

 

Cartas com imagens. Estas cartas foram das melhores coisas que comprei na loja do chinês. A Lara entretém-se com elas durante bastante tempo.

 

O desafio é impedir que elas se estraguem muito durante as brincadeiras, uma vez que são de papel. Até agora ainda as temos todas e já têm meses.

Dom | 17.07.16

Comi isto tudo #7 pequeno-almoço e doces

A refeição mais importante para mim é o pequeno-almoço.  

 

Habituei-me a comer bem ao pequeno-almoço e tiro verdadeiro prazer de comer aqueles pequenos-almoços de hotéis, infinitos e variados, e ficar ali durante uma hora inteira a saborear pãezinhos, frutas, crepes e alguns docinhos.

 

Claro que não tomo o pequeno-almoço num hotel muitas vezes e, nos dias comuns (quase todos) tenho que me amanhar na mesma.  Mas, continuo a comer quase invariavelmente as mesmas coisas: um pãozinho com queijo ou manteiga, um capuccino ou leite com cereais e adoçante, uma peça de fruta e um café.

 

Assim, fico bem durante umas 3 ou 4 horas, até chegar a hora do almoço. Outras vezes, se estou com pressa, posso comer umas papas de aveia com fruta e canela, que não saciam tanto, mas são deliciosas como arroz doce  (e sem açúcar nenhum nem adoçante).

 

Hoje deixo algumas imagens do que tenho comido ao pequeno-almoço e de alguns docinhos que também tenho comido.

 

Confesso que tenho abusado de doces, não propriamente na quantidade que como de cada vez, mas pelo facto de comer muito mais do que uma ou duas vezes por semana.

 

Tenho optado por descontrair um pouco neste aspeto. Mas, como continuo a medir a glicemia regularmente e os valores estão aceitáveis, estou tranquila.Segue uma amostra do que se tem comido por aqui:

 

Pequeno-almoço

 

pequeno almoco em casa

Pequeno-almoço de fim de semana, em casa: um pãozinho, ovos mexidos, sumo de laranja natural e pão de banana com canela.

 

papas de aveia com fruta e canela

Papas de aveia com pêra e um toque de canela, uma das minhas especialidades. :)

 

capuccino

Num cafezinho do centro da cidade onde costumo ir e ficar a ler, têm um pequeno-almoço a um preço fantástico. De vez em quando tomo lá esta refeição. Este é o capuccino que tomo com adoçante.

 

baguete com queijo fresco

Baguete integral com queijo fresco para o Milton.

 

croissant misto

Adoro croissants mistos prensados. De massa folhada ou massa de brioche, tanto faz.

 

pequeno almoco no dialogos com canela

 

Aspeto geral do nosso pequeno-almoço no café "Diálogos com Canela".

Ainda faltam os cafés. São cerca de 2,30 € por pessoa.

 

 

Doces

 

pudim de feijão 7

O bolo de aniversário do Milton foi Pudim de Feijão, o seu doce preferido. O melhor que já comi.

 

pudim de feijão

Foto de Bruno Moura.

 

biscoitos

 

Biscoitos sortidos. Achei-os demasiado doces.

 

 

semi frio

Uma experiência de tarte da mãe do Milton que ficou muito saborosa e fresquinha.

 

 

tarte de maca

Tarte de Maçã.

 

 

canela na praia

Uma canela na praia que um vendedor ambulante estava a vender, junto com bolas de berlim.

 

queijada de queijo fresco

Queijada de queijo fresco.

Sab | 16.07.16

Maria #1 - 2 semanas

Maria

 

A Maria fez ontem 2 semanas. O tempo passou a voar!

 

Ainda ontem estava grávida e andava a arrastar a barriga por aí, a aproveitar os dias de sol e a tentar escolher entre as poucas roupas que ainda me serviam, para ir passear.

 

Ainda ontem tive uma das experiências mais surpreendentes da minha vida, com o parto da Maria, simples e rápido, apenas com a ajuda de uma enfermeira e uma auxiliar. Foi bonito e perfeito. Senti que podia ter tido este bebé em casa.Agora a Maria tem duas semanas. Duas semanas em que me sinto ainda mais feliz e completa. Duas semanas em que me redescobri como mãe e como pessoa, em que me superei e surpreendi em muitos aspetos.

 

Foi uma surpresa para mim a facilidade e calma com que consigo cuidar de duas filhas ao mesmo tempo e ainda tratar da casa (uns dias melhor que outros). A forma como me controlo e tento ser uma mãe melhor e mais paciente quando a Lara tem ataques de ciúmes e de birras.

 

O mais difícil para nós nem é não nos passarmos e gritarmos, o árduo é não nos escavacarmos a rir quando a Lara começa a gritar descontroladamente, a bater com os pés e as mãos no chão e a correr para o quarto aos gritos e guinchos como uma desesperada.

 

É tão bizarro que só nos dá para rir (embora não o façamos à frente dela porque iria, certamente, ferir-lhe os sentimentos).Claro que tenho dias em que ando extremamente irritada e todos me parecem "o inimigo".

 

Sinto-me aborrecida por estar em casa tanto tempo, por passar grande parte do dia a tratar da roupa e da loiça, a cozinhar, a dar de mamar, a arrumar a casa e a fazer uma "vida de fada do lar" com a qual não me identifico grande coisa.Mas, depois, penso em todas as razões que tenho para andar super feliz e a má disposição passa depressa.

 

Para além da minha família que dá sentido a tudo e muita qualidade a todos os meus minutos, ainda faço uma série de outras coisas de que gosto: escrevo neste blogue, leio bastante, vejo filmes e séries, aprendo muitas coisas novas todos os dias, descubro a cada dia mais youtubers interessantes para seguir, aprendo umas receitinhas saudáveis novas...

 

Quanto à Maria:

  • Continua a ter entre as suas atividades preferidas mamar, dormir e ficar no colinho a ser embalada.

  • Não chora muito tempo seguido, mas choraminga muitas vezes, só se calando no colo ou a mamar.

  • Acorda de noite em intervalos de 2 ou 3 horas para mamar.

  • Já arrota mais vezes ou os pais já aprenderam a colocá-la a arrotar de uma forma mais eficaz.

  • Gosta de estar no colinho da irmã, encostada à barriga dela.

  • Gosta muito de festinhas na cabeça e sorri quando lhe faço festas (ainda será um sorriso involuntário mas consola na mesma).

  • Passa muito mais tempo de olhos abertos (cerca de 2 a 3 horas por dia).

  • Gosta muito de tomar banho mas não gosta de mudar a fralda e ser despida e vestida.

  • Não gosta de claridade nem de barulhos. Percebemos que um dos motivos que a faz chorar é o barulho e muita confusão à volta dela.

  • Com duas semanas já não cabe nas roupas de recém nascido, que seriam até um mês. O que a irmã vestia aos 2 meses, já lhe está à justa. A partir de agora, só roupa de 1 a 3 meses que assenta mesmo bem, nem fica folgada.

  • Já saiu conosco algumas vezes para esplanadas, ficando a dormir o tempo todo no ovinho.

Quanto a mim, estou agora, duas semanas depois do parto, na mesma fase em que estava um mês e meio depois do parto da Lara. Já não me doem os pontos, a barriga está bastante mais pequena, os mamilos ainda doem um pouco mas já não têm feridas e nem preciso de usar creme de lanolina.

 

Comecei ontem a usar a cinta pós parto e, apesar de ser xs, não me aperta e sinto-me muito confortável com ela.O meu peso não tem diminuído. Perdi na primeira semana 8 dos 14 quilos que ganhei na gravidez mas mantenho-me nos 56 quilos.

 

Tenho comido muito e como gelados quase todos os dias. Vou tentar comer melhor e deixar os doces mas não é tanto para emagrecer. É mesmo para poder dar o exemplo às minhas filhas e por causa da minha própria saúde.

 

De resto, à parte de alguns dias em que estive com um humor péssimo, sinto-me bastante bem e tranquila. Parece que tive sempre duas filhas  e quase que sinto que é mais fácil tomar conta de duas do que só de uma.

 

O facto é que relativizamos muito mais as coisas e não nos preocupamos tanto com coisas desnecessárias.Até agora tudo muito calmo.

Sex | 15.07.16

Comi isto tudo #6 Quinta dos Açores

Pequeno- almoço na Quinta dos Açores e almoço na Associação Agrícola de São Miguel, naqueles dias em que fingimos que estamos de férias.

 

Já há algum tempo que queria experimentar o pequeno almoço da Quinta dos Açores.

 

O preço é bastante apelativo (8,50€ para duas pessoas) e os produtos também parecem ser muito bons. De modo que lá fomos numa manhã de fim de semana. Tinhamos tentado ir antes mas informaram-nos que só faziam os pequenos-almoços aos fins de semana e feriados.

 

No geral gostei.De positivo tenho a dizer que as compotas são deliciosas e o queijo também é muito bom. As quantidades são muito generosas e, para quem não come demasiado, o pequeno- almoço dá perfeitamente para dividir por 3 pessoas.

 

Servem um cestinho de pão, um queijo fresco bastante grande, queijo da ilha, 3 compotas diferentes, manteiga, café com leite, salada de fruta e iogurte líquido da quinta dos Açores. É muita comida para duas pessoas.

 

Acho que o queijo é muito e o pão devia ser mais variado, com algumas fatias de pão integral e bolo lêvedo. Iogurte e café com leite não me fazem muito sentido. Ou bebo uma coisa ou outra.

 

Teria preferido água ou café expresso, que pedimos à parte.

 

Outra coisa que não aprecio muito na Quinta dos Açores é o facto de não existir qualquer flexibilidade com os menus. Não podemos comprar meio cesto de pão ou algumas fatias, temos mesmo que comprar um cesto inteiro, mesmo que queiramos apenas duas fatias para comer o resto do queijo que falta. Ou, por exemplo se não gostar de queijo fresco e pedir para trocar por outro, também não trocam...

 

Fico um bocado azucrinada com essas coisas mas pronto. Lá comprámos outra cesta de pão... Nem é pelo dinheiro, é mesmo pelo desperdício desnecessário de comida.

 

De resto, adoro o sítio e a comida hei de estar lá batida com muita frequência.

 

quinta dos acores 4

 

quinta dos acores 2

 

quinta dos acores 7

O pão é razoável mas ficaria melhor com um bolinho lêvedo e um pãozinho integral a compor.

 

quinta dos acores

 

Sanduíche Club, pedida pelo Milton num outro dia em que fomos à Quinta dos Açores. Deliciosa!

 

Fomos também, um destes dias, almoçar à Associação Agrícola de São Miguel, onde nunca tinha ido.Já tinha ouvido falar muito bem do bife deles e confirma-se.

É magnífico!

 

bife associacao

Ter | 12.07.16

Comi isto tudo #5 Lanches

Uma das minhas maiores preocupações e áreas de interesse é a alimentação.

 

Já nem consigo dizer quando é que isto surgiu mas a  minha obsessão preocupação em seguir uma dieta saudável vêm acentuando cada vez mais.

 

Acontece que adoro comer. E gosto de comer de tudo, inclusive coisas pouco saudáveis como doces. Acontece também que se seguirmos uma alimentação saudável mas demasiado restrita e causadora de stress, não estamos a fazer muito bem à nossa saúde.

 

E como gosto muito de petiscar um docinho, se eliminar os doces completamente da minha dieta entro num estado de stress pouco aconselhável. Por isso decidi relaxar um bocadinho e, pelo menos uma ou duas vezes por semana, permito-me comer uma coisinha menos nutritiva mas muito saborosa.

 

Como sou prediabetica, controlo a glicemia com uma regularidade semanal e posso afirmar que o meu maior problema são os pequenos almoços e lanches, principalmente quando como muito pão (mesmo integral), bolachas e capuccino.

 

Tenho controlado isso pesando o pão (que não deve ter mais de 50g a cada refeição de lanche ou pequeno-almoço) e tentando não o misturar com capuccino.

 

Deixo-vos alguns exemplos do que costumo comer ao pequeno-almoço, lanche e a meio da manhã, aquela altura em que transgrido mais a dieta, principalmente quando vou beber café fora. 

 

pequeno-almoço

50 g de pão com margarina, queijo ou fiambre (às vezes uso manteiga);

um copo de 200 ml de leite sem açúcar, uma maçã pequena e um café.

 

snack 7777

 

Bolo de banana, maçã e tâmaras sem açúcar e sem farinha.

Docinho e saudável, pode comer-se ao pequeno-almoço, lanche ou como snack entre refeições.

 

snack 7

Arroz doce feito por mim.

 

Adoro e não leva muito açúcar.

 

snack 5

Às vezes acompanho o café a meio da manhã com um folhado de maçã.

 

snack 8

Panaché de maçã. Só bebi uma vez mas é muito bom, sabe a tarte de maçã.

 

snack 4

Gelado muito pequenino mas muito saboroso para matar o desconsolo sem perniciar muito.

 

snack 3

Bolinho de amêndoa do Louvre Michaelense.

 

snack

O clássico café com pastel de nata.

 

lanche 2

Lanche: tarte de aveia e maçã com queijo e nozes e um iogurte.

 

peq almoço 3

Pequeno- Almoço: pãozinho com queijo, leite com cevada e adoçante stevia, e uma maçã.

 

peq almoço 2

Pequeno-Almoço: Meio pão integral torrado com manteiga, leite com cevada e adoçante stevia, e uma pêra.

 

lanche

Lanche: 4 bolachas Maria, meia dúzia de nozes e um copo de leite sem açúcar.

Seg | 11.07.16

Pão de Banana com sabor à minha infância

Quando era pequena (cerca de 5 anos) a minha "ama" era uma vizinha que tinha uma neta da mesma idade que eu. A minha mãe pagava-lhe para tomar conta de mim enquanto os meus pais estavam a trabalhar.
 
A senhora tinha uns hábitos educacionais e éticos um pouco duvidosos, como ajudar a neta a ganhar-me nos jogos e, em conversas com outros vizinhos à nossa frente, elogiar o bom comportamento da neta em oposição ao meu , de "maria rapaz" e rapariga destrambelhada que se sujava toda a subir a árvores e a brincar na terra.
 
Fora isso, eu gostava de lá estar. Gostava muito da neta da senhora, de brincar com ela e a senhora também era razoavelmente agradável a maior parte do tempo em que não estava a minar a minha autoestima. Ensinava-nos a fazer renda, e deixava-nos fazer pão com ela, debulhar milho e uma série de coisas que não fazia na minha casa e eram francamente divertidas.
 
A senhora também fazia uma comidinha muito boa e uns pãezinhos de canela divinais. Ela chamava-lhes broas e eram do tamanho e formato de bolas de pão mas escurinhas, encorpadas e com um sabor maravilhoso a especiarias.
 
Esta conversa toda para dizer que encontrei uma receita que me faz lembrar muito aquelas broas fantásticas.
 
A consistência e o formato são diferentes mas o sabor lembra-me em tudo aqueles momentos doces da minha infância.Falo-vos de pão de banana com canela.
 
Faço para o lanche de toda a família e como simples ou com queijo, como se fosse um pão normal. Desta vez fiz numa forma de tarte porque não tinha outra mas já comprei uma forma de silicone em forma de pão de forma, para poder cortar o pão de banana às fatias.
 
Este é um pão perfeito para a lancheira das crianças, ou para levar para o trabalho. Não tem muitos ingredientes, e é realmente muito simples de preparar.
 
A consistência é a de pão mas o sabor é de bolinho bom.Espero muito que gostem, eu adoro!Segue a receita tal como a fiz (já se sabe que gosto sempre de introduzir algumas alterações à receita original).

Pão de Banana

 

  • 6 bananas dos Açores bem maduras

  • 8 tâmaras descaroçadas

  • 3 colheres de sopa de manteiga

  • Sumo de meio limão

  • 2 colheres de chá de canela

  • meia chávena de farinha de arroz

  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio

  • 4 ovos

  • 1 pitada de sal
     


    Pré-aquecer o forno a 180°.

    Colocar todos os ingredientes no copo da bimby e misturar na velocidade 7 durante 30 segundos.

    Colocar a mistura numa forma de silicone e deixar cozer durante cerca de 20 a 30 minutos (depende do forno).

    Bom apetite!


    pão de banana


    pao de banana 3


    pao de banana 2


    pao de banana 1
 
Dom | 10.07.16

A primeira semana de um recém nascido

Maria 1 semana

 

Bem, não será bem a primeira semana de um recém nascido mas a primeira semana da Maria.

 

Apesar das semelhanças entre bebés, provavelmente, terão alguns comportamentos bem diferentes entre eles.De modo que vou fazer um resumo do que tem sido esta primeira semana como mãe de duas meninas.

 

 

A Maria (o recém-nascido)

 

Come, dorme e faz cocó e chichi.

 

Vá, e choraminga de vez em quando, geralmente quando quer mamar, mas também quando quer colinho. Já está a ganhar umas manhas.

 

Desta vez decidi dar de mamar quando ela quiser, de modo que, muitas vezes, mama em intervalos de menos de uma hora. É a parte mais cansativa da coisa porque, ao contrário do que imaginava, não me livrei de ter os mamilos gretados e muito doridos.

 

Nada que se compare com o que aconteceu com a Lara, mas mesmo assim, é doloroso.

 

Gosta de estar ao colo da irmã e de ver as nossas caras, segue-nos com o olhar e sorri quando lhe fazemos festinhas no cabelo (pronto ainda é um sorriso involuntário mas acho que significa agrado).

 

Não gosta de ser muito mexida, principalmente para despir e mudar a fralda mas adora tomar banhinho.Mama bastante, logo desde a primeira hora em que nasceu. Mas não chora muito para mamar. Em vez disso abre muito a boca e diz: Ah ahahahaha Ah ah ah.

 

É cómica.Às vezes adormece a mamar e mama apenas 5 minutos e muito devagar. Nessas altura é um bocado aborrecido porque está sempre a querer mamar e entramos num ciclo de mamadas curtas e seguidas. Pode durar horas...

 

Quando nasceu, ficou cheia de babas, manchas e borbulhas vermelhas pelo corpo todo, mas passou em menos de 3 dias. Parece que é uma espécie de alergia ao ambiente "cá fora" e é mais ou menos comum.

 

Ainda não tinha uma semana e levámos a Maria para uma esplanada perto do mar. Com a Lara nunca fizemos isso. Só saíamos para o centro de saúde.

 

Não vamos com a Maria para sítios fechados, cheios de gente ou com barulho mas, se estiver bom tempo, damos uma voltinha ao ar livre. Ela mama em qualquer lado e passa o resto do tempo consoladinha a dormir. E a nós, pais, também faz muito bem sair um bocado de casa.

 

Eu

Antes da Maria ter uma semana, já dei uma voltinha pela cidade, passei a tarde com a Maria e o Milton numa esplanada e fui almoçar com amigas. Soube-me pela vida mas talvez tenha exagerado um pouco nos movimentos. Como só levei 3 pontos achei que estava 100% apta para uma vida normal. Só que não. Ainda hoje me ardem os pontos e às vezes nem tenho posição para me sentar. Não devia ter andado tanto e ter pegado em pesos logo depois do parto. Decidi abrandar um pouco até os pontos cairem e começar a fazer caminhadas só daqui a 5 semanas, depois de ir à consulta com o obstetra.

 

Uma semana depois do parto, perdi 8 quilos. Falta-me perder 5  ou 6 para voltar ao meu peso normal. Estou com 56 quilos.A subida de leite, que aconteceu no 4º e 5º dias depois do parto foi bastante pacífica: sem febre, sem dores insuportáveis e sem necessidade de fazer mais do que amamentar a minha filha sempre que ela pedia. Em menos de nada, tudo estava normal.

 

Em relação ao humor, sinto-me nas sete quintas. Bendita oxitocina. Sinto-me completamente apaixonada pela minha bebé e feliz da vida.Tenho tido tempo para tomar banho, comer, brincar com a Lara, ver uma série à noite e, às vezes, dormir 3 horas seguidas.

 

Milton

 

Anda um bocado mais aborrecido que eu (falta-lhe a oxitocina).

 

Às vezes falta-lhe a paciência para a Lara e vê-se que lhe custa imenso estar metido em casa em dias de sol. Normal. Combinámos que, nos dias de bom tempo, ao fim de semana, ele vai passear com a Lara e eu fico em casa com a Maria. 

 

Ainda não saímos todos ao mesmo tempo porque a Lara está muito mexida e é preciso ter toda a atenção focada nela. E eu não me importo de ficar em casa com a Maria. Saímos com ela nos dias de semana.

 

 

Lara

 

Nos primeiros dias fez mais birras e foi preciso ficar com ela na cama à noite, para adormecer. Estava muito carente e abraçava-nos muito. Ainda faz isso, mas menos.

 

Na verdade, ela reagiu muito melhor do que esperávamos. Gosta de ter a irmã ao colo, de lhe por a chucha e de a ver dormir. Dá-lhe beijinhos e faz-lhe festinhas no cabelo.

 

Tentamos dar-lhe toda a tenção possível mas de forma parecida com o que já fazíamos, nem mais nem menos.Na creche também tem reagido normalmente, embora esteja mais mimosa num ou outro dia.Estes primeiros dias têm sido bastante calmos.

 

Como o Milton está comigo em casa, vamos repartindo as tarefas e nenhum se encontra especialmente cansado.

 

Vamos ver por quanto tempo conseguimos manter o ambiente tão tranquilo.Julgo que para isto estar a correr desta forma muito contribui o facto de já termos alguma experiência e não stressarmos tanto com pequenas coisas.

 

Noto que estou muito menos nervosa e nada insegura. Isso ajuda mesmo muito. Quase que é mais fácil tomar conta de duas do que só de uma (neste caso quando só existe uma).

Quando a Lara era recém nascida, sentia-me muito mais nervosa e cansada do que agora. Isso é garantido.

Sab | 09.07.16

Lara #5

A minha filha Lara, de 2 anos, percebe mais de recém nascidos que os pais

 

chucha

 

Ainda a Maria tinha menos de uma semana, estava choramingar na cadeirinha. Já lhe tinha dado de mamar, a fralda estava limpa, já tinhamos falado com ela, embalado e nada. Continuava a choramingar.

 

A Lara, com aquele arzinho sério que ela faz sempre que se trata da irmã, pegou na chucha da Maria e colocou-a na boca da bebé. Calou-se instantaneamente.Ficámos impressionados. Com a intuição da miúda e com a nossa falta de jeito.

 

O que acontece é que a Maria rejeita quase sempre a chucha. Por isso nem tentámos dar-lhe.

 

Mas, por algum motivo, a irmã percebia que ia resultar (ou então foi sorte).É engraçado que, sempre que a bebé chora, a Lara sugere que ela mame ou que se dê a chucha. É tudo tão simples e eficiente na cabeça das crianças... Nós é que complicamos.