Com duas filhas pequenas e um tempo reduzido, estou sempre à procura de receitas rápidas e simples.
Para além de fáceis, têm de ser deliciosas, uma vez que comer é uma das minhas atividades preferidas.
Sendo assim, partilho convosco uma das receitas mais simples e rápidas que conheço. Serve para almoço, jantar, para piqueniques e convívios com amigos. Resulta sempre bem e é do agrado de todos. Sucesso garantido.
Segue a receita:
Quiche de chouriço e fiambre
Ingredientes
– 1 embalagem de massa folhada – 1 lata de cogumelos laminados – 200 g de mistura de chouriço e fiambre para pizzas – 200 g de queijo ralado – 5 ovos – sal, pimenta e orégãos qb – pão ralado (opcional)
Colocar a massa folhada numa tarteira e picar o fundo e os lados com um garfo.
Colocar os cogumelos em cima da massa e, em seguida, o chouriço misturado com o queijo ralado.
Bater os ovos com sal, pimenta e orégãos e distribuir uniformemente sobre os ingredientes na tarteira.
Polvilhar com pão ralado.
Vai ao forno pre aquecido a 180º graus durante 30 a 40 minutos ou até a massa folhada ficar dourada.
Quando vou a um concerto quero sempre ficar na fila da frente.
Faz-me mesmo muita diferença não ficar no sítio mais próximo possível dos músicos. Gosto de ouvir música ao vivo mas é muito mais do que isso. Gosto de observar as pessoas ao pormenor: as expressões da cara, a direção do olhar, o desalinho do cabelo, a forma como mexem as mãos, a forma como olham para o público ou, melhor do que isso, a forma como não o fazem e estão completamente inebriados na música que fazem.
Poucas coisas me causam tanto interesse como observar pessoas a fazer aquilo que mais gostam e aquilo que melhor fazem. Isto aplica-se a tudo: gosto de ver uma pessoa a cozinhar, a tratar do filho, a costurar, a dançar, a pentear alguém... mas é difícil observar as pessoas diretamente sem parecer um "freak". Então, aproveito para observar as pessoas que estão em palco e, certamente, não ficarão surpreendidas ou incomodadas se alguém as estiver a observar com atenção.
Comecei a reparar nesta minha mania quando ia a concertos e me punha a observar os dedos dos guitarristas, a forma como pareciam dançar numa performance própria e isolada de tudo o resto. Ou quando ia a uma discoteca e ficava a observar o que o DJ fazia e a forma como parecia muito concentrado a mexer naqueles "botões".
Também observava as pessoas, durante os jantares, que se mantinham caladas a brincar com os guardanapos e a fazer pequenas construções com os objetos decorativos sobre a mesa. A forma como se alheavam do resto das pessoas e ficavam ali, no seu mundo, a criar qualquer coisa ou a imaginar qualquer coisa de que só eles conheciam os contornos, sempre me atraiu muito.
Por isso, se alguém me apanhar a olhar para si com um ar meio estranho, não precisa de se assustar "muito". Não estou a julgar nem a criticar interiormente. Estou mesmo só a observar alguma coisa que acho muito interessante.