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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

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Seg | 04.01.16

Um herpes muito simpático

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Apanhei herpes por contágio, pela primeira vez, quando tinha uns 17 anos.

 

Não fazia ideia do que era herpes pelo que o confundi com uma borbulha especialmente chata. De modo que o espremi com toda a genica que tinha, várias vezes. Quando me apercebi que se calhar aquilo não era uma borbulha, já tinha uma ferida muito dolorosa do lábio inferior até ao queixo.

 

Sim, foi muito pouco agradável. Aquilo ardeu-me imenso durante dias, fez uma crosta horrível e fiquei com uma cara  de crosta durante imenso tempo.

 

Depois disso, o herpes era uma visita habitual sempre que fazia mais frio ou andava com as defesas em baixo.Experimentei vários tipo de pomadas e pensos para o herpes mas nada me resolvia ou minimizava a situação. Sempre tive uma comichão e um ardor horrorosos que duravam vários dias.

 

O pior eram os pensos. Parecia que faziam o herpes inchar mais e explodir. Não me dei nada bem com eles.

 

As pomadas funcionavam mais ou menos. Experimentei várias e dava-me melhor com umas do que com outras. Mas as dores dos primeiros dias, nenhuma tirava completamente, para não falar do incómodo de andar dias com uma mistela na boca.Há uns dias, depois de muitos meses sem herpes, voltou a aparecer.

 

Foi num feriado e não tinha nenhuma pomada em casa.

 

Acabei por não colocar nada. Passou um dia, dois, três.

 

Hoje é o terceiro dia e o que tenho para vos dizer?

 

Não senti qualquer tipo de ardor ou prurido. Nada. O lábio inchou, várias bolhinhas pequenas rebentaram e eu estive como se nada fosse. Incrível!!!!! Não usei nada e nunca um herpes me chateou tão pouco. Não fosse olhar para o espelho de vez em quando e nem dava por ele.

 

Claro que tenho bastantes cuidados de higiene e limpo a zona do herpes com um pedaço suave de papel e nunca lhe toco com as mãos. Mas é só.

 

Por isso o tratamento caseiro que recomendo para o herpes é: nada. Deixá-lo sossegadinho e não mexer.

 

Não posso garantir eficácia em todas as situações, até porque só usei este "tratamento" uma vez mas, até agora, não podia estar mais satisfeita com os resultados.

Sex | 01.01.16

O primeiro dia de 2016 ou a pertinência de colocar as crianças a ver desenhos animados

2016

 

 

Começámos a manhã a fazer coisas de que gostamos: A Lara a ver a porquinha Pepa na sala (na cadeirinha de comer) e os papás a dormir até às 10h30.

 

Ver desenhos animados é das coisas que entretêm a Lara durante mais tempo. Não a colocamos indiscriminadamente a ver desenhos animados só porque nos apetece ter um tempinho para nós ou porque ela faz birra. Há dias em que não vê nem 10 minutos (raros é verdade) e há outros em que vê mais de 1 hora.

 

Normalmente vê desenhos animados de manhã, quando acorda demasiado cedo, quando precisamos de tomar banho, para comer vegetais (sim, esta é a parte menos consensual da coisa), quando eu e o pai precisamos de fazer qualquer coisa juntos (não estamos a falar de atividades conjugais) e quando ela está doentinha.

 

Os únicos desenhos animados de que gosto mesmo são os do Pocoyo. São esteticamente muito bonitos, e simples e amorosos o suficiente para serem apreciados por crianças com menos de um ano.

 

Claro que, com o passar do tempo, sentimos necessidade de alargar a oferta e agora também se vê cá por casa o filme da Minnie, a porquinha Pepa e o Ruca. Tentámos outros mas a Lara não apreciou tanto. Felizmente, como não temos televisão por cabo, somos sempre nós a escolher o que ela vê.

 

A Lara consegue ficar mesmo muito tempo a ver desenhos animados (claro que nunca testámos um limite máximo) mas não faz birra quando desligamos a televisão ou o iPad.

 

Vamos fazer um esforço por acabar com os desenhos animados à refeição porque temos a noção que isso é um mau hábito mas, é muito difícil sair dessa rotina quando sabemos que não comerá nem metade sem isso. Para não falar das birras com sopa pela parede da cozinha e a escorrer da nossa cara (pronto, sou capaz de estar a exagerar um bocadinho nesta parte da sopa na nossa cara).

 

A mudança de hábitos alimentares será algo a trabalhar este ano, sem dúvida, mas não foi hoje que começámos.

 

Bem... mas a manhã não foi só isso.Foi a Lara a ajudar a mamã a estender a roupa, dando-me uma peça de roupa e duas molas de cada vez, até estar tudo estendido. Sei que ela já tem 21 meses, mas fiquei tão orgulhosa de a ver a ajudar mesmo, e a não deixar a tarefa a meio. Foi a primeira vez que o fez.

 

Depois foi tratar de limpar o nariz do coelhinho de peluche com papel higiénico que, depois de usado e amarfanhado numa bolinha, fez questão de colocar no caixote do lixo. :)

 

Colaborou imenso com o papá que esteve a fazer a limpeza anual da papelada, não atrapalhando muito, e entretendo-se com tudo o que encontrava com botões para pressionar.

 

À tarde temos encontro marcado com amigos que também têm miúdos da idade da Lara e vamos praticar o convívio, algo que queremos fazer ainda mais este ano.

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