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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 14.05.17

Tenho muito que aprender #1

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Desde sempre que gosto de pensar que estou a trilhar um caminho de evolução.

Acredito que sou um bocadinho mais evoluída hoje do que ontem e que amanhã serei mais do que hoje.

Por evoluída quero dizer feliz e capaz de acrescentar algo de bom ao mundo e, já agora, à vida dos outros. Atenção, as minhas ambições não são muitas. Se não atrasar a vida dos outros e a minha presença não foi um fardo para eles, já é muito bom. 

Mas é complicado. É mesmo complicado.

Preciso de evoluir mesmo muito, muito mais.

Se já pratico com facilidade a empatia e a tolerância com o próximo, a generosidade, o amor, a não-violência e até o pensamento positivo (dentro do que consigo), existem campos em que noto pouca ou nenhuma evolução.

A tagarelice é um deles. Eu falo demais. Sobre tudo, sobre nada, sobre qualquer coisa.

"Small talk" é comigo. Olho para um pedregulho e começo toda uma teoria sobre a pertinência das pedras, sobre as pedradas que os miúdos mandavam à cabeça dos outros nos anos 80 (ainda fazem isso?), sobre a perniciosidade de valorizar diamantes, etc, etc, etc.

Devia pensar nas palavras como algo precisoso e poderoso. Deveria saber que, a maior parte das vezes, quanto menos falarmos mais acertado é.

Devia praticar a seguinte máxima, em que acredito bastante:

"Antes de abrires a boca, pensa se o que vais dizer é útil ou agradável de ouvir para o teu interlocutor. Se não se aplicar nenhuma das hipóteses, mantém-te em silêncio."

Raramente pensei muito antes de falar. E, apesar de não falar com malícia ou qualquer tipo de segundas intenções, digo demasiadas piadas, falo de uma forma demasiado leviana e nem sempre pertinente. Tenho noção disso.

Também foi por isso que criei este blogue. Para colocar parte das coisas que me passam pela cabeça e chegar apenas a quem estas coisas interessarem. Espero que seja assim que funcione.

Isto para dizer que tenho que começar a falar menos. Só porque não é útil falar tanto.

A bem da verdade nunca me senti prejudicada por ser tagarela. Mas, a bem da minha evolução pessoal, é bom começar a ser minimalista também nos pensamentos e nas palavras. Para evitar confusão mental. A mim e aos outros.

De modo que uma das coisas que mais tenho que praticar é o silêncio.

Vou-vos dizendo como está a correr. :)



 

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