Curiosamente, este parece ser um hábito recente ou, pelo menos, só recentemente o identifiquei. Sempre que estou ansiosa com alguma coisa, dou por mim a colocar um vigor excessivo em tarefas domésticas. Pode ser a limpar a casa, a lavar roupa ou até a cozinhar. Poderiam até achar que é um bom tique nervoso, dada a sua potencial utilidade. Só que não. Uma outra caraterística curiosa deste meu hábito é a sua perfeita inutilidade e até embaraço. Normalmente, essas atividades (...)
O nosso carro avariou há uns dias. Como é o único carro que temos, vimo-nos obrigados a alugar um carro até o nosso estar operacional novamente. Entretanto, uma vez que alugar um carro por vários dias ainda é um investimento considerável, o Milton andou a procurar alternativas mais económicas. Chegou a um acordo com uma empresa de aluguer de viaturas, mas ficou de ligar mais tarde, para confirmar alguns pormenores. Quando voltou a ligar, falou com um funcionário diferente e, (...)
Nada passa pelos olhos ou mãos da Lara sem ganhar uns olhos divertidos, uma língua, umas orelhas ou qualquer outra caraterística que o torne mais interessante, nem mesmo um saco de papel.
Sair de casa a correr e perceber, já à porta do prédio, que um dos miúdos está descalço; constatar que viagens de avião e hotel para 5 não são exatamente o mesmo valor que a mesma viagem para 3 ou mesmo 4; lavar máquinas cheias de roupa praticamente todos os dias; fazer malabarismos nos dias em que cada um deles tem uma atividade extracurricular diferente; patrocinar o sustento de uma família numerosa e tentar ter algum tempo de qualidade com os filhos são apenas alguns dos (...)
De manhã fomos até ao Centro Comercial, onde a Lara foi ajudar, com os amiguinhos e professores da escola, numa campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Eu, o Milton e os dois mais novos aproveitámos para beber café e comprar ténis para os miúdos (são só os meus que gastam uns ténis por mês?). Antes de irmos buscar a Lara, que estava concentradíssima na sua tarefa de recolha e arrumação de sacos de alimentos das pessoas que iam saindo do supermercado, fomos (...)
As publicações desta semana, um pouco por acaso, acabaram por ser totalmente dedicadas ao minimalismo. Como o considero um tema importante e capaz de acrescentar valor à vida de todos nós, trago-vos 5 dias simples para serem mais minimalistas, que podem começar a aplicar já. Livrem-se do excesso: Uma das ações mais importantes para se tornarem mais minimalistas é livrarem-se das coisas de que não precisam realmente. Comecem por identificar os itens que não usam mais e que (...)
A inflação está aí para todos e, embora uns a sintam mais que outros, quem tem famílias numerosas dificilmente pode fugir aos seus efeitos na conta da mercearia. Como, a bem da nossa saúde, não podemos comer arroz com ovos ou sandes de atum todos os dias, o melhor é organizarmo-nos de maneira a podermos continuar a comer bem apesar dos preços mer***** que encontramos em praticamente todos os produtos de primeira necessidade. Deixo, em seguida, a minha contribuição para a (...)
Provavelmente é porque devo apresentar um ar confuso e ligeiramente perdido em muitas situações, mas acho impressionante o número de vezes que encontro pessoas dispostas a oferecer-me a sua ajuda mesmo sem pedir. Lembro-me de ter 18 anos e a carta de condução há pouco tempo e, enquanto fazia umas macacadas sem sentido com o carro, uns jovens noutro carro me ajudarem, sorridentes e gesticulando, a orientar o meu carro na direção correta. E garanto que os gestos não eram (...)
Na semana passada o nosso carro foi para a oficina e lá ficou durante uma semana. Ao mesmo tempo o meu telemóvel, que andava a funcionar cada vez pior, deixou de funcionar de todo. Comprei outro, em segunda mão, mas demorou uma semana a chegar por correio. Fiquei, assim, sem carro e sem telemóvel. Obviamente que não é nenhuma desgraça, mas acho que poderia ser encarado como um aborrecimento. Mas não foi. De todo. Passei muito bem. De manhã, fazíamos todos uma bela (...)
Esta semana fiquei sozinha com os miúdos por quatro dias, o que me deixa sempre um pouco stressada. Normalmente estamos sempre juntos e eu e o Milton repartimos todas as tarefas entre nós. Estar sozinha com eles implica ter de tratar de tudo sozinha: gerir as emoções e potenciais conflitos entre eles, tratar dos lanches, das refeições, da roupa, dos banhos e de tudo o que envolve a rotina de 3 crianças. Obviamente que existem imensas pessoas que estão acostumadas a tratar, (...)