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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 03.08.23

Coisas que faço questão de (tentar) dar aos meus filhos

Purpurina
  Ainda antes de ter filhos tinha uma ideia muito romântica da educação.  Tinha a firme convicção de que educar uma criança era um privilégio e uma responsabilidade enormes. Ainda tenho essa convicção, mas não sabia que ia ser tão difícil e que ia falhar tanto. Não sabia que a melhor forma de ensinar algo aos meus filhos era através do exemplo e que de pouco valia tentar levá-los a fazer algo que eu própria não conseguisse fazer. Para educar os meus filhos, tinha (...)
Qui | 20.04.23

Eduardo #46 O generoso seletivo

Purpurina
O Eduardo chega de um aniversário e a primeira coisa que faz, quando chega a casa, é dizer à Lara que tem coisas para ela. Quer dar-lhe todos os brindes que recebeu de lembrança da festa. Relembro-o que deve dividir as ofertas entre a Lara e a Maria, o que ele faz sem reclamar. Apesar desta sua generosidade seletiva (ele dá-se melhor com a Lara, para já, porque a Lara não o vê como alguém que veio dividir a atenção que lhe damos, uma vez que antes dele veio a Maria), não (...)
Qui | 26.05.22

7 atitudes do meu professor preferido que mudaram a minha vida

Purpurina
Estava no 9º ano, com os meus 13 anos, no inicio do que começava a ser a revolução da minha personalidade. Até então pouco conhecia da vida. Tinha os meus pensamentos, começava a meditar com o auxilio de livros da secção mais esotérica da biblioteca de Alpiarça e ainda não tinha travado conhecimento com o poder revolucionário da música. Já era uma inadaptada, alvo fácil das colegas que gostam de fazer terapia à custa dos outros (aka bullies) e não sabia bem o que (...)
Qui | 03.03.22

A paz começa em cada um de nós e materializa-se nos nossos gestos e nas nossas palavras.

Purpurina
Todos conhecem a realidade que estamos a viver.  Muito se tem dito, escrito e opinado sobre a situação na Ucrânia. Felizmente, parece haver uma onda mundial de solidariedade para com este povo que nos comove, todos os dias, com a sua coragem e com a sua dignidade. Estou com eles. Choro com eles. Sou contra qualquer tipo de guerra, contra qualquer tipo de violência e de atentado à integridade física e psicológica das pessoas.  Sou contra o incentivo ao ódio.  Sou pela paz e (...)
Seg | 28.09.20

Coisas fofas destes tempos de pandemia

Purpurina
  Cumprimentarem-me, pelo nome, quando me cruzo com pessoas em locais fechados e estamos todos de máscara. Acho o máximo e até fico emocionada. Por vezes fico um pouco a olhar para a pessoa que me disse olá para tentar perceber quem é, mas nunca me enganei. Calculo que não seja muito difícil reconhecerem-me pelo olhos mas, mesmo assim, acho adorável que consigamos identificar as pessoas pelo jeito de andar, pelos gestos, pelo olhar e por uma série de coisas que nos diferenciam. (...)
Qui | 30.07.20

Cor de pele

Purpurina
Há uns tempos a Lara pediu-me um lápis cor de pele para pintar o desenho de uma menina num livro de colorir. Fiquei bastante surpreendida porque, tanto quanto me podia lembrar, nunca tinha ouvido tal coisa. Nem em criança, nem em adulta. Expliquei-lhe porque não era correto chamar cor de pele a um lápis. Hoje foi a vez da Maria. Pega num lápis bege e refere-se a ele como cor de pele. "Maria, esse lápis não é cor de pele." Diz ela: "Claro que é." Pego num lápis azul e (...)
Qui | 09.04.20

Estamos a aprender a valorizar o outro como nunca o fizemos

Purpurina
Todos, sem exceção. De repente, percebemos o valor dos médicos. Mas não só. Percebemos o valor de quem transporta as mercadorias, de quem faz a reposição dos supermercados, de quem nos atende numa caixa de supermercado. Percebemos o valor dos agricultores, dos carteiros, dos estafetas, dos operários fabris, dos polícias, dos professores, dos educadores de infância, dos enfermeiros.  Percebemos que, às vezes, as pessoas que lutam muito por melhores condições de trabalho (...)
Dom | 15.03.20

Sou uma otimista esquisita ou... como falar sobre isto?

Purpurina
Quando o Coronavirus apareceu na China (e nas notícias) comecei logo a sentir umas comichões mentais, ou não fosse eu um bom mix de paranoia com hipocondria. Quando começou a aparecer na Europa já me sentia apavorada com a ideia de que alguém perto de mim estivesse infetado sem saber. Comecei a levar isto muito a sério. Sou aquela pessoa que ouve espirrar na China e já começa a comprar anti gripais para  4 meses.  Calma. Não ando a açambarcar papel higiénico e gel (...)