Ir chamá-los para tomarem banho e encontrá-los a ver televisão, uns em cima dos outros como gatinhos, tapados com uma manta fofinha. A minha filha mais velha e o mais novo (9 e 5 anos) são especialmente mimosos e, não raramente, encontro-os abraçados e muito aconchegados no sofá a ver televisão.
O desenho da família, embelezado com corações. Veio mostrar-nos o seu trabalho. E pediu desculpa, muito sério, por os corações estarem um pouco tortos. É que é fofo, este rapaz.
Nada passa pelos olhos ou mãos da Lara sem ganhar uns olhos divertidos, uma língua, umas orelhas ou qualquer outra caraterística que o torne mais interessante, nem mesmo um saco de papel.
Por vezes, tentamos proporcionar às pessoas que mais amamos aquilo que gostaríamos de ter tido. Não é um raciocínio muito correto, pois nem sempre as pessoas precisam ou querem o mesmo que nós. Ainda assim, e apesar de ter esta ideia na consciência, dou aos meus filhos aquilo que a criança que fui mais desejava: livros, aulas de artes e desporto, experiências diferentes e irmãos. Não lhes compro muitos brinquedos ou coisas em geral e, muito menos, tudo o que me pedem. Na (...)
Se eu soubesse, dir-vos-ia. A verdade é que todos os dias me encontro num sistema de "tentativa e erro", intercalado com um esforço de autocontrolo muitas vezes frustrado. Assim, aquilo que partilho convosco são alguns episódios em que sinto que as coisas correm melhor. São aqueles em que acredito estar a acertar mais e a obter resultados mais positivos, especialmente na formação de valores nos meus filhos. Se estou ou não a acertar, só saberei depois. A situação foi a (...)
Mini bibliotecas junto à praia. Que ideia tão boa! Desta vez os miúdos só viram, porque não tínhamos para troca mas, para a próxima, trago livros para deixar ali. É uma boa forma de dar uma nova vida a livros que já lemos e não nos fazem falta.
Com cinco elementos não somos uma família gigante, mas já somos uma família considerada numerosa. Seja como for, sempre que vamos à praia, à piscina, fazer um piquenique ou uma caminhada de dia inteiro, sentimo-nos uma família numerosa. A preparação de tudo o que é necessário envolve um certo nível de organização, planeamento e descontração, ou corremos o risco de nem sair de casa. Com o tempo tudo se torna mais automatizado e simples mas, ainda assim, é necessário (...)
Ainda antes de ter filhos tinha uma ideia muito romântica da educação. Tinha a firme convicção de que educar uma criança era um privilégio e uma responsabilidade enormes. Ainda tenho essa convicção, mas não sabia que ia ser tão difícil e que ia falhar tanto. Não sabia que a melhor forma de ensinar algo aos meus filhos era através do exemplo e que de pouco valia tentar levá-los a fazer algo que eu própria não conseguisse fazer. Para educar os meus filhos, tinha (...)
Como acontece com alguma frequência, o Milton estava a reter o Eduardo para ele não ir aborrecer as irmãs que é como dizer, correr na direção delas e abalroá-las sem qualquer contenção. Qual acham que foi a reação do gaiato, com 4 anos: a) gritar e mandar-se para o chão, exigindo que o pai o largasse imediatamente. b) espernear como um maluco, a tentar soltar-se sozinho. c) fingir que aceitava a situação à espera de uma brecha para fugir. Nenhuma das três, já se sabe. (...)