Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 27.12.15

Sobre os presentes de Natal e aquilo que realmente (me) importa

Presentes de Natal

 

Ouvi, há uns dias, um homem dizer que quando compramos coisas com dinheiro estamos na realidade a comprá-las com o tempo de vida que utilizámos para ganhar aquele dinheiro.

 

O homem é José Mujica e podem ouvi-lo e vê-lo aqui. Garanto que vale muito a pena ouvir o que este homem para dizer.Para além do básico (a saúde, a paz e o amor) o tempo é aquilo que mais valorizo.

 

Prezo muito o tempo porque preciso dele para pensar, para aprender coisas que não sei, para conversar com pessoas, para ouvir pessoas interessantes, para brincar com a minha filha, para estar com o meu namorado, com os meus amigos e familiares, para estender-me ao sol numa praia, para experienciar coisas novas, para visitar um sítio que não conheço, ou revisitar um que conheço...

 

Poucas coisas me irritam tanto como fazerem-me perder tempo. Chega a irritar-me mais que a estupidez humana.É por isso que não tenho televisão, olho cada vez menos para o Facebook, tento gostar de tudo o que faço e evito ao máximo fazer "fretes".

 

É por isso que gosto cada vez menos da faceta consumista do Natal.

 

Este ano não fui ao centro comercial despachar coisas à pressa.

 

Não o fiz para ninguém. Na verdade nunca gostei de o fazer mas, este ano, decidi efetivamente não o fazer.

 

Este ano, fui comprando os presentes ao longo do ano. Sempre que via algo que achava que alguém ia gostar, comprava.Tentei comprar coisas que achasse que iam resultar em experiências engraçadas e não coisas caras ou impressionantes. Para me ajudar a manter firme a minha decisão muito contou o facto de estar com as finanças numa forma algo... vá, chamemos-lhe minimalista.

 

Para as pessoas para quem não consegui encontrar nada comprável de que gostasse, fiz bolachinhas caseiras.

 

Usei o meu tempo e o meu (discutível) talento culinário para fazer algo para outras pessoas. E sinto que está bem assim. Sinto-me muito satisfeita por não ter andado como uma maluca a comprar uma coisa qualquer só porque existe a "obrigação" de oferecer presentes no Natal.

2 comentários

Comentar post