Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sab | 02.01.21

Ser minimalista no Natal

IMG_4686.jpg


Este ano o "Pai Natal" trouxe 3 presentes para cada um dos meus filhos.

Existiram anos em que eram o triplo ou mais. Eles rasgavam os papeis das prendas freneticamente só para as deixarem de lado e passarem à seguinte. Não era interessante, não era agradável de ver e creio que não lhes ensinava grande coisa. Para além disso, o desinteresse deles aumentava com o número de presentes.

Este ano escrevemos as cartas ao Pai Natal e conversámos bastante sobre o que pedir.

A Lara teve o que pediu. A Maria nem tudo. O Eduardo não tem ainda grande opinião e os pais escolheram por ele.

Depois, os miúdos receberam mais presentes de amigos, o que foi bom porque foi em dias diferentes o que lhes trouxe alegria em mais dias. Mas, no dia de Natal mesmo, nada como dar presentes com mais significado e em menor quantidade.

Assim, a Lara recebeu um Hatchimal (que já tinha pedido no ano passado e, perante novo pedido, vi que era algo importante para ela),  recebeu um kit para fazer bolas saltitonas e um jogo de desafios com uns óculos que colocam tudo de "pernas para o ar".

A Maria recebeu um Hatchimal também, uma batedeira (tinha pedido uma mini bymbi, um relógio e uns patins mas, por diversas razões não achámos adequado) e uma Barbie pasteleira, que tinha pedido este ano.

O Eduardo recebeu um conjunto de carrinhos, uma pista de carros e um livro.

Eles adoraram tudo e fartaram-se de brincar com os seus presentes com um interesse que não vi em outros anos. Cada presente era especial e está a ser explorado com um encanto muito  especial.

Faz-me sentido dar aos meus filhos presentes no Natal e nos seus aniversários. Também lhes explico o significado do Natal, mesmo não sendo religiosa. Dar presentes é uma de muitas formas de os ver felizes e de viver o Natal. Mas acredito que não deve andar apenas à volta disso e que devemos ter em conta a educação para um consumo consciente.


Posto isto, senti-me esquisita em relação aos embrulhos... Tanto papel e tantas fitas desperdiçadas... Não me pareceu muito bem esta parte. É algo a melhorar.