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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 12.04.16

Fiquei num Hostel pela primeira vez

Aos 34 anos e grávida de quase 7 meses.

 

Pergunto-me agora porque é que nunca terei ficado num hostel antes... Não sei bem.

 

Desta vez escolhemos um hostel porque tivémos que passar uma noite em Lisboa, antes de regressarmos a Ponta Delgada, e todos os hotéis com preço e localização razoáveis estavam cheios.

 

Sem outra opção viável em termos de preço, optámos pelo hostel "Feel Lisbon B&B", mesmo no centro da baixa de Lisboa.

 

Por acaso, desde que sou mãe, acho que me tornei menos esquisita e muito mais prática. Quando percebi que a casa de banho era partilhada e provavelmente iriamos ouvir barulho a noite toda não me importei nada. Mesmo nada. Não poderia ser muito diferente de acampar e certamente que seria muito melhor que a estadia no hospital, onde passei 5 noites quando a Lara nasceu, com casa de banho partilhada e o barulho constante de choros de bebés (mais precisamente da minha bebé que parecia nunca parar de chorar).

 

De modo que pelas 21 horas estavamos a subir ao primeiro andar de um edifício antigo restaurado, da baixa lisboeta, que tinha toda a envolvência e carisma que só os prédios antigos de Lisboa têm.

 

Abriu-nos a porta do que parecia ser um apartamento comum uma rapariga de pouco mais de 20 anos, de ténis pretos, roupa de algodão confortável, bonita e de nacionalidade difícil de adivinhar. Falou-nos num inglês com sotaque que não conseguimos adivinhar.

 

Gostei automaticamente do sítio: papel de parede branco com suaves motivos cinzentos, decoração simples e de bom gosto, uma sala de estar com um excelente ar, entre o chique e o confortável, com várias mesinhas para dois com plantas, sofás, uma TV, muitas revistas interessantes, uma pkaystation, cozinha totalmente equipada onde havia café, vários tipos de chá e até fruta na dispensa.

 

O quarto era pequeno mas bonito e agradável. As casas de banho (4 para 9 quartos) também eram bastante aceitáveis: impecavelmente limpas tinham como único problema um cheiro desagradável a esgoto, que se devia a um problema na canalização de que o dono do Hostel nos falou na manhã seguinte.

 

Dormi lindamente e não ouvi barulho nenhum. Ainda ficámos um bocadinho na sala de estar a ler e a beber chá, mas não vimos ninguém.

 

Na manhã seguinte, já depois do banho na casa de banho partilhada (que decorreu como se estivesse na minha própria casa) fomos surpreendidos por um pequeno-almoço muito simpático que o próprio dono do Hostel (um rapaz barbudo com um ar muito descontraído e cerca de 30 anos com quem o Milton encetou conversa) estava a confeccionar.

 

Comi ovos mexidos, queijo, um pãozinho de sementes (existiam vários tipos de pães, fruta fresca, iogurtes, compotas, etc), um iogurte, sumo de laranja, um bolinho de fruta e um café.

 

Desta vez já encontrámos vários casais de diferentes nacionalidades que ali estavam hospedados.Posso dizer que adorei a experiência e vou certamente preferir um hostel da próxima vez que for a Lisboa. Além do preço ser muito mais simpático, o ambiente é mesmo muito diferente de um hotel. Ali sentimo-nos mesmo em casa. Numa bonita e aprazível casa partilhada. Senti-me com menos 10 anos... ou 15.

 

Recomendo muito este hostel a todas as pessoas que prezam o mesmo que eu na estadia durante uma viagem: localização, preço, ambiente e pequeno-almoço. Pagámos cerca de 40 euros.

 

Com a exceção daquele tipo de férias em que vamos para um resort e só queremos descanso, praia, comer e dormir o que procuro numas férias é um sítio para dormir, tomar banho e comer de manhã. O resto do tempo é para passear e conhecer a cidade.Deixo-vos algumas fotos do hostel que não lhe fazem justiça mas podem dar uma ideia de como é.

 

 

Fotos da gerência

 

 

FL 1

 

 

FL 2

 

 

FL 3

 

 

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FL8

 

 

 

As minhas fotos

 

 

Feel Lisbon 5

 

 

Feel Lisbon 8

 

 

Feel Lisbon 9

 

 

Feel Lisbon

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