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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 10.11.20

Eu e ele votámos em partidos diferentes, nos Açores

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Conversámos sobre isso, como conversamos sempre, e nem um nem outro tínhamos muita certeza em quem iríamos votar desta vez.

Ele estava mais bem informado que eu acerca dos programas dos diferentes partidos.

Eu, sem muita pujança mental para estudar programas eleitorais, decidi em quem votar já com o papel e a caneta na mão.

Claro que votei de forma minimamente consciente, sabendo o que defende o partido em quem votei. Mas, o facto é que existem muitas coisas em jogo.

Quando penso na sociedade em que gostaria de viver e em que gostaria que os meus filhos vivessem, não encontro nenhum partido político capaz de a ajudar a construir.

A verdade é que, excetuando o óbvio, reconheço valor nos ideais de vários partidos diferentes, à direita e à esquerda. E reconheço defeitos, também, em todos. Ou não fossem os partidos políticos feitos de pessoas.

O Milton estudou melhor a situação e votou de forma mais calculada. Votou no partido que acredita poder contribuir para um futuro que ele considera mais adequado.

Eu fiz o mesmo. A questão é que, em alguns pontos, damos mais valor a coisas diferentes.

E não nos chateamos absolutamente nada. Até acho que, dadas as suas convicções, votou muito bem. Assim como eu.

Ao fim ao cabo, com o que resultou das eleições, acabamos os dois com um sentimento semelhante: nem de alegria, nem de tristeza. Basicamente, estamos a ver o que é que isto vai dar.