Devemos ensinar às nossas crianças que elas podem ser o que quiserem. Ao mesmo tempo, devemos trabalhar muito para lhes ensinar que o que querem ser tem que estar alinhado com a ética, a empatia e o amor.
Cumprimentarem-me, pelo nome, quando me cruzo com pessoas em locais fechados e estamos todos de máscara. Acho o máximo e até fico emocionada. Por vezes fico um pouco a olhar para a pessoa que me disse olá para tentar perceber quem é, mas nunca me enganei. Calculo que não seja muito difícil reconhecerem-me pelo olhos mas, mesmo assim, acho adorável que consigamos identificar as pessoas pelo jeito de andar, pelos gestos, pelo olhar e por uma série de coisas que nos diferenciam. (...)
Não costumo falar muito de emoções. Sou uma pessoa reservada em relação a sentimentos. Muito mesmo. Se puder, tento ser uma pessoa parca em relação a sentir muitas coisas. Quando sinto, sinto muito, mas diria que os meus sentimentos são mais intensos do que frequentes. Em relação à situação que vivemos tenho andado muito calma. Às vezes acho que devia chorar. Acho que devia olhar para nós, todos de máscara, escondidos em casa de algo que não conseguimos ver, tensos (...)
Na segunda semana de quarentena, as rotinas tendem a estabilizar. No trabalho está tudo mais calmo e eu e o Milton já conseguimos definir um horário fixo para trabalharmos os dois de casa. Agora, a prioridade é arranjar forma de manter uma rotina de "escola em casa" com a Lara e a Maria. Não está fácil. Sou uma professora exigente e impaciente. Claramente não tenho qualquer vocação para o ensino. Não é uma novidade. :) O que vale é que o Milton divide também esta tarefa (...)
Aparentemente o Google, que é a principal fonte de tráfego para este blogue, acredita que eu consigo responder às seguintes questões das pessoas: - Como lidar com as birras dos 4 anos? - Como ser uma mãe perfeita? - Como destralhar roupa? - Como obrigar uma (...)
Até há muito poucos anos, mais ou menos até ser mãe, era muito crítica em relação à educação que tinha recebido. Acreditava que deveria ter sido tudo diferente, que precisava de coisas que não tive, que tive coisas de que não precisava tanto, que deveria ter tido experiências diferentes e oportunidades diferentes. Pensava muito naquilo que poderia ter sido e pouco naquilo que, efetivamente, era. Julgo que somos todos um pouco assim, quanto mais não seja na adolescência. Ho (...)
Por aqui (entenda-se: nesta casa) não se celebra o Halloween. Não é algo radical ou uma convicção para a vida. Se os miúdos quiserem muito, um dia, lá terei que "amargar o caramelo". Até lá, não sou eu que os vou estimular a andar de porta em porta, a encher um saco de doces, para depois ter que dar três nós ao cérebro para inventar uma maneira de me ver livre daqueles quilos de açúcar sem traumatizar, muito, os miúdos. Somos capazes de ir a casa de amigos ou de fazer (...)
Uma amiga colocou esta foto no Facebook. Foi tirada há 15 anos atrás. Tinha 22 anos e andava na universidade. Nesta foto estão alguns dos meus colegas os quais, graças ao Facebook, não me parecem ter a distância dos quilómetros que nos separam. Não consigo deixar de reparar que, hoje mesmo, vesti uma top igual ao que tenho vestido na foto. Na altura vestia-me quase sempre de preto. Deixei esta cor desde que tive a minha primeira filha. Acho que quis estar mais colorida e leve (...)
Vi hoje, pela primeira vez, o "polémico" vídeo (da música BFF) do rapper Valete. A letra da música e o vídeo retratam uma situação de adultério e de violência, o que gerou uma onda de indignação nas Redes Sociais. As opiniões dividem-se entre os que consideram o vídeo extremamente ofensivo e os que o consideram apenas uma obra artística que, como tal, não deve sofrer nenhum tipo de censura. A discussão tem-se centrado à volta dos limites da liberdade de expressão (...)
Indico já no título que estas reflexões estão ao nível do bitaite, ou seja, não se colam muito à necessidade, pertinência ou erudição. Vamos assumir, então, que são reflexões superficiais e lúdicas. Posto isto, passo a refletir. Pergunto-me eu, que até uso algumas marcas por considerar que têm qualidade e um design interessante, porque é que alguém há de investir um valor acima da média num produto que tem em letras garrafais o nome da marca? Fazer publicidade de (...)