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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 20.10.22

"Shots" de educação matinal, entre afazeres banais

Purpurina
Cá em casa, não temos o hábito de nos sentarmos na sala a conversar sobre "coisas sérias". Os miúdos têm idades muito diferentes e é difícil mantê-los atentos a uma conversa que não lhes interesse muito. Por outro lado, quando existem problemas, seja na escola, seja em casa, é praticamente impossível abordar os assuntos de forma racional. Se está a ocorrer um conflito entre dois deles e um bate no outro, é muito difícil trazê-los à razão naquela altura. As emoções (...)
Qui | 15.09.22

O que fazem os meus filhos quando outros meninos lhes batem

Purpurina
De manhã, no carro, surgiu o tema. Devo ter perguntado aos meus filhos, como faço ocasionalmente, se alguém lhes batia na escola. Não coloco muito peso na pergunta. Na verdade, tento falar disso de uma forma descontraída, como se estivesse a falar de uma banalidade qualquer. Não quero que eles achem que precisam de me esconder alguma coisa que se passe na escola. Em menos de nada começaram a contar as suas histórias. E, pelo que conheço deles e pelo que vou perguntando às (...)
Seg | 22.08.22

O que andamos a ler por aqui

Purpurina
Retomar a leitura diária foi um dos melhores acontecimentos deste ano.  Os miúdos estão mais crescidos e mais independentes e, naturalmente, livros começaram a ser lidos, uns atrás dos outros, cá em casa. Nem consigo descrever a diferença que a leitura faz na minha vida, no meu humor e no meu bem-estar em geral. Livros são vida, mesmo! Assim, dos 25 livros que trago de cada vez que vou à biblioteca, um ou dois é para mim.  Neste momento estou a ler "Kingsbridge" de Ken (...)
Seg | 08.08.22

Duas dicas essenciais para trabalhar com três crianças em casa

Purpurina
Durante as primeiras duas semanas de agosto ficamos com os miúdos em casa. Não conseguimos inscreve-los na escola em agosto e só temos férias nas últimas duas semanas deste mês. Eu e o Milton ficámos a trabalhar em casa, sendo que nuns dias ficava eu sozinha com eles, noutros ficava ele e, muitas vezes, ficávamos os dois. Podemos dizer que os meses de confinamento devido à pandemia foram um estágio excelente para esta situação e agora já não é, nem de perto nem de (...)
Qua | 03.08.22

O meu filho de 4 anos pensa que nasceu em 1827

Purpurina
Num domingo de manhã: Maria:  "Mãe, vamos ao pesqueiro hoje?" Eu: "Podemos ir se conseguimos limpar a casa toda e fazer tudo o que temos para fazer: lavar e arrumar roupa, limpar o pó, fazer o almoço, lavar a casa de banho, levar o lixo. Se todos ajudarem, será mais rápido." Diz o Eduardo, com quase 4 anos, do sofá: "As meninas ajudam e eu fico a ver televisão. Eu não sei trabalhar." Depois de me rir bastante, respondo: "Estás numa rica altura  para começar a aprender (...)
Sex | 22.07.22

Eduardo #40

Purpurina
Quando cheguei à cozinha estava a Maria a reclamar, com a roupa cheia de sumo. No chão estava um copo de lado e uma poça de sumo. Resumo dos acontecimentos anteriores: o Eduardo arremessou uma maçã à Maria, que estava do outro lado da mesa, e atingiu o copo de sumo da Maria. Final da história: o que veem na foto. Limpou o chão todo sem reclamar. E limpou bem.  Limpou a parede a  máquina de lavar a louça por fora sem eu lhe pedir. Vá lá. O rapaz é um bocado levado da (...)
Qui | 02.06.22

Fomos jantar fora e mandaram os meus filhos calar!

Purpurina
Jantar num dia de verão, numa esplanada estrategicamente localizada numa rua pitoresca, é uma das minhas atividades preferidas. Se existir uma planta, uma árvore ou alguma verdura por perto, a coisa torna-se quase perfeita! Com os meus filhos um pouco mais crescidos, achei por bem partilhar esta atividade satisfatória com eles. Assim, o Milton e eu decidimos ir jantar fora com os miúdos, num dos muitos restaurantes que existem perto da nossa casa, em Ponta Delgada. Reservámos um (...)
Ter | 31.05.22

Aos 5 anos, a minha filha decidiu furar as orelhas!

Purpurina
Não furar as orelhas das minhas filhas, em bebés, sempre foi uma firme convicção.  Existem dois motivos por detrás desta decisão: 1º- Não me parecia bem furar uma parte do corpo dos meus filhos por uma questão estética. No entanto, respeito as razões de quem pensa de forma diferente. 2º-Ainda dentro das questões estéticas, ter brincos e o número de brincos que se tem anexados ao corpo de forma tão definitiva (o furo fica para sempre) é uma decisão muito pessoal, (...)
Qui | 26.05.22

7 atitudes do meu professor preferido que mudaram a minha vida

Purpurina
Estava no 9º ano, com os meus 13 anos, no inicio do que começava a ser a revolução da minha personalidade. Até então pouco conhecia da vida. Tinha os meus pensamentos, começava a meditar com o auxilio de livros da secção mais esotérica da biblioteca de Alpiarça e ainda não tinha travado conhecimento com o poder revolucionário da música. Já era uma inadaptada, alvo fácil das colegas que gostam de fazer terapia à custa dos outros (aka bullies) e não sabia bem o que (...)
Seg | 23.05.22

Coloquei-os a todos de castigo

Purpurina
Um dia destes, a determinado momento, coloquei os miúdos todos de castigo. Já nem sei porquê. Provavelmente porque estavam a bater uns nos outros, ou a gritar ou a subir paredes… Algo assim, certamente. O castigo foi desligar a televisão. Podia chamar-lhe “consequência natural”, “karma doméstico” ou outra coisa qualquer. O certo é que teve resultados fantásticos! Como sempre, aliás. Pelo menos no que diz respeito a este tipo de castigos. De repente, vão todos (...)