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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 22.03.18

Bolinhos de coco e aveia deliciosos

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Continuando na minha demanda por fazer docinhos gostosos e saudáveis, fiz recentemente uns bolinhos de coco que encaixam completamente no meu objetivo.

Inspirei-me numa receita do grupo de facebook, "Ementa do bebé" - onde encontro sempre excelentes dicas e ideias de comida saudável para crianças -, alterei um pouco de acordo com a imaginação e o que tinha em casa e o resultado foi fantástico.

Deixei os bolinhos 15 minutos no forno o que foi um bocadinho demais mas, mesmo assim, ficaram fantásticos, com um sabor e textura maravilhosos. 

Segue a receita:

Ingredientes

200g de coco ralado
50g de açúcar de coco
4 ovos
1/2 chávena de chá de flocos de aveia

Juntar todos os ingredientes muito bem.
fazer pequenas bolinhas ou bolachas e levar a forno pré aquecido a 180º, num tabuleiro forrado com papel vegetal durante 10 minutos.

Bom apetite!

Qua | 21.03.18

Atividades para fazer com crianças de 2 e 4 anos

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Aos fins de semana gostamos de inventar coisas para fazer com as miúdas. Quando chove ou elas estão adoentadas temos mesmo que o fazer.

Uma das últimas atividades que fizemos em conjunto incluiu desenhos e letras e envolveu a Lara de 4 anos e a Maria de 20 meses.

A ideia surgiu depois de ter observado a Maria a brincar com os meus papeis da "latinha da gratidão", uma lata onde guardo pequenos bilhetes dobrados com as coisas pelas quais me sinto grata. A ideia é ler tudo no início do novo ano. A Maria abriu tirou os papeis da latinha, um a um e desdobrou-os. Apesar dela não perceber o que estava escrito, continuou nesta atividade com todo o interesse até abrir os papéis todos.

Então lembrei-me de fazer vários papelinhos para ela abrir com algo que pudesse interessar-lhe mais.

E foi o que estivemos a fazer, eu e a Lara, numa manhã de domingo.

Desenhámos várias figuras em papelinhos e, por baixo, eu escrevia a descrição das figuras em letras maiúsculas e também em letras manuscritas.

Para a Lara, que já conhece as letras todas, fiz uma versão só com palavras escritas.

Foi muito divertido desenhar com a Lara e ver o seu entusiasmo e alegria a fazer algo para a Maria. 

Quando concluímos o nosso trabalho ela foi logo levar a latinha à irmã para que ela desembrulhasse os papelinhos. E a Maria ficou interessadíssima, tal como nós esperávamos. Desembrulhava os papeis e sorria para as figuras, que a Lara lhe ia explicando.

Foi mesmo muito giro ver as duas a interagir assim e foi especialmente bom ver o empenho da Lara em entreter a irmã e fazer coisas para ela. Eu pouco intervi, limitando-me a observa-las.

Depois da atividade, os papelinhos foram guardados na latinha para brincar mais vezes.



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Ter | 20.03.18

Às vezes elas portam-se tão bem!

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No sábado de manhã o Milton andava adoentado e ficou a descansar na cama e eu fiquei com as miúdas enquanto ia tratando das coisas "domésticas".

Elas passaram a manhã toda a brincar uma com a outra no quarto ou na sala. Eu pude fazer o que tinha que fazer com todo o descanso e serenidade.

A determinada altura, eu estava eu no computador e a Lara veio ter comigo e eu perguntei-lhe o que estava a fazer a Maria e se estaria com alguma caneta a riscar o que não devia. Ao que ela responde:

"A Maria não tem nenhuma caneta na mão. Ela está a portar-te muito bem comigo. Eu estou a escrever e a fazer jogos e a Maria está a brincar e a conversar comigo."

Eventualmente, a determinada altura desentenderam-se e começaram a brigar. Nessas alturas deixo que se entendam sozinhas o que acaba por acontecer. Não intervenho a não ser que seja necessário por questões de segurança.

Posso dizer que foi uma boa manhã, durante bastante tempo. :)

Seg | 19.03.18

Verão, és tu?

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Hoje, pela primeira vez depois do março mais frio de que me lembro, saí de casa com um vestido de algodão e um casaco leve e senti-me confortável.

Eu não sou esquisita. Gosto de muitas coisas diferentes e encontro encanto em todas as estações do ano mas já ninguém aguentava esse frio às portas da primavera. Isto de andar quase a dormir de cachecol e gorro em março, numa ilha que sempre teve temperatura amenas o ano todo, já me estava a dar cabo dos nervos.

De modo que foi com muito agrado que constatei que o ar anda muito mais quentinho e agradável.

Estou mesmo ansiosa pela chegada do verão, pelos dias grandes e luminosos, pelo anoitecer de céu cor de rosa e pelos passeios diários à praia.

Tenho as melhores memórias do verão: os melhores dias da minha infância foram passados no verão, entre Almada e a Costa da Caparica. Depois, já adulta, tive incontáveis momentos felizes no verão: as férias boas, os jantares de peixe fresco e sangria à beira da praia, a alegria das crianças a brincarem na praia com areia até aos olhos, os dias preguiçosos, os churrascos com amigos, a frescura das manhãs cheias de sol que não nos deixam continuar a domir... No verão tudo parece mais feliz, alegre, fresco e memorável.

No verão tudo é mais simples: podemos comer saladas e fruta o dia todo, basta um vestido e umas sandálias para ficarmos compostos, as crianças ficam mais fofas com as pernocas de fora, a roupa seca mais rápido no estendal, a pele fica mais bonita, o ânimo fica mais leve e a conta de eletricidade diminui bastante. Só coisas boas portanto.

Por isso já estou a preparar-me psicologicamente para a chegada do verão e, este ano, vou investir nas coisas mais esquisitas de sempre: vestidos coloridos e completamente diferentes daquilo que alguma vez alguém me viu a usar. Já ando nisto há algum tempo mas agora sinto mesmo que é real. Não sei o que aconteceu ao meu "velho eu" mas o novo parece ser mais jovem, alegre e colorido. O que é que eu hei-de fazer? Não se pode lutar contra a mudança. Nem se quer.

Venham esses vestidos.

 

Clicar nas imagens para ver preços e detalhes.


 

Seg | 19.03.18

Gosto mesmo muito de comer

Nem sempre gostei mas, mais ou menos pelos 16 anos, comecei a apreciar bastante comida.

Hoje como de tudo, não nas quantidades que quero e quando quero, mas não tenho grandes restrições alimentares.

Ainda pensei em tornar-me vegetariana (e, de facto, 1/3 do que como é vegetariano e vegan) mas não creio que, neste momento, seja o mais acertado para mim. Assim sendo vou comendo carne (mais frango e peru) e peixe com regularidade.

De vez em quando, faço um gosto à barriguinha e como mesmo o que me apetece como um bife regional com batata frita caseira, ovo estrelado, bavaroise de maracujá (fantástico), pudim de feijão (era do Milton e dividimos as sobremesas), uns biscoitos de limão caseiros e uma infusão para digerir tudo muito bem. :D

O bife e as sobremesas são do restaurante O Galego e os biscoitos fui eu que fiz com esta receita.

 

 

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Dom | 18.03.18

Acho as birras da minha filha maravilhosas!

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Eu não sei se isto acontece com todas as mães mas estou numa fase muito caricata da maternidade.

A Maria, que tem quase 20 meses, entrou na fase das birras há alguns meses. Mesmo antes dos 18 meses ela já fazia belas birras para obter aquilo que quer.

A forma de se expressar é clássica: chora, grita e manda-se para o chão a esbracejar e a espernear.

Faz birras pelos mais diversos motivos: não quer vestir-se, quer comer mais bolachas, quer continuar a brincar ou a ver televisão quando é hora de parar e motivos parecidos.

O que se passa é que eu acho as birras dela adoráveis! Não me chateiam nada, pelo contrário, acho-as amorosas. :) vejo as birras como um sinal de inteligência e crescimento e, embora não alimente as vontades da Maria quando faz birra nem ceda a nenhuma birra, não consigo ficar chateada ou aborrecida quando ela as faz.

No fim de semana fomos a uma loja de desporto procurar roupa para a Maria levar para a escola e ela encantou-se com as bolas. Tirava-as todas do sítio e dava pontapés em algumas. Deixámos-la brincar durante um tempo mas, entretanto, tínhamos que sair da loja e continuar a fazer compras em outros locais. Ela fez birra e gritou imenso pela loja toda até irmos embora. As pessoas deviam estar a pensar que éramos loucos (pelo menos que eu era). A miúda a berrar imenso e eu super calma e até alegre. :)

Não que eu não tentasse entretê-la e desviar-lhe a atenção para outra coisa qualquer mas com a Maria não resulta. Ela não se esquece e fica a berrar durante um tempo sem que a possamos impedir. É normal e nós aceitamos isso com muita calma. Eventualmente, como aconteceu com a Lara, ela vai perceber que as birras não levam a lado nenhum e há-de parar. Até lá ainda teremos dois belos anos de birras pela frente.

Mas o mais caricato é que olho para ela a mandar-se para o chão a chorar e a berrar, tão pequenina, e acho-a um amor. tenho mesmo que fazer um esforço enorme para não ficar ali a sorrir toda feliz e satisfeita. Creio que isso seria demasiado estranho, então contenho-me e limito-me a tira-la dali com calma e alguma dignidade.

Às vezes pergunto-me se as pessoas acharão este comportamento muito estranho, isto de não fazermos grande coisa (a não ser sair do local) quando a Maria faz birras.

Lembro-me, quando era mais nova e antes de ter filhos, de achar um escândalo os pais não reagirem às birras com uns grandes ralhetes e quiçá uns tabefes. Como as coisas mudam! Oh se mudam!

 

Sab | 17.03.18

O que trouxemos da biblioteca esta semana #3

Numa altura em que pensava que já tinha dado a volta a todos os livros da biblioteca para crianças, eis que me deparo com uma surpresa boa: uma coleção de livros sobre os sentimentos em que um sapo é o protagonista. Uma delícia! Falarei num outro texto sobre este livro que estamos a adorar!


Agora mostro o que trouxe esta semana para a Lara e para a Maria.

Para a Lara (4 anos) trouxe mais 2 livros da Anita e o livro "O Sapo Apaixonado". 

Estou numa fase em que acredito que é muito importante falar dos sentimentos e das emoções (influência do psicólogo Eduardo Sá, que ando a ler) e os livros são uma ajuda preciosa.

Em relação aos livros da Anita, um deles está a deixar-me numa situação caricata. Depois de ler o livro "Anita muda de casa" a Lara insiste em mudar de casa. Já falou disso várias vezes, argumentando que o quarto está a tornar-se pequeno e a Maria faz muito barulho de noite... A Lara nunca nos pede nada, vai a uma loja e não pede absolutamente nada, às vezes chego a insistir com ela para escolher um livro ou algo que queira (no aniversário, por exemplo) e ela diz que não quer nada. Estou a ver que anda a guardar-se para coisas maiores. Se é para pedir é logo uma casa nova. :D

 

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Para a Maria (20 meses) trouxe vários livros: um livro sobre as cores com janelas que ela adora abrir e fechar, um livro sobre as formas, outro sobre os opostos, um sobre a rotina na escola e um que eu adoro e lia muitas vezes à Lara ( e ainda leio): "A lagartinha muito comilona", um livro muito querido e engraçado sobre uma lagarta muito comilona que se transforma numa borboleta.

 

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Sex | 16.03.18

O que é que cada um de nós pode fazer para que o mundo seja um lugar melhor?

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Com as (poucas) notícias que vou vendo do mundo nas Redes Sociais e blogues surge sempre a pergunta: O que é que podemos fazer para mudar o estado do mundo? O que é que podemos fazer para que o mundo se torne um lugar melhor?

Pouco sei sobre lutas e revoltas. Felizmente nunca tive que passar por isso. Respeito muito quem teve esse trabalho por mim. Respeito muito quem lutou para que eu não vivesse numa ditadura, para que eu tenha a possibilidade de votar e a liberdade para o fazer, se quiser.

Sinto-me grata todos os dias por ter comida na mesa, por ter saúde, por viver num país bonito e pacífico. Por ter trabalho e amigos e família.

Mas gostaria muito de fazer alguma coisa para que o mundo fosse um bocadinho melhor para todos.

Por isso eu, que nunca tive que lutar por nada importante para a humanidade, que não faço voluntariado regularmente, que não sou propriamente uma santa ou um ser humano inspirado e extraordinário, faço o melhor que sei, com a esperança que isso, um dia possa fazer diferença no mundo:

- Tento olhar para mim e para as minhas atitudes, com aceitação e senso crítico ao mesmo tempo, e perceber o que é que posso fazer melhor.

- Aceito os meus erros como formas de aprender a ser melhor.

- Amo os meus filhos e as pessoas que me são mais próximas o mais que posso, não só com gestos mas também com palavras. 


- Os meus filhos têm regras e limites e não evito todas as suas lágrimas. Faço o melhor que posso e sei para educar crianças que respeitem o próximo e se façam respeitar.  Os meus filhos sabem que são o mais importante da minha vida mas não o mais importante do mundo. Ensino-lhes que o mundo é uma grande comunidade de pessoas que viverão melhor se existir tolerância e entre ajuda. 
Tento que as minhas filhas aprendam a ajudar o próximo e a pensar em mais do que nos seus próprios umbigos.

Sou aquela mãe que guarda a melhor parte da comida para os seus filhos quando eles não estão a ver mas que os obriga a repartir um bolo com todos (pais incluídos) mesmo que não me apeteça comê-lo.

Não permito que os meus filhos gozem ou menosprezem os outros e tento ao máximo, não o fazer também (não existe outra forma de ensinar senão com o exemplo). 

Cuido de mim e faço por estar feliz a maior parte do tempo. Pessoas felizes são inspiradoras, são alegres e leves, não fazem mal a ninguém nem se ofendem facilmente. Pessoas felizes trocam sentimentos de vingança por empatia e assertividade. Pessoas felizes podem criar pessoas felizes e capazes de mudar o mundo de uma forma positiva. É por isso que (apesar de nem sempre ser fácil) faço da felicidade o meu objetivo de vida.

Não sei se estou a fazer bem. Acredito que sim mas não posso ter a certeza.

Acredito, como dizia a madre Teresa, que o melhor que podemos fazer pelo mundo é ir para casa e amar a nossa família. E quem é amado e aprende a amar não pode ser mau. Não pode participar em guerras ou maltratar os outros.

Por isso, acredito que o que podemos fazer para alterar o mundo é sermos mais felizes. Não conformados com aquilo que podemos mudar, mas felizes. Felizes, conscientes e tolerantes com a diferença.

 

Qui | 15.03.18

Meditação Mindfullness 3ª e 4ª semana

Venho aqui só para vos dar um update desta questão da meditação.

Continuo a praticar todos os dias mas não tem sido fácil. Temos andado todos com gripe, a paciência não tem andado nos melhores dias e a a capacidade de concentração é quase nula.

Por isso não tenho sentido grandes efeitos com a meditação mas tenho consciência de que não tenho tido as condições mentais ideiais. Felizmente tudo está a melhorar e em breve conto apanhar o ritmo novamente.

Entretanto as ideais são mais que muitas, as coisas que quero aprender e ler multiplicam-se todos os dias e, se o tempo não é muito, o entusiasmo está em perfeita forma. :D

Muitos beijinhos para quem está desse lado

Qui | 15.03.18

TAG Hábitos de leitura

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Tendo em conta a minha relação de proximidade com livros achei por bem responder a uma Tag relacionada com livros e hábitos de leitura.

Assim sendo, e depois de tão sucintamente explicada a razão de ser deste post, aqui vai:


Quando costumas ler? 

De manhã, à tarde ou à noite, é indiferente desde que tenha tempo disponível.
Por acaso a altura em que tenho mais tempo, que é à noite, é quando menos gosto de ler porque à medida que o sono vai aumentando a concentração vai diminuindo.


Lês apenas um livro de cada vez?

Sim, a maior parte das vezes. Já aconteceu ler mais do que um ao mesmo tempo mas não gosto.


Qual teu lugar favorito para ler?

Tenho vários. Posso dizer que aquele de que gosto menos e onde costumo ler de vez em quando é a cama.
Os que prefiro são o sofá, um café, uma esplanada, um banco de jardim, a praia, o autocarro, uma sala de espera qualquer. Qualquer sítio onde exista um local para sentar e não esteja demasiado frio ou demasiado calor, é um bom lugar para ler.

 

O que fazes primeiro: lês o livro ou assistes ao filme?
Leio o livro.

 

Que formato de livro preferes? (áudio-livro, e-book ou livro físico)
Prefiro o clássico de papel.


Tens algum hábito exclusivo ao ler?
Que me lembre não. Gosto de ler em silêncio e sentada. São as minhas principais exigências.


As capas de uma série têm que combinar ou não importa?
As capas interessam-me pouco ou nada. Uso livros para ler e não para enfeitar a estante embora não tenha nada contra o acto de usar livros para enfeitar a estante. :D