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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 21.02.18

Atividades em família: brunch em casa ao domingo


Cá por casa andamos (ou ando eu) numa fase de criar tradições e rotinas.

Gosto muito de fazer planos e saber mais ou menos com o que é que conto. Também acho que isso é importante para as crianças.

O último hábito que criámos foi o brunch em casa.

O facto é que precisamos de nos entreter e entreter as miúdas ao fim de semana, gostamos todos muito de comer e preferimos passar o nosso tempo com alegria, paz e serenidade. Um brunch em casa pareceu-nos uma ótima forma de juntarmos todos os nossos desejos num, com muita diversão adicional.

Também podíamos fazer o brunch fora de casa mas pode tornar-se muito cansativo estar fora de casa com duas crianças pequenas e, se estiver mau tempo, torna-se muito mais fácil e interessante fazer tudo em casa.

Por isso decidimos que, sempre que não tivermos planos para o fim de semana e estiver mau tempo, vamos fazer uma espécie de refeição mais completa em família, por volta da hora de almoço (ou um pouco mais cedo) onde podemos ir petiscando, conversando e usufruindo da companhia uns dos outros.

A parte da disposição dos alimentos foi um bocadinho caótica porque a Lara estava sempre a querer mexer em tudo e comer as coisas antes de estar na mesa (o que é normal para uma criança da idade dela). Para a próxima vou envolvê-la mais na preparação dos alimentos, o que também é uma atividade gira para fazermos todos juntos.

O brunch em si foi muito simples: juntámos diferentes tipos de queijo, de pão e de fruta, algumas compotas, sultanas, nozes e iogurte grego. Também fizemos mini salsichas, bacon e ovos mexidos. E foi uma festa.

Comemos todos de tudo, a Maria experimentou sabores novos e todos passámos uma manhã maravilhosa! E, sobretudo, não houve gritos nem birras durante um bom tempo, o que começa a ser um dos nossos principais objetivos de fim de semana. :D

Gostámos imenso da experiência e vamos, com certeza, torná-la uma tradição (se não semanal, pelo menos mensal).

Não decorámos a mesa nem fizemos nada de especial para além de comer mas, mesmo assim, foi uma experiência muito fofinha e saborosa.


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Ter | 20.02.18

Coisas que me fazem feliz #3

Hoje trago mais três coisas que me fazem mesmo muito feliz. Coisas simples, baratas e muito acessíveis que conseguem transportar o meu humor para níveis elevadíssimos.

1- Tomar um café, com uma torradinha e uma malassada, na esplanada da biblioteca. Adoro! Principalmente porque a seguir vou fazer outra coisa que adoro: rodear-me de livros.

 

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2- Ir à biblioteca e ficar horas a folhear e escolher livros para mim e para as minhas filhas. É uma das coisas que mais gosto de fazer na vida desde que soube que existiam bibliotecas.

3- Fazer listas. Adoro fazer listas: listas de compras, de tarefas, de receitas, de refeições, de livros, de filmes e de tudo o que se possa imaginar (de preferência coisas boas).
Todos os dias de manhã faço uma lista das coisas que tenho para fazer e vou riscando itens à medida que vou fazendo as coisas.
Chego ao ponto de fazer listas dos assuntos que quero falar com o Milton ao final do dia.

E por aí? Quais são as vossas atividades preferidas?

 

Seg | 19.02.18

Podemos vestir-nos como se tivéssemos sempre 16 anos?

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Tenho a certeza que sim. É o que faço há muitos anos.

Claro que há quem goste e quem não goste e isto do gosto de cada um é completamente subjetivo e discutível. E podemos todos opinar com educação e graça.

Eu adoro calças de ganga e camisolas simples. Há mais de de 20 anos que gosto e que me visto assim. :P
Ultimamente, por ter muitas oscilações de peso (também devido às gravidezes), tenho optado mais por vestidos. Mas são vestidos que vestiria com 16 anos. Nada muito "maduro", "chique" ou formal.

Na verdade ou não consigo gostar do estilo formal. Em algumas pessoas até posso achar alguma piada mas não em mim.

Em relação aos homens a mesma coisa. Não gosto nada de ver homens de fato. É algo muito pessoal. Não gosto e não acho nada "sexy". Gosto muito mais de ver um homem meio despenteado e com um ar bastante descontraído. Em relação às mulheres a mesma coisa.

Lembro-me de ter pouco mais de 20 anos e ter amigas que se vestiam como as suas mães (nada contra, claro, mas não me identificava nada com isso). Onde vivia as pessoa criticavam-me imenso por me vestir sempre como se tivesse 16 anos. De alguma forma era como se fosse menos séria, menos profissional ou menos alguma coisa por isso. Claro que eu não ligava nenhuma. No máximo apressava ainda mais os meus planos para "migrar".

Acho que hoje em dia essa questão coloca-se cada vez menos. Ou então é uma questão de tendência (desconheço) mas vejo cada vez mais pessoas de ténis e roupa descontraída em todas as ocasiões.

Creio que a forma de vestir tem cada vez menos influência nos mais variados contextos (ou quero acreditar nisso). Cada vez vejo mais pessoas (incluindo eu) a vestirem-se de forma confortável quando vão trabalhar. E, com franqueza, acho maior sinónimo de sucesso alguém ir trabalhar de calções e chinelos do que de fato e gravata. :D 

Mas, como é evidente, no que acredito mesmo é que cada um deve vestir-se como gosta mais (de ténis, de salto alto, de fato e gravata, de vestidos formais, de vestidos simples, de calças de ganga, de calções, como quiserem) sem ser julgado por isso. Regras básicas de convívio e bons modos devem ser a higiene, algum decoro (convém não ir trabalhar de fato de banho a não ser que se seja nadador salvador) e a gentileza. Isso sim deve marcar pontos para as pessoas. A roupa que vestem não.

Isto para dizer que me sinto muito confortável a vestir-me como se tivesse 16 anos. Não conheço outra forma. É o que tem a ver comigo, o que me deixa à vontade e bastante confortável. Não sou uma "senhora", não pretendo ser e não tenho nada contra quem é. 

E com isto, deixo-vos uma seleção de vestidos bem giros dos 16 aos 160 anos que são a minha cara.


Clicar nos vestidos para ver preço e detalhes.


Seg | 19.02.18

 A doçura das crianças

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Quando levamos as miúdas à escola mais cedo, a Lara fica numa sala de espera, na receção, onde aguarda que as auxiliares cheguem e possam ir para a sala da turma.

Normalmente chegamos mais tarde e as auxiliares a que ela está habituada já chegaram.

É sempre difícil deixa-la ali com os outros meninos que ela não conhece tão bem e com outros funcionários.

Um dia desses reparámos que estava lá uma das meninas com quem ela se dá melhor e tentámos convence-la a sentar-se ao lado dela.

A Lara não queria e insistiu em ir connosco levar a Maria. A menina, que fala muito bem connosco, aproximou-se com um cãozinho de peluche que tinha na mãe, e começou a meter-se com a Lara, mostrando-lhe o brinquedo e rindo-se para ela.

Tão querida!

Conseguimos convencer a Lara a ficar sentada ao lado da menina e, quando viemos embora estava a menina a dar-lhe o cãozinho para ela brincar.

As crianças conseguem ser tão amorosas… A menina, vendo que a Lara não queria ficar foi gentilmente tentar convence-la a ficar ali a brincar com ela.

Escusado será dizer que fiquei extremamente comovida com isto.

 

Dom | 18.02.18

Dicas para destralhar a casa de uma vez por todas

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Na sequência deste post que fiz sobre a forma como arrumei e organizei a minha casa, hoje vou falar mais especificamente sobre o acto de destralhar.

Para mim esta é a fase mais fácil da arrumação. Primeiro porque já tenho o hábito de destralhar e a minha casa tem muito poucas coisas. Ainda assim, só no primeiro dia, tirei de casa 4 sacos de lixo de 30 litros de papéis.

Se para mim já era facílimo livrar-me de coisas e destralhar sem remorsos e culpas, depois de ler o livro "A magia da Arrumação" ainda se tornou mais fácil.

E, mais uma das vantagens de destralhar, é o facto de se tornar difícil voltarmos a comprar coisas sem pensar muito bem se queremos ocupar espaço com mais um objeto. Este pensamento torna as nossas compras muito mais racionais e pensadas o que também nos faz um bem incrível à carteira. Só vantagens, portanto.

E o que é que eu destralhei cá por casa? Muitas coisas mesmo. Deixo-vos uma lista de coisas que, para mim, fazem sentido destralhar. Até pode ser difícil livrarmo-nos de algumas mas depois é quase certo que não nos fazem falta nenhuma e nos deixam muito mais leves e felizes.

Claro que existem objetos de valor sentimental de que não se devem livrar. Olhem para as coisas e vejam se vos fazem felizes. O que sentem a olhar para os objetos? Se for felicidade mantenham o objeto. Se for culpa, medo ou algum sentimento menos positivo livrem-se dele, já!

Segue a minha lista de coisas a destralhar:

1- Maquilhagem fora de prazo ou que não usem nunca (tal como aquele verniz de unhas de uma cor estranha que não percebem porque é que compraram). Amostras de perfumes e cosméticos que nunca vão usar, frascos vazios, perfumes de que não gostam, batons secos, limas gastas. O mesmo para medicamentos fora do prazo e aqueles que de certeza não vão usar tão depressa (entregar na farmácia e não deitar no lixo).

 

2- Documentos caducados, fotocópias, receitas, cartões de boas festas, cartas antigas, anotações, apontamentos antigos de cursos e da escola, análises e exames muito antigos e papéis vários que não servem para nada. Tudo para o lixo. 
Uma dica: Se guardam fotocópias de documentos importantes, aconselho a fotografarem ou passarem no scan e guardarem em formato digital. É mais prático e não se perde.

3- Brindes e presentes que vos ofereceram mas de que não gostam e só guardam por receio de deitar fora. Esqueçam. Se não vos traz felicidade doem ou deitem fora. Não faz sentido nenhum guardar objetos que não são uteis nem trazem felicidade.


4- Roupas demasiado velhas ou de que já não gostam. E chapéus, cintos, acessórios, etc.

5- Óculos velhos. Lixo com eles. Mandei fora dois.

6- Eletrodomésticos e aparelhos eletrónicos que não funcionam e já passaram de validade. Consola deitar fora.

7- Canetas velhas, lápis que não escrevem bem.

8- Meias sem par, roupa interior demasiado usada.

9- Revistas antigas, catálogos, folhetos, cupões fora de validade.

10- Bibelots partidos ou aqueles de que já não gostam.



 E ainda:

- Documentos no computador que já não fazem sentido

- Aplicações no telemóvel que nunca são usadas

- Páginas pessoais e de empresas nas Redes Sociais de que não gostam e não fazem sentido seguir

 

Por aí têm dificuldade em livrar-se de coisas ou fazem-nos com gratidão e alegria?
Se tiverem mais dicas de coisas a destralhar, comentem aqui por favor. :)

 

Sab | 17.02.18

Uma entrada vegan que resultou num jantar simples e muito gostoso

 

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Era um daqueles dias em que não nos apetecia mesmo nada comer sopa (que temos sempre feita) nem fazer nada que desse muito trabalho.

Lembrei-me de fazer húmus (receita aqui) e lembrei-me muito bem.

Com umas torradinhas e acompanhado de cenoura crua e azeitonas pretas ficou uma delícia.

Um jantar leve, rápido e gostoso para dias em que não apetece ter muito trabalho mas não se dispensa uma refeição saborosa. :P

Dica: Húmus com palitos de cenoura, tostas, aipo ou endívias são uma entrada saudável e deliciosa para qualquer festa ou evento. E totalmente vegan.



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Sex | 16.02.18

Como fazer um bebé comer a sopa

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A Maria tem 19 meses e há uns meses para cá que tem uma maluqueira por pão e queijo proporcional à aversão que parece ter à sopa.

Ainda não lhe colocamos o prato de sopa à frente e a miúda já começa a cuspir. 

Confesso que temos tentado de tudo para ela comer a sopa: desenhos animados, brincadeiras, comer a sopa com uma parte de puré de fruta ao mesmo tempo...

Entretanto, já que ela gosta tanto de queijo, lembrei-me de lhe colocar um pouco de queijo ralado na sopa. Nem é preciso muito, basta um bocadinho para ela ver que está lá e sentir o sabor numa colher ou outra. 

Espantoso! Não só deixou de cuspir como começou a abrir muito a boca cada vez que lhe dava a sopa. Nem todas as colheres foram com queijo mas a sopa comeu-a toda. :D

Já antes fazia isso com a minha filha mais velha mas ainda não me tinha ocorrido fazer com a Maria.

Entretanto, daqui a uns tempos, vamos experimentar colocar outras coisas na sopa. Na da Lara (de quase 4 anos) colocamos croutons, bocadinhos de carne, bocadinhos de ovo, sementes de girassol ou pedacinhos de pão. Desde que tenha alguma coisa a tornar a sopa mais divertida e apelativa é bem vindo. Até maçã já cheguei a colocar na sopa da Lara. :P

E por aí? Algum truque para a sopa?

Qui | 15.02.18

Não sei o que se passa comigo

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Olho para as coisas (roupas, objetos, texteis, louças, sapatos) e só me apetece escolher cor de rosa.
Já tenho os sofás cor de rosa, móveis cor de rosa, candeeiros cor de rosa, um vestido cor de rosa e mais não sei o quê cor de rosa.

E agora ando de olho nisto.

Não percebo. Mesmo.

É giro e fofo não é? 


Clicar na imagem para ver preço e detalhes.

Qui | 15.02.18

Fizemos um pão delicioso

Uma das coisas que há algum tempo queria experimentar fazer com a Lara era pão. A ideia seria fazer pãezinhos com formatos engraçados.

Tenho excelentes memórias de, na minha infância, a senhora que tomava conta de mim e da sua neta da minha idade, fazer pão caseiro e nos deixar moldar uns pãezinhos que comeríamos depois. Eu adorava esses momentos e guardo os melhores sentimentos em relação a eles.

De modo que encontrei uma receita num canal de Youtube que sigo, adaptei-a um pouco ao meu gosto, e pus mãos à obra com a Lara e o Milton, durante uma sesta da Maria.

Foi muito divertido e até o Milton estava todo entusiasmado a moldar pão com o símbolo de Aphex Twin. :D

E o melhor de tudo é que o pão ficou uma delícia! Ficou tão bom que não conseguíamos parar de comer. Principalmente eu e as miúdas. Chegou um momento em que tive que esconder o pão da Maria que não parava de fazer birras para comer mais (isto depois de já ter comido imenso). Para a próxima vou esconder logo o pão para que não exista tanto entusiasmo à volta dele.

Depois da receita, deixo-vos algumas notas que podem ajudar a tornar a receita mais interessante. :P

Bom apetite!

 

Pãezinhos caseiros deliciosos (rende cerca de 25 pães)

 

Ingredientes

- 2 chávenas de água morna
- 1/2 colher de sopa rasa de sal
- 1 saquinho de fermento Fermipan em pó
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 5 chávenas de farinha
- 50 g de manteiga amolecida
- 1 gema de ovo para pincelar


Juntar o açúcar com a água morna.

Colocar o fermento num recipiente e juntar a água.

Mexer muito bem e deixar repousar 5 minutos até o fermento borbulhar.

Juntar o sal à água, depois a manteiga e ir misturando a farinha aos poucos com uma colher.

Quando a massa começar a ficar mais espessa, retirar e colocar numa superfície coberta de farinha. Ir juntando farinha até a massa ficar moldável e elástica.

Amassar com as mãos.

Colocar a massa num recipiente de vidro untado com azeite e coberto com papel vegetal.
Deixar repousar durante 1h45 para crescer (deve dobrar de tamanho).

Agora é só moldar a massa com formatos à escolha e colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal.


Deixar repousar mais 20 minutos no tabuleiro para a massa crescer mais um pouco.

Pincelar com a gema.

Vai ao forno pré aquecido a 180 º durante cerca de 20 minutos ou até ficar com a crosta dura. Eu gosto do pão branquinho por isso retirei do forno assim que ficou com a parte de fora durinha mas ainda clarinha.


Notas

1- O pão fica delicioso fresquinho. É fofinho e tem uma consistência maravilhosa. No entanto, no dia seguinte já não é tão bom. O que faço é congelar o pão logo que possível e ir descongelando nos dias seguintes.

2- Também é possível fazer o pão sem manteiga e com uma parte de farinha integral (é capaz de não ficar tão fofinho mas é questão de experimentarem).

3- A minha ideia inicial era fazer formatos diferentes com formas de bolachas. Não resultou porque a massa fica bastante elástica e não de molda às formas. Mas a elasticidade da massa tem outras vantagens: Dá para fazer tranças muito bem, caracóis, croissants, etc. É colocar a imaginação a trabalhar e ir experimentando. :)

Ficam as fotos da nossa aventura gastronómica. :)

Se fizerem o pão digam-me como correu nos comentários.

Espero que se divirtam tanto como nós. 

Receita daqui.


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Qua | 14.02.18

Aprendi a arrumar a casa!

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Há algum tempo que me interesso por arrumação e organização. Por uma questão de necessidade prática de manter uma casa pequena arrumada e organizada, e porque todos gostamos de estar num ambiente limpo, organizado e amplo.

Apesar de gostar de organizar e arrumar confesso que não tenho um jeito inato para a coisa. Tão depressa tenho as coisas arrumadas como, em poucos dias, volto a ter gavetas e roupeiros desorganizados e cheios de tralha.

De modo que urgia encontrar uma forma de organizar a casa de vez. Neste sentido ouvi falar da Marie Kondo, uma guru da organização que parece ter um método infalível para mudar a minha vida e a minha casa para sempre. 

Li o livro em dois dias e garanto-vos que já mudou a minha vida. Parece impossível mas o facto é que, neste momento, não só consigo arrumar tudo de uma forma super rápida e intuitiva, como adoro fazê-lo.

Uma das melhores coisas do livro é que nos dá uma base teórica muito boa sobre a importância e as vantagens de ter a casa sempre arrumada. E não é nada chato, pelo contrário: é interessantíssimo. Depois temos meia dúzia de dicas práticas e, a partir, daí estamos completamente aptos para mudar a nossa casa e a nossa vida.

Tenho mesmo muito para vos dizer sobre este livro e, principalmente, sobre a revolução que ele está a operar cá em casa por isso vou fazer vários textos sobre este assunto.

Para já deixo-vos as dicas principais de arrumação que retirei do livro. São as que fazem mais sentido para mim mas para vós pode ser diferente e estas dicas não impedem de forma nenhuma a leitura do livro, que aconselho vivamente. 

Seguem as 3 ideias principais que usei na arrumação da minha casa, arrumação essa que fiz com o Milton que tratou da parte mais "pesada da coisa":

1- Destralhar
Nesta fase eu estava em vantagem porque já tenho o hábito de destralhar. Ainda assim, só na arrumação de documentos, tiramos de casa 4 sacos de lixo de 30 litros de papéis. 

2- Encontrar um lugar para cada coisa
Aqui eu estava a precisar de uma grande ajuda. Cá em casa havia coisas espalhadas por todo o lado e proliferavam as "gavetas da tralha". Agora vejo que esta era a pior parte da organização da casa. Neste momento já não tenho gavetas de tralha e sei exatamente onde está cada objeto.

3- Arrumar da forma correta
Esta é a fase mais gira e uma das mais importantes. Se arrumarmos as coisas da forma correta poupamos imenso espaço. Por exemplo, no roupeiro, sempre fui apologista de pendurar o máximo de roupas possível. Nada mais errado. Desde que aprendi a dobrar roupa que não quero outra coisa. É incrível o efeito da roupa dobrada como deve de ser e a sensação de leveza e alegria que isso nos traz.

Neste momento, sinto-me quase uma pessoa diferente. Nunca tive a casa tão arrumada e posso dizer que esta organização afeta outros aspetos da vida. Sinto-me melhor, mais leve, mais enérgica e com a mente muito mais calma e organizada.

Uma dica que vos posso dar que me ajudou imenso e é típica do método de Marie Kondo é o uso de divisórias para gavetas e caixas para o roupeiro.
É a única coisa que, na minha opinião, vale a pena comprar se não tiverem. Eu já tinha várias divisórias de gavetas em casa que tinha comprado em diversas fases da minha vida (e estavam mal utilizadas) e talvez ainda arranje mais algumas. Se tiverem caixas de sapatos vazias também servem. O importante é que sejam bonitas e discretas porque o aspeto visual das vossas gavetas e armários também vai afetar sempre a vossa disposição. As divisórias ou caixas que utilizarem não devem ter tampa para que possam aceder facilmente ao que está lá dentro.

Seguem aqui alguns exemplos do que usei cá em casa e faz toda a diferença (os primeiros estão com um desconto maravilhoso que vale mesmo a pena aproveitar):


Clicar nas imagens para ver detalhes e preços dos produtos.