Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Seg | 04.12.17

3 produtos indispensáveis para os bebés

2014-05 - 113.jpg


Quando a Lara nasceu eu não percebia nada de bebés. 
No hospital, sozinha, esperava que alguém me dissesse quando e como ela devia comer, quando devia mudar a fralda e tudo o mais... sempre.

A primeira vez que lhe mudei uma fralda sozinha tremia por todo o lado, parecia que tinha sido ligada a uma máquina de choques pela maneira como tremia incontrolavelmente.

Ela chorava muito, chorava o dia todo. E eu sempre nervosa e a passar-lhe o meu nervosismo.

Depois fomos para casa e eu, o Milton e a Lara fomo-nos habituando uns aos outros. Depois veio a Maria e, em muitos aspetos, foi mais fácil.

Já tenho alguma experiência, já tive muito conselhos profissionais e de amigos e familiares experientes e já sei mais qualquer coisita sobre bebés e sobre aquilo que eles precisam.

Cá em casa não usamos muitos produtos para além dos básicos (e dos da Maria para pele atópica mas isso é outra história, ver aqui).

Mas, em geral existem 3 coisas que nunca faltam cá em casa e nunca me falharam.


1- Creme para assaduras de pasta de água Eryplast.

É ótimo, perfeito e não quero outra. Só uso mesmo creme em caso de assadura e este é fenomenal. Não deixa o chichi contactar com a pele e é muito fácil de espalhar (ao contrário de outros que tinha usado antes e que não conseguia espalhar sobre pele húmida).
Costumo comprar na Wells (porque é mais económico, mais prático por ficar logo ali ao lado do continente). Eles têm uma promoção de 3 tubos com oferta do terceiro que vale mesmo a pena comprar. Compro os 3 e duram-me mais de 6 meses (acho que até muito mais).


2- Soro fisiológico em doses individuais.

Impossível não ter em casa, muitos, principalmente no inverno. Sempre usei para limpar o nariz da Lara e da Maria e é realmente o mais eficiente. Devem ser em doses individuais para não contaminar o frsco com micróbios (digo eu).


3- Creme de rosto para criança Barral.

Comprei por acaso, só para experimentar, porque a Lara tinha a pele muito seca.
Adorei e não quis outra coisa para ela. A pele fica super suave e cheirosa e o preço também é simpático para a qualidade que tem e o tempo que dura (imensos meses).


São estas as minhas sugestões de hoje. Tudo coisas muito usadas por mim e com as quais estou muito satisfeita. 



Clicar nas imagens para preços e mais informações.

Seg | 04.12.17

Coisas que só me acontecem a mim #4

 

woman-1807533_1280.jpg

 


Depois de uma ida à dentista que me deixou com a boca anestesiada até ao pescoço (ainda por cima a pedido meu, porque a senhora costuma ser poupada na anestesia e apenas depois de eu sentir umas dores agudas e lhe pedir para carregar nas drogas, ela aplica uma anestesia que me deixa verdadeiramente a falar de lado até Ao fim do dia).

Dizia eu que tinha saído da consulta dentária (e da última de 3 ou 4 fases de desvitalização de um dente) e fui apanhar o minibus na paragem do costume.

Como de costume, também, não levava comigo guarda-chuva, apesar do tempo estar um bocadito a ameaçar aguaceiros. Sabem como é, nos Açores fazem as 4 estações num dia e eu sou uma pessoa positiva, acreditando portanto que ia encontrar a primavera no caminho de volta para o trabalho.

Só que não. Encontrei mesmo aquela passagem do outono para o inverno que envolve uma grande chuvada embalada por uma ventania do caneco.

Mas isto não foi logo. Não senhor.

Primeiro fez-se um ajuntamento simpático de senhoras velhinhas, eu e  mais algumas pessoas de meia idade que eu desconhecia totalmente.

Bom, não sei se sabem mas não sou muito dada a contacto físico, com a devida exceção feita ao Milton e às minhas filhas e a algumas outras pessoas mais próximas (amigos, entenda-se).

Ora estávamos nós, pessoas desconhecidas, pacatamente reunidas na paragem do minubus, quando se deu a tempestade.

Foi ver-nos a encolhermo-nos todos num canto da paragem, tão encostados quanto possível numa cena que parecia vinda de um filme futurista em que estariam a cair meteoritos.

Era água a bater na cara, nas roupas, a entrar pelos olhos, os cabelos empapados na testa, um fresquinho em forma de pingos grossos a esgueirar-se pelo pescoço e por aí fora.

Quanto a mim, que não tinha chapéu nem nada, enfiei-me num cantinho, bem recôndito, no meio de um muro humano que me pareceu muito quentinho e simpático.

E foi muito engraçado.

Ainda ficámos com alguma roupa a pingar mas, passado o aguaceiro, ficamos todos a conversar animadamente e eu lá fiquei a fazer a minha já costumeira atividade de explicar a quem quiser ouvir como funciona a magnífica aplicação do minubus (desenvolvida pelo querido pai das minhas filhas) e, como temos que contribuir todos para o “ganha pão”, gosto de apanhar todas as oportunidades para debitar sobre as vantagens da coisa.

Foi isto.