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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Ter | 28.11.17

Um presente de Natal Fantástico para todos

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Isto das prendas de Natal tem muito que se lhe diga.

Na verdade, como minimalista mais ou menos assumida e mais ou menos tolerante, não posso nem quero fugir muito à questão das ofertas de Natal.

Em relação ao Milton já definimos que compraremos uma coisa para a casa e talvez algo simbólico para o outro (para que as miúdas não pensem que nos portámos mal durante o ano ou que o Pai Natal de esqueceu  de nós).

Mas existem sempre pessoas a quem temos que (e queremos) oferecer presentes. E isso requer tempo, dinheiro e esforço mental para podermos dar às pessoas algo que faça sentido para elas, mas também para nós.

Um ponto assente para mim é não dar “tralha” para acumular. A não ser que falemos de objetos de coleção e saibamos mesmo que a pessoa apreciaria aquilo, não gosto nada de dar objetos inúteis ou só de enfeitar. Mas há sempre exceções. Eu, por exemplo, adoraria receber uma tela luminosa daquelas com letras e ícones, em que conseguimos escrever o que quisermos.

Voltando ao tema também me custa dar roupa ou objetos muito pessoais que dependem muito do gosto da pessoa. Corremos sempre um elevado risco de errar.

Então lembrei-me de um presente que acho que toda a gente gostaria de receber (eu gostaria), que não causa desperdício, é útil de certeza e é difícil não fazer sucesso e não surpreender pela positiva.

Um Cabaz de Natal. Com um bonito embrulho e um cartão personalizado, parece-me um presente perfeito para pais, tios, avós, madrinhas, amigos, irmãos, cunhados, famílias…

Deixo-vos aqui algumas sugestões que vão dos 15 aos 30 euros e me parecem bem simpáticas.

O que acham? Eram pessoas para gostar de receber um Cabaz de Natal?



Clicar nas imagens para ver os cabazes em pormenor e os preços.

Ter | 28.11.17

A importância do convívio

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Nisto de educar filhos não há mesmo receitas mágicas e regras infalíveis. Isso é mais do que sabido.

Continuo a ler livros sobre educação, a trocar ideias com outras mães, a participar em grupos de discussão no Facebook, sobre disciplina positiva, alimentação saudável, etc.

Continuo, sobretudo, a aprender muito com as minhas filhas.

Acho que, com uma filha de três anos e meio e outra de um e meio (totalmente diferentes uma da outra) ainda tenho mais dúvidas do que certezas.

Tenho a certeza de duas coisas essenciais: que preciso de lhe dar muito amor e de lhes incutir o sentido de responsabilidade. Para mim, são valores indiscutíveis. As minhas filhas saberão sempre que são muito amadas e também que são responsáveis pelos seus atos (e, mais tarde, ensinar-lhes-emos que são também responsáveis pelos seus sentimentos e emoções).

Todavia existe uma série de outros valores que tentamos transmitir-lhes porque acreditamos que são bons para elas e porque também nos agradam muito a nós, pais.

Um deles é a importância do convívio. Por isso praticamos muito o convívio. Com amigos e com os familiares que temos mais perto.

Infelizmente a minha família está toda no continente e não nos conseguimos ver com muita frequência, embora nos encontremos sempre que possível.

Com os amigos e familiares de cá encontramo-nos quase todos os fins de semana. E, como muitos dos nossos amigos têm filhos mais ou menos da idade das nossas, acaba por ser uma festa para todos.

Claro que às vezes lá ligamos a televisão (como na foto) mas passam a maior parte do tempo a explorar brinquedos e a brincar em conjunto: brincam às escondidas (sempre com uma manta atrás), na cozinha da Lara, com Legos, com placas de montar, fazem comidas, gelados e chás imaginários que nos vêm dar a provar e também brincam com bonecas e carrinhos, se assim lhes apetecer.

É muito engraçado ver a nossa casa, de repente, com 3, 4 ou 5 crianças, todas entretidas, enquanto os adultos conseguem ficar a conversar à mesa. Os fins de semana em que nos reunimos com amigos são muito mais calmos do que aqueles em que ficamos em casa com as miúdas, sozinhos. É mais difícil entretê-las e é mais difícil evitar que briguem uma com a outra quando estão sozinhas (estão numa fase caricata em que implicam uma com a outra a todo o momento numa constante competição por atenção).

Quanto estamos reunidos com outras pessoas, as miúdas ficam muito mais independentes, andam curiosas atrás de outras crianças, brincam com outras crianças de uma forma civilizada e, chega-se ao fim de dia, e caem na cama para um soninho bom e descansado. É uma maravilha!

Claro que também prezamos muito os momentos a 4, que temos todos os dias com qualidade, nem que seja uma hora por dia.

A Lara já brincava bastante com outras crianças (embora fique tímida nos primeiros momentos) mas ver a Maria a brincar tão bem com meninos de 3 e 4 anos é impressionante. Parece que cresce imenso em poucos minutos. J
E assim têm sido os nossos fins de semana. E temos reparado que conviver com outras pessoas só lhes faz bem.

Queremos muito cultivar os valores da amizade e do convívio com outras pessoas ao longo da vida. Pode ser que lhes consigamos passar este gosto e isso faça delas pessoas sociáveis e que gostem de conviver com amigos.

Em criança lembro-me de ter passado momentos muito felizes quando íamos visitar a família e se reuniam imensas pessoas e crianças durante uns dias. Não acontecia muitas vezes mas quando acontecia era muito especial.

Acredito muito que estamos no bom caminho. J