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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 29.11.17

Bolachinhas de bolo

 

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Ando a fazer um boicote à Bolacha Maria e a minha mais recente ideia para os lanches das miúdas está a fazer imenso sucesso entre as miúdas e os adultos também.

É a coisa mais simples do mundo!

Pego numa receita de bolo normal (fazer metade da receita se o bolo for grande) e coloco num tabuleiro grande forrado com papel vegetal.

Vai ao forno pré aquecido a cerca de 180º, durante mais ou menos 20 minutos (ou até começar a ficar douradinho).

Depois de tirar do forno, deixa-se arrefecer, e cortam-se em pequenos quadrados ou retângulos.

Ficam umas bolachas molinhas e deliciosas.

Estas são bolo de iogurte mas podem fazer do que quiserem. Também fiz umas de mel e nozes deliciosas.

Encontram aquiaqui receitas para experimentarem.

 

 

 

Ter | 28.11.17

Um presente de Natal Fantástico para todos

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Isto das prendas de Natal tem muito que se lhe diga.

Na verdade, como minimalista mais ou menos assumida e mais ou menos tolerante, não posso nem quero fugir muito à questão das ofertas de Natal.

Em relação ao Milton já definimos que compraremos uma coisa para a casa e talvez algo simbólico para o outro (para que as miúdas não pensem que nos portámos mal durante o ano ou que o Pai Natal de esqueceu  de nós).

Mas existem sempre pessoas a quem temos que (e queremos) oferecer presentes. E isso requer tempo, dinheiro e esforço mental para podermos dar às pessoas algo que faça sentido para elas, mas também para nós.

Um ponto assente para mim é não dar “tralha” para acumular. A não ser que falemos de objetos de coleção e saibamos mesmo que a pessoa apreciaria aquilo, não gosto nada de dar objetos inúteis ou só de enfeitar. Mas há sempre exceções. Eu, por exemplo, adoraria receber uma tela luminosa daquelas com letras e ícones, em que conseguimos escrever o que quisermos.

Voltando ao tema também me custa dar roupa ou objetos muito pessoais que dependem muito do gosto da pessoa. Corremos sempre um elevado risco de errar.

Então lembrei-me de um presente que acho que toda a gente gostaria de receber (eu gostaria), que não causa desperdício, é útil de certeza e é difícil não fazer sucesso e não surpreender pela positiva.

Um Cabaz de Natal. Com um bonito embrulho e um cartão personalizado, parece-me um presente perfeito para pais, tios, avós, madrinhas, amigos, irmãos, cunhados, famílias…

Deixo-vos aqui algumas sugestões que vão dos 15 aos 30 euros e me parecem bem simpáticas.

O que acham? Eram pessoas para gostar de receber um Cabaz de Natal?



Clicar nas imagens para ver os cabazes em pormenor e os preços.

Ter | 28.11.17

A importância do convívio

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Nisto de educar filhos não há mesmo receitas mágicas e regras infalíveis. Isso é mais do que sabido.

Continuo a ler livros sobre educação, a trocar ideias com outras mães, a participar em grupos de discussão no Facebook, sobre disciplina positiva, alimentação saudável, etc.

Continuo, sobretudo, a aprender muito com as minhas filhas.

Acho que, com uma filha de três anos e meio e outra de um e meio (totalmente diferentes uma da outra) ainda tenho mais dúvidas do que certezas.

Tenho a certeza de duas coisas essenciais: que preciso de lhe dar muito amor e de lhes incutir o sentido de responsabilidade. Para mim, são valores indiscutíveis. As minhas filhas saberão sempre que são muito amadas e também que são responsáveis pelos seus atos (e, mais tarde, ensinar-lhes-emos que são também responsáveis pelos seus sentimentos e emoções).

Todavia existe uma série de outros valores que tentamos transmitir-lhes porque acreditamos que são bons para elas e porque também nos agradam muito a nós, pais.

Um deles é a importância do convívio. Por isso praticamos muito o convívio. Com amigos e com os familiares que temos mais perto.

Infelizmente a minha família está toda no continente e não nos conseguimos ver com muita frequência, embora nos encontremos sempre que possível.

Com os amigos e familiares de cá encontramo-nos quase todos os fins de semana. E, como muitos dos nossos amigos têm filhos mais ou menos da idade das nossas, acaba por ser uma festa para todos.

Claro que às vezes lá ligamos a televisão (como na foto) mas passam a maior parte do tempo a explorar brinquedos e a brincar em conjunto: brincam às escondidas (sempre com uma manta atrás), na cozinha da Lara, com Legos, com placas de montar, fazem comidas, gelados e chás imaginários que nos vêm dar a provar e também brincam com bonecas e carrinhos, se assim lhes apetecer.

É muito engraçado ver a nossa casa, de repente, com 3, 4 ou 5 crianças, todas entretidas, enquanto os adultos conseguem ficar a conversar à mesa. Os fins de semana em que nos reunimos com amigos são muito mais calmos do que aqueles em que ficamos em casa com as miúdas, sozinhos. É mais difícil entretê-las e é mais difícil evitar que briguem uma com a outra quando estão sozinhas (estão numa fase caricata em que implicam uma com a outra a todo o momento numa constante competição por atenção).

Quanto estamos reunidos com outras pessoas, as miúdas ficam muito mais independentes, andam curiosas atrás de outras crianças, brincam com outras crianças de uma forma civilizada e, chega-se ao fim de dia, e caem na cama para um soninho bom e descansado. É uma maravilha!

Claro que também prezamos muito os momentos a 4, que temos todos os dias com qualidade, nem que seja uma hora por dia.

A Lara já brincava bastante com outras crianças (embora fique tímida nos primeiros momentos) mas ver a Maria a brincar tão bem com meninos de 3 e 4 anos é impressionante. Parece que cresce imenso em poucos minutos. J
E assim têm sido os nossos fins de semana. E temos reparado que conviver com outras pessoas só lhes faz bem.

Queremos muito cultivar os valores da amizade e do convívio com outras pessoas ao longo da vida. Pode ser que lhes consigamos passar este gosto e isso faça delas pessoas sociáveis e que gostem de conviver com amigos.

Em criança lembro-me de ter passado momentos muito felizes quando íamos visitar a família e se reuniam imensas pessoas e crianças durante uns dias. Não acontecia muitas vezes mas quando acontecia era muito especial.

Acredito muito que estamos no bom caminho. J

Seg | 27.11.17

Os  lanchinhos que a Lara leva para a escola #1

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Abre aqui uma nova rúbrica com os lanchinhos que costumo mandar para a Lara ( 3 anos) comer à tarde na escola.

Às vezes faltam-me ideias, por isso, queria partilhar aqui as minhas opções e pedir-vos que partilhem também as vossas. Muitas vezes tenho a sensação que lhe estou a mandar sempre as mesmas coisas.


Segue aqui um dos últimos lanches que lhe mandei:

- Iogurte natural (às vezes diz iogurte magro mas é sempre sem qualquer adição de adoçante).

- Panquecas de beterraba e cenoura cortadas com formas de bolachinhas

- ameixas secas


Para fazer as panquecas, uso uma receita de panquecas normal e acrescento beterraba, cenoura ou espinafres, desfeitos com a varinha mágica).

O que vos parece?

Sab | 25.11.17

Sou só eu que adoro telas luminosas?

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Ainda não tenho nenhuma, só luzes de presença mas já estou a preparar uma surpresa bem luminosa, fofinha e cheia de folhos (mesmo o meu estilo, só que não) para o Natal.
Depois mostro-vos tudo. :D

Estretanto vejam estas maravilhas.

Adoro a terceira, que é muito versátil e dá para alterar letras e ícones.


Clicar nas imagens para ver preços e detalhes. Estas telas têm descontos até amanhã, 27 de novembro.

Sab | 25.11.17

As nossas manhãs doidas

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As nossas manhãs são mesmo muito doidas.

Até temos uma rotina mas, mesmo assim, levamos cerca de duas horas desde que nos levantamos até sairmos de casa.

Ultimamente a Lara acorda a meio da noite e vem para a nossa cama. Acaba por dormir lá o resto da noite (o que a mim não me incomoda nada) mas até adormecer faz uma conversa, dá uma festinha, quer um abracinho e um monte de miminhos aos quais não resistimos e com certeza retribuímos mas, a soneca que é boa e necessária vai por um canudo.

A Maria é a primeira a acordar e não é raro estar cheia de cocó e muitas vezes chichi. Às vezes tem chichi até ao pescoço e é preciso lavá-la.


A miúda tem um mau acordar e mesmo que seja só mudar-lhe a fralda de manhã já é motivo para gritos e berrarias. O que ela gostava era de ser servida logo com 2 litros de papas de aveia na cama.

A Maria é sempre a primeira a comer senão acontece um escândalo e o prédio treme todo. Felizmente a Lara tem ficado a dormir mais um pouco que é quando aproveito para vestir e dar de comer à Maria (enquanto o Milton toma banho).

Depois de comer duas taças de papa a Maria vai ver um bocadinho de desenhos animados (que tenham sapos de preferência) e vou acordar a Lara, vesti-la e alimentá-la. Vai também ela ver desenhos animados enquanto eu tomo banho e o Milton trata das marmitas de todos e do nosso pequeno almoço.

Antes de sairmos, faça chuva ou faça sol, a Maria exige um chapéu na cabeça (um gorro com dois pompons que era da Lara e agora é dela). Se não sabemos do gorro é um escândalo (temos que treinar isto dos escândalos, eu sei).

Eventualmente cada uma delas escolhe um brinquedo para levar no carro e, mesmo assim, acabarão a brigar no carro pelo brinquedo da outra.

Para acalmar os ânimos, costumo cantar “O Sapo não lava o pé” com a Lara, o que parece entreter as duas muito bem e deixar o pai ligeiramente aborrecido (temos pena).

Já na escola, ainda tenho tempo de observar os outros pais e constatar uma realidade engraçada (mas não surpreendente): as mães geralmente desgrenhadas e apressadas e com um ar muito ocupado e os pais a caminhar tranquilamente com os seus filhos até ao colégio, mesmo que sejam 3 em vez de um.

Fiquei a pensar nisto e resolvi imitar esses pais e levá-las muito tranquilamente para a sala (mesmo que fossem quase 9 horas). Com a Maria resultou lindamente mas a Lara colou-se a nós numa despedida cheia de beijos e abraços durante longos minutos (deve ter sentido a abébia no ar.) :D

E têm sido assim as nossas manhãs.

E há dias em que a Maria chega à creche com um presente mal cheiroso na fralda.

É uma alegria. :D Mesmo.

Sex | 24.11.17

Black Friday #3 Para os presentes de Natal dos Miúdos

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Coisas giras, queridas e maravilhosas para meninos e meninas.

Adoros as meias para os bebés, as casas de madeira, os camiões de madeira... tudo.

Seguem as minhas sugestões de hoje. As de amanhã são de livros.


Clicar nas imagens para ver os descontos fantásticos e os detalhes. Alguns preços ainda não estão com desconto e é preciso ler as condições para saber como obter os descontos.


Sex | 24.11.17

Quando somos pessoas, mesmo depois de sermos mães

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Ontem foi a primeira vez que caminhei, sozinha, à noite, a ouvir música com headphones até casa, e a única coisa que existia na minha cabeça era isso: eu, a caminhar sozinha e a ouvir música numa cidade.

Não me acontecia há anos!
Provavelmente desde que fui mãe, ou mesmo antes, não sei dizer.

Acho que muitas mulheres sentem o mesmo (mesmo as que não têm filhos). É muito difícil ter a nossa mente ocupada com uma única coisa, mesmo que seja uma coisa muito boa e relaxante, como é caminhar e ouvir música. Normalmente estamos a pensar nos nossos filhos, nas inúmeras coisas que temos para fazer, nos nossos filhos, no trabalho, nos nossos filhos, no almoço que combinámos para dali a duas semanas e do qual não planeámos nada, nos nossos filhos, na roupa que deve estar toda molhada no estendal porque choveu a tarde toda, nos nossos filhos, e por aí fora.

Ontem era só eu, Carla, a de sempre, a caminhar da forma do costume, nem mais depressa nem mais devagar e a fazer uma das coisas que mais gosta: ouvir música.

Na verdade tinha acabado de sair de uma sessão de acupunctura, a segunda que fiz, e a mistura de descontração com mente alerta e focada com que estava souberam-me mesmo muito bem durante aquela caminhada de meia hora.

Nem sequer olhei para trás, gesto que costumo repetir sempre que caminho à noite de headphones. Estava completamente presente e a usufruir daquele momento.

Até agora, posso dizer que a acupunctura tem sido a única “terapia” que me coloca neste “estado arrumado”. Mais tarde, quando tiver feito mais sessões falarei disso com maior conhecimento de causa.

À medida que me ia aproximando de casa e a minha família voltou à minha mente, a felicidade que fui sentindo foi diferente dos outros dias: foi mais pura, menos cansada e com muito mais para dar. Por acaso, quando cheguei, as miúdas já estavam a dormir.

O resto da noite foi a tratar de coisas, a cozinhar a preparar tudo para o dia seguinte mas, ainda assim, foi em tudo diferente dos dias habituais. Optei por deixar algumas coisas para o dia seguinte (coisa antes impensável para mim) e o que fiz foi com toda a minha atenção.

E, deste dia, guardo aqueles passos tão bons, que dei com duas coisas apenas na mente: a música e a sensação boa de caminhar pela cidade.

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