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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 07.09.17

Vestidos que podiam habitar o roupeiro da Purpurina #1

 

 

vestido 1.jpg

 

Coloquei Purpurina no título só porque sim, porque me pareceu... bonito, brilhante, glamoroso. Eu sei lá!

O facto bem real é que sou uma rapariga simples, sem grande paciência para se arranjar muito mas que, bem no fundo, gosta muito de "coisas de mulheres".

Eu gosto de roupa e de sapatos, gosto de unhas e lábios vermelhos, gosto de malas (pronto, mais mochilas) e gosto, sobretudo, de tudo o que tenha purpurinas e seja brilhante. Gosto mesmo. E nisto sou como os peixes: gosto de ver coisas brilhantes. Era capaz de ficar longos minutos só a observar uma mala cheia de purpurinas ou uma gargantilha cheia de brilhantes.

O que se passa é que gosto ainda mais de outras coisas como viagens, livros, cinema, conversas e, claro... música.

Mas gosto muito de coisinhas como vestidos. E, tendo muita paciência para isso (que é como quem diz, se tivesse uma daquelas damas de companhia que nos vestem e nos penteiam e maquilham, como no tempo das rainhas) tinha muito prazer em andar toda bonitinha e arranjada.

Sendo que a minha realidade não é essa, arranjo-me só de vez em quando.

E nesses raros momentos em que a loucura me atinge gosto de usar vestidos que considero especialmente bonitos. E para os considerar especialmente bonitos têm que tem qualquer coisa de especial ou diferente (o corte, uma assimetria, uma rendinha ou qualquer outro detalhe peculiar), um "je ne sais quoi" que o faz destacar-se de todos os outros.

Como estes aqui abaixo.

E aqui inicio já uma rúbrica nova: "Vestidos que podiam habitar o roupeiro da Purpurina", onde vou colocando vestidos giros que vou encontrando por aí.

 

Digam lá se estes vestidos não são maravilhosos?

(Clicar nas imagens para ver preços e tamanhos disponíveis.)

Qui | 07.09.17

Felicidade dos filhos: o que podemos fazer?

Felicidade dos filhos

 

As escolhas dos pais têm relevância na felicidade dos filhos?

 

Se pudéssemos escolher a personalidade dos nossos filhos certamente que, entre todas as características que poderíamos desejar para eles, estariam a calma, serenidade, a capacidade de relativizar e agir com moderação e inteligência emocional.

 

 

Creio que todos concordamos que uma pessoa calma, ponderada e otimista tem mais hipóteses de ser feliz e bem sucedida do que uma pessoa que possua características inversas a estas.

 

 

Os nossos filhos têm uma personalidade própria que será pouco (ou nada) alterável ao longo da vida. No entanto, há qualquer coisa que podemos fazer por eles no sentido de lhes mostrar uma forma positiva e eficiente de reagir à vida e aos acontecimentos que não podemos controlar.

 

 

Nós podemos dar-lhes o exemplo. Está nas nossas mãos ser aquilo que queremos que eles sejam no futuro. Se queremos contribuir para a felicidade dos filhos, temos que fazer por ser pessoas felizes.

 

Com certeza já deram por vós a repetir atitudes que costumavam ver nos vossos pais. Atitudes boas e outras menos interessantes. Na verdade, até nas coisas que mais criticamos nos nossos pais, somos, muitas vezes, parecidos com eles. Isso é normal e seria pouco provável que não acontecesse.

 

 

Nós aprendemos tudo por imitação. Em crianças, absorvemos tudo o que vemos e, mais tarde, vamos repetir de forma instintiva esses comportamentos.

 

Claro que uma pessoa naturalmente calma e ponderada dificilmente perderá as estribeiras perante qualquer situação mais complexa.

 

Já uma pessoa impulsiva, que tenha sido criada num ambiente de stress e gritos, provavelmente será uma pessoa que reage a imprevistos de uma forma mais nervosa e zangada.

 

Ou não.

 

Podemos escolher controlar-nos. 

Podemos escolher modificar o nosso comportamento. 

 

Podemos escolher, de forma consciente, dar um bom exemplo aos nossos filhos.

 

Ainda no outro dia a Lara me disse que eu estava sempre zangada. Fiquei a pensar nisso e percebi que era verdade. Não que estivesse zangada mas, depois de passar mais de duas semanas com as duas miúdas, com a Maria numa fase muito desafiante, e com o cansaço e o stress de não conseguir fazer tudo o que gostaria, acabo por andar mais impaciente, por falar mais alto, por andar de cara fechada mais vezes.

 

Eu não quero que a minha filha me veja como uma pessoa que está zangada a toda a hora. Eu não quero, sobretudo, que as minhas filhas sejam pessoas zangadas e mal dispostas.

 

 

É por isso que não posso deixar que as minhas emoções se descontrolem sem eu dar por isso.

 

É muito importante estarmos verdadeiramente conscientes do que se passa na nossa cabeça e na cabeça dos nossos filhos. Não o conseguimos fazer sempre mas é importante faze-lo sempre que possível.

 

Se dou por mim a sentir-me zangada tenho que controlar-me e parar para pensar na melhor solução para o problema sem que, para isso, tenha que me apoquentar muito.

 

Fazer isso beneficia-me a mim e à minha saúde mais do que a qualquer outra pessoa. No entanto, foi depois de ser mãe que comecei mesmo a praticar isto. Foi depois de ser mãe que fiz um esforço maior e mais consciente para me tornar uma pessoa melhor e mais feliz.

 

Com este processo aprendi que pensar em mim e tratar de mim é essencial para ter condições de ser uma mãe melhor. E se formos mães melhores, contribuiremos mais para a felicidade dos nossos filhos.

 

É um desafio diário e constante mas é, sem dúvida, o mais compensador dos desafios.