Sou uma pessoa com alguns problemas de tempo, que é como quem diz: com falta dele. Era rapariga para dar bom uso a mais uma dúzia de horas no meu dia.
Também não sou uma pessoa extremamente organizada ou focada. Começo a fazer uma coisa para logo surgirem na minha cabeça na minha cabeça dezenas de outras coisas que preciso de fazer e, invariavelmente, largar a que estava a fazer a meio e começar a fazer mais duas ou três coisas.
Agora que tenho duas filhas pequenas, a minha desorganização começa a ser cada vez menos pertinente pelo que, tenho que começar a usar os dois neurónios que me restam depois de meses de privação de sono, e começar a organizar-me melhor.
Uma das coisas que quero começar a fazer é deixar todas as roupas que vou vestir durante a semana preparadas com antecedência. As minhas e as da minha filha mais velha (a Maria anda sempre de pijama em casa que é bebé e não se importa).
De modo que pensei em arranjar um cabide para ter na parede do quarto com as roupas de 5 dias penduradas.
O que vos parece? Acham que o quarto vai parecer a feira da ladra?
Até deixava as roupas no roupeiro mas a Maria é tão sensível ao barulho que acorda se abrirmos a porta do roupeiro e, sinceramente, acho muito mais prático ter a roupa ali, à mão. É só agarrar e vestir, sem pensar muito no assunto.
Gosto muito deste aqui em baixo que posso comprar online e tê-lo em casa em poucos dias. Existem outros igualmente giros mas este é perfeito porque dá exatamente para colocar a roupa de 5 dias.
Acho que vou mesmo apostar nisso. Quando o homem chegar a casa já lhe pergunto o que é que ele acha. Só espero que não se mande ao ar. Às vezes, quando lhe digo que tive uma ideia fantástica, tenho a sensação que ele estremece ligeiramente. Vamos ver.
Para ver preço, mais informações e outros cabides, clicar na imagem.
Na verdade já não é o meu gatinho, é o gatinho do Bernardo, um colega do meu namorado.
Custa-me pensar que o Acácio é o gato de outra pessoa, ele vai ser sempre o meu gato. Ainda o oiço miar pela casa, ainda olho para o sítio onde ele tinha a comida e a água para ver se precisa de reposição.
Não o fui ver, mesmo sabendo que podia ir. Quis ir vê-lo e depois desisti.
Se ele viesse ter comigo, a pedir festinhas como fazia sempre, ou se eu o chamasse e ele viesse a correr, como fazia sempre, não ia conseguir vir embora sem ele. E ia ficar uma semana a chorar... Por isso decidi não ir vê-lo.
Todos os dias tenho notícias dele e, às vezes, fotos.
O meu namorado trabalha com o rapaz que ficou com ele e, não raramente, envio-lhe uma lista de questões para ele colocar ao Bernardo: Se ele come, onde come, se dorme bem, onde dorme, se deixa que lhe façam festinhas, se pede festinhas, se mia, se foge, se se esconde, como se dá com o outro gato, se faz chichi, e cocó, se o outro gato se dá com ele, se parece assustado, se parece descontraído, se passa muito tempo sozinho em casa...
A foto de cima foi tirada um dia depois do Acácio ter ido para a casa nova. Estava dentro de um móvel de arrumação, encontrou um esconderijo. Também já se enfiou num roupeiro, como fazia cá em casa. :)
Na foto parece estar ainda nervoso mas creio que já está muito melhor. Passaram alguns dias e ele já come bem, dorme bem e já se aproxima do Bernardo e do seu colega de casa. Também já mia bastante, o que é um sinal de "à vontade" (quando está assustado fica muito caladinho num canto).
Ainda me custa muito não o ter aqui, por mim e pelas miúdas que gostavam muito dele (a Maria seguia-o para todo o lado com o olhar) mas sei que foi o melhor para nós e para ele também.
Já posso ter as portas de casa todas abertas.
Já não ando sempre a impedir o Acácio de entrar nos quartos, ou de subir para o sofá, ou de entrar no parque da Maria.
Já não preciso de obrigar a Lara a lavar as mãos de cada vez que toca no gato e quer tocar na Maria logo depois. Como é que poderia impedir uma criança de 2 anos de tocar no gato ou na irmã?
Já consigo andar pela casa menos ansiosa de cada vez que via um pelo em cima da Maria (embora ainda encontre um ou outro de vez em quando).
Custava-me imenso ter que impedir o Acácio de andar "à vontade". Ele sempre andou onde quis, sempre dormiu connosco e sempre vimos filmes e séries com ele enroscado no nosso colo. E, de repente, ele mal podia circular no mesmo espaço que nós. Não era justo.
Sei que foi o melhor, sei que ele está bem e sei que será muito mais feliz do que estava a ser nestes dias connosco.
Mas custa-me muito ainda. Mais do que posso descrever.
A Lara chegou ontem a casa da creche com um presente do dia dos namorados: uma espetada com gomas em forma de coração. Coisa mais fofinha! Presente de um menino com quem costuma brincar e de que ela fala bastante lá em casa.
A minha filha não tem ainda 3 anos e já apareceu com um presente no Dia dos Namorados.
Mas como é que isto aconteceu?
Como é que ela ficou tão crescida se ainda ontem nasceu?
Pensei durante uns segundos se lhe ia chamar dieta ou não mas, de acordo com o dicionário, dieta significa regime alimentar, que pode estar associado ou não a um segmento de tempo (como no caso de dietas para emagrecer ou para engordar).
No meu caso, sempre que me referir à dieta, refiro-me às minhas escolhas alimentares.
Posto isto, resolvi fazer uma reflexão sobre as coisas que estão a correr bem e as que estão a correr menos bem na minha dieta.
Vamos dividir isto em factos de que me orgulho e factos de que me envergonho.
2 Factos de que me orgulho
Quase não como carne vermelha.
O meu objetivo era comer carne vermelha apenas uma vez por mês mas, neste momento, nem isso como. Simplesmente não tenho vontade. Só de pensar nisso fico meio mal disposta.
A pouca carne vermelha que como é em pizzas ou em croissants mistos que como muito de vez em quando.
Apesar de adorar, tenho resistido a pipocas.
Confesso que custa-me um pouco não comer pipocas. Sempre adorei aquelas pipocas de cinema, quentinhas e estaladiças, amarelas de tanto açúcar. Era capaz de comer um balde de tamanho familiar sozinha. A certa altura apareceram uns baldes no supermercado Continente, a 2 euros, que também eram muito boas. Fartei-me de comprar para comer em casa enquanto via filmes e séries.
Mas tenho resistido, de verdade. Não como mesmo há meses. De vez em quando lá deito a mão a um pacote no supermercado mas quando vejo as quantidades obscenas de açúcar (quase 50%) desisto logo.
2 Factos de que me envergonho
Tenho comido bem mais do que um ou dois doces por semana.
Não é que os procure mas, se aparecem em casa ou no trabalho, não resisto. E aparecem muitas vezes: há sempre alguém que leva um bolinho, alguém que faz anos, um almocinho fora com as amigas... enfim, motivos para perniciar não faltam.
Aqui falta-me muita força de vontade.
Tive uns episódios de compulsividade a comer.
Pensava que já me tinha livrado disto mas não. Não tem acontecido muito mas, no mês passado, aconteceu umas duas vezes. Acontece sempre que estou mais cansada ou mais ansiosa. Começo a comer doces desenfreadamente e, já quando estou satisfeita e sem vontade de comer mais, arranjo mais um doce qualquer para comer como se estivesse cheia de fome. No outro dia, depois de ter comido um gelado e um pão de alho, fui a um café tentar comprar um doce. O objetivo era uma malassada mas como não havia, comprei um gelado de framboesa e chocolate branco (um dos poucos que havia e do qual não gostava especialmente) e comi aquilo tudo apesar de não me estar a saber nada bem.
Bom... para tentar resolver esta e outras questões retomei o yoga diário. Na verdade são só uns alongamentos ao acordar mas sempre é melhor que nada e já vejo resultados nos níveis de ansiedade.
Em que - depois de mais de uma hora de tentativas frustradas - consegues finalmente adormecer a tua filha bebé, e um parvalhão qualquer começa a apitar o carro ininterruptamente durante 2 minutos.
Entrei numa loja e comecei a olhar para elas com muita atenção. E, quanto mais tule e brilhos tinham, mais me atraíam.
Comprei duas: uma preta (como não podia deixar de ser) e uma prateada, maravilhosa.
E com o que é que vou usar as saias? Como é evidente com camisolas simples, de algodão ou malha, e com ténis. :D
Acho que as saias midi são as minhas novas “calças de ganga” com a vantagem de poderem levar com uma margem de 5 quilos a mais ou a menos sem se notar absolutamente nada. É só vantagens.
Agora ando à procura de uns ténis brancos – sim, brancos - ou prateados para usar com as saias.
Os primeiros e os últimos até têm uns preços bastante simpáticos mas gosto mesmo é dos do meio.
Milagre no Rio Hudson, em português, é o filme que conta a história do piloto que aterrou um avião com 155 pessoas no rio Hudson. Todas as pessoas sobreviveram.
É mais um filme sobre um herói americano. Ok, é verdade. Mas, queiramos ou não, gostamos deste.
Queiramos ou não, e nisto tenho que dar muito o braço a torcer, vemos retratado neste filme o melhor da América.
Em menos de 30 minutos, um conjunto de esforços humanos fez com que fosse possível salvar todas as 155 vidas que estavam no avião que aterrou no rio Hudson. Isto não é pouca coisa. Ninguém poderá, nunca, transformar isto em pouca coisa.
Apesar de ter ouvido falar muito bem do filme, achei que fosse mais um filme sobre um acidente aéreo, mais ou menos parecido com todos os outros que existem por aí.
Mas não. É muito mais do que isso. É um filme sobre algo extraordinário começado por um homem muito competente e talentoso, que contou com uma mistura de sorte com boa vontade de muitas pessoas. É um filme sobre coisas boas, muito boas.
O filme surpreendeu-me muito pela forma pouco típica como a história foi contada. A história e o conflito, começam quando tudo deveria ter terminado. E, é a partir das dúvidas e do conflito entre um homem brilhante e a companhia aérea, que um ato heróico é contado.
Recomendo muito este filme. Está muito bem escrito e realizado e, a interpretação de Tom Hanks está magnífica, totalmente irrepreensível.
No sábado choveu imenso e optámos por ficar por casa.
Aproveitei para ir buscar à arrecadação brinquedos que tinha guardado e que, agora, eram uma novidade, como uma malinha com imagens de bonecas e roupas magnéticas para colar nas imagens.
Desde que a Lara era muito pequenina que ganhei o hábito de deixar "à vista" apenas uma parte dos brinquedos. De tempos a tempos troco os brinquedos ou apareço com alguma coisa "nova" e arrumo alguns dos que ela ignora mais.
Assim, as miúdas não se aborrecem tão facilmente e também não tenho a casa tão desarrumada.
Apesar de ter duas filhas pequenas, tentamos não ter a casa cheia de brinquedos desarrumados. Isso faz-me muita confusão mental porque a casa é muito pequena e, se estiver cheia de brinquedos, não nos podemos mexer.
Ignorem a cama desarrumada se fazem favor. ;)
No domingo estávamos convencidos que ia fazer bom tempo e organizámo-nos para sair.
Quando chegámos à porta da rua eis que estava a chover imenso.
Nota mental: não confiar no windguru, nunca mais!
Já que nos tinhamos preparado para passear, fomos na mesma. tentámos perceber onde poderia estar o tempo melhor e acabámos por ir para até à Ribeira Grande. Lanchámos, conversámos e passeámos um bocadinho na zona das Caldeiras da Ribeira Grande.
Cerveja artesanal de Coimbra para ele.
Cappuccino com um "sorriso estranho" para mim. :D
Quando chegámos a casa, ao fim da tarde, a Lara foi direto para a cama, tal como o pai, e eu e a Maria ficámos na sala a fazer tempo até ela jantar e a admirar os meus divertidos chinelos. :P
Porque, efetivamente, tem uma luz vermelha (vá rosa muito forte) no canto do quarto, no único candeeiro de mesa de cabeceira que temos e que utilizamos sempre que precisamos de luz e não queremos acordar a Maria.
A história é a seguinte:
Quando mudámos de casa, comprámos grande parte dos móveis, candeeiros e essas coisas no Ikea e mandámos vir para os Açores num transitário. Como o orçamento era curtinho, muitas das coisas que comprámos (nomeadamente candeeiros) foram das mais baratas que era possível. Calha o Ikea ter coisinhas tão baratas quanto giras e, para as mesinhas de cabeceira, comprámos dois candeeiros de papel, tipo candeeiros chineses, estão a ver?
Eram candeeiros muito giros e davam um ar tranquilo e muito acolhedor ao quarto. Adorava-os.
O problema é que só duraram 2 anos. Um deles rasgou-se durante as limpezas e outro rendeu-se à humidade do quarto e ficou cheio de bolor. Deixou de ser branco sujo e passou a ser apenas sujo e sem qualquer resquício de branco.
Deitámo-los fora e ficámos sem candeeiro, até que me lembrei de um candeeiro de plástico cor de rosa que tinha comprado para o quarto das crianças e por algum motivo, tinha desistido da ideia.
Bom... não vamos ficar com ele no nosso quarto - apesar do ambiente sugestivo que proporciona - e procuramos alternativas.
Já percebemos que queremos que os candeeiros durem alguns anitos por isso já não vamos comprar os candeeiros mais baratos que encontrarmos e, já que vamos gastar mais dinheiro, queremos umas coisinhas bonitas.
No início pensei em algo muito simples e básico mas, depois, comecei a ver alguns candeeiros e acho que vou querer algo diferente, só não sei bem o quê. A única condição é serem clarinhos.
O que acham destes abaixo?
Gosto muito de todos mas alguns não serão muito práticos para limpar e isso deixa-me reticente...
Os preços vão desde 20 ou 30 euros até ao meu preferido que é o mais caro (mais de 100 euros).
Algo me diz que tenho muita pesquisa pela frente...
Para ver os preços e detalhes dos candeeiros clicar sobre a imagem.
