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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 11.10.16

Aprender a ser mãe

Não é coisa que se faça nos livros. Eu sei.Mesmo assim não resisto a devorar uma série de livros, blogues e sites sobre parentalidade.Já tenho uma ideia muito clara de como devo lidar com criança nas mais variadas situações mas falta-me perceber exatamente o que lhes passa pela cabeça (ahahahah como se isso fosse possível).Desde pequena que tenho uma espécie de bug mental que me faz precisar de entender como funcionam as coisas para melhor lidar com elas. Acho que é por isso que não sou boa a matemática. Na escola não adiantava tentarem fazer-me decorar fórmulas sem me explicarem como se tinha chegado a elas. Interessa-me mais o processo de pensamento matemático que levou à criação das fórmulas do que o seu uso prático. Para resolver problemas, precisava de uma extensa aula de teoria matemática primeiro.Bem... escolhi humanidades por algum motivo.De modo que preciso mesmo de tentar perceber o que se passa na cabeça das minhas filhas para melhor lidar com elas. Claro que, se nunca perceber, vou dar-lhes sempre todo o meu amor e dedicação na mesma. Mas perceber o que se passa podia ajudar-me, e muito a reagir, melhor às problemáticas que vão surgindo.E, de acordo com a filosofia budista, a ignorância é a pior coisa que há por aí.De modo que, depois de devorar todos os livros do Mário Cordeiro - sim, mesmo os calhamaços que são o "O Livro do bebé" e "O Livro da Criança" -, vou ler o livro abaixo, escrito por uma psicóloga e mãe.O livro pretende ajudar a perceber o que se passa na cabeça dos miúdos, desde pequeninos até à fase da adolescência. Parece-me excelente!Já o tenho em casa. :)(Para mais informações é só clicar na imagem.)

Ter | 11.10.16

Uma das coisas que mais me lixa a dieta

cestinha-de-pao

É o pão.

Adoro pão.Acho que posso afirmar que sou viciada em pão: de trigo, de centeio, de milho... Não interessa, papo tudo.O meu "prato preferido" é pão com queijo, desde que seja um bom queijo, embora goste muito com manteiga (quando o pão é mesmo muito bom).Adoro pão alentejano, caseiro, croissants, brioches, de canela, de banana, com passas, de espinafres e todo o tipo que se possa imaginar.O meu preferido é o pão indiano, achatado como uma panqueca, cheio de especiarias e delicioso. Há uns dez anos, era possível comprá-lo no supermercado do El Corte Inglés. Agora não sei.Tenho excelentes memórias que envolvem este alimento o que pode, de certa forma, justificar esta minha adição.Quando vivia em Alpiarça, a minha vizinha do lado (que já vendeu a casa e vive agora num lar) fazia de vez em quando um pão caseiro delicioso e dava sempre um aos vizinhos. Ela tinha mesmo um forno de padeiro em casa e o pão era uma delícia. Ainda consigo sentir o cheiro e o calor daquele pãozinho. Estão a ver um pão quentinho, ainda a fumegar, comido aos pedaços com manteiga? Tão bom!!!!!! É isso.Depois lembro-me também do de Ansião, a terra dos meus avós maternos. Em Portugal, aquele foi o melhor que comi. Era grande e redondo e cortava-se às fatias. O miolo era denso e gostoso (devia ter poucas calorias devia) e mais uma vez ficava maravilhoso com manteiga. Os meus avós criavam cabras e tinhas queijos de cabra muito bons (que também adoro) mas o pão era mesmo gostoso com manteiga. Estão a ver o que quero dizer não estão?Aqui nos Açores, existe uma padaria, nas Capelas, que faz um semelhante que também é muito bom, mas não é a mesma coisa. Já vivi nas Capelas, bem perto dessa padaria em Santo António e, quando voltei para Ponta Delgada, fiquei feliz por me afastar dali onde haveria de desgraçar completamente a dieta.Hoje em dia o que encontro nos supermercados já não é como os pães da minha infância. Não é tão reconfortante e tão delicioso mas, mesmo assim, não paro de comer.Comparando com o que comia quando era pequena, o do hoje parece uma casca seca, sem sabor, sem consistência e muito pouco apetitoso. O que como normalmente é pão de mistura (que sempre é mais denso), ou cacetinhos integrais ou pão de forma com sementes, daquele escurinho do hipermercado continente.Mesmo não comendo diariamente um pãozinho tão maravilhoso, ainda como muito. Às vezes faço refeições de pão com queijo e leite (ao jantar principalmente) o que é péssimo para a dieta e para os níveis de glicose no sangue. O pão faz-me subir a glicose tanto ou mais que o açúcar. É por isso que, de acordo com a minha dieta, não devo comer mais que 50g de pão de cada vez e, de preferência apenas de manhã.Estou firme na minha resolução de comer menos deste alimento farinhento mas que é difícil é. E muito.