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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 01.05.16

Dia da mãe - Sobre o amor

Não sou muito apologista de dias disto e dias daquilo.Naquilo que é importante, todos os dias são relevantes: todos os dias são do pai, da mãe, das crianças, dos namorados, da alimentação, da saúde, etc.

 

Mas, ontem, quando a minha filha chegou a casa com um saquinho com o presente de dia da mãe que fez na creche, não consegui deixar de ficar emocionada. Não propriamente pelo seu talento para artes plásticas, embora a almofadinha com as suas mãos pintadas estivesse verdadeiramente fofa, mas por estar a receber, pela primeira vez (apesar de ter sido o meu segundo dia da mãe) uma coisa feita na escola por eu ser a mãe dela. É um sentimento esquisito talvez, mas senti uma espécie de confirmação de que sou realmente mãe de alguém, uma consciência renovada de ser mãe daquela pessoa, única e especial, um ser humano peculiar, com personalidade própria e uma graça que não é herdada de ninguém.

 

Se não puder ser uma mãe extraordinária, se não conseguir ensinar tudo o que gostaria, se me faltar a paciência demasiadas vezes espero, pelo menos, conseguir que as minhas filhas saibam o quanto gosto delas, o quanto são o melhor da minha vida.

 

Quando vi a almofadinha que a Lara me ofereceu e li o cartão com palavras que alguém inventou, iguais para todas as mães da creche, abracei-a tanto e dei-lhe tantos beijos como se tivesse recebido o maior tesouro do mundo. E era assim que sentia. Não pela coisa em si, mas pela confirmação de ser mãe dela, algo a que ainda não me habituei completamente. Algo que ainda estranho muitas vezes.

 

Apesar da estranheza, todos os dias tento aprender a ser mãe: tento ensinar qualquer coisa à minha filha: a partilhar, a não maltratar os animais, a não estragar comida, a não bater em ninguém, a ser arrumadinha, a usar o bacio, a comer sem se sujar... Tento ensinar-lhe coisas que eu não faço bem. Ok, já não preciso de usar o bacio mas nem sempre como sem me sujar e nem sempre sou extremamente arrumada. Mas nunca estou completamente segura de estar a fazer as coisas como deve de ser, ou de estar a ser o melhor exemplo para ela.

 

Se tenho dúvidas na maior parte das coisas, não tenho numa. Da importância de lhe dizer e demonstrar o meu amor. É a única coisa que não consigo desleixar (pronto, isto e a alimentação dela quase isenta de doces). Todos os dias digo à Lara o quanto gosto dela, todos os dias lhe dou muitos beijos e abraços. Mesmo quando a repreendo com uma cara séria e lhe digo que estou aborrecida com o seu comportamento, digo-lhe sempre que gosto muito dela e vou gostar sempre muito dela, independentemente de qualquer coisa.

 

No meu tempo de criança não se usava dizer aos filhos que se gostava muito deles. Claro que se demonstrava por atos, claro que sabíamos que os nossos pais nos amavam, mas não era costume dizer-se.

 

Mais tarde, quando temos os nossos filhos, temos uma consciência muito maior do amor dos nossos próprios pais por nós. As mães ainda são aquelas pessoas que, quando temos um filho, nos perguntam primeiro como estamos nós. A minha faz isso e eu sinto-me muito grata por poder sentir-me filha, apesar de também ser mãe. Mas agora usa-se demonstrar o amor e eu aproveito isso ao máximo.

 

Se não conseguir fazer mais nada de jeito quero, pelo menos, que as minhas filhas saibam o quanto são amadas.

 

Dia da Mae 22 Oferta da Lara feita na creche. Amorosa!

Dom | 01.05.16

Consultas de nutrição na gravidez

Healthy Pregnancy

 

Fui à consulta de nutrição do terceiro trimestre de gravidez e vim de lá bastante satisfeita e com apenas duas recomendações: caminhar cerca de 30 minutos por dia e comer mais proteína.

 

Já tinha falado sobre a minha dieta para o segundo trimestre, mas gostava de explicar como tem sido importante ser seguida por uma nutricionista na gravidez.

 

Nesta gravidez fiz algumas consultas de enfermagem no centro de saúde e as enfermeiras, por ter tido diabetes gestacional anteriormente e por ser prediabética, reencaminharam-me para as consultas de nutrição.

 

Foi excelente! A melhor coisa que fiz.

 

A nutricionista é extremamente atenciosa e profissional e tem-me ajudado bastante a estabelecer um plano alimentar adequado a cada fase da gravidez e de acordo com os meus hábitos e preferências alimentares.Tenho aproveitado também para esclarecer diversas dúvidas que tenho sobre os alimentos.

 

Fiquei a saber qual a quantidade de pão que devo comer a cada lanche para não ficar com a glicemia muito elevada (o meu principal problema é o pão) e o que devo misturar com cada alimento para o tornar ainda mais nutritivo e eficiente.

 

De modo que, nesta consulta, verificámos que estava com um aumento de peso adequado (neste momento tenho 60 kg) e que poucas alterações precisava de fazer à dieta. Tenho que comer cerca de 100 g de carne branca ou peixe ao jantar, coisa que não costumava fazer. Normalmente era só sopa e fruta. Antes de dormir convém comer um iogurte e nozes ou outro fruto seco ou umas pequenas papas de aveia.

 

O que não tenho feito de todo, e é muito aconselhável, é algum exercício físico.

 

Tenho-me descuidado completamente nisto. E tenho-me ressentido. Qualquer pequena caminhada que faça cansa-me. Estou a andar mais devagar e a sentir mais falta de ar quando caminho. Parece que isso se deve ao facto de ter parado completamente de caminhar.

 

O meu objetivo, a partir de agora, é caminhar cerca de 30 minutos todos os dias. Vou tentar fazê-lo depois de almoço, sozinha, ou ao fim da tarde com companhia.Tentarei colocar fotos no Instagram assim como prova ahahah.